BELIEVE TOUR. Capítulo 3 - Jorge, the handsome!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 3 - Jorge, the handsome!

- Jorge!
- PUTA QUE PARIU! - Fiquei incrédula, desculpem-me a palavra de baixo calão.
- Tudo graças à quem? A mim baby. Pode comemorar porque você vai ficar seminua com aquele garanhão.
- Eu estou in-cré-du-la. 
- Pare de babar, vai molhar o meu chão. 
Se ao menos eu pudesse descrever perfeitamente cada detalhe de Jorge, cada um de vocês, meus leitores, estariam agitados da forma como estou ou até mesmo pior. Imaginem que irão fazer um ensaio (sendo pega de surpresa), com o Ashton Kutcher. É, quase isso. É uma sensação surpreendente. 
Após tirar as minhas roupas, deixando-me ser trajada apenas por um roupão, assim que subi o elevador acompanhada por Rafaella, encontro Jorge no local onde irá ocorrer o ensaio. Lá estava ele, lindo, maravilhoso, perfeito, Deus grego, foco novamente Hágata, de roupão também, tomando um café ou qualquer coisa que seja dentro da caneca. Penso em me aproximar para cumprimentá-lo, mas ele o faz.
- Olá Hágata. - Ele sorri com aquele famoso sorriso arranca-calcinha.
- Olá Jorge. - Sorrio de volta para ele
- Qual a boa?
Um cara super gato está prestes a posar com você, seminua, para um ensaio fotográfico e tudo o que ele diz é "qual a boa?". O que "qual a boa?" significa? O que responder para tal pergunta? Afinal, qual é a boa de que?  Faço aquela cara de quem está por dentro do assunto ou de quem entendera, sorrio forçado ao mesmo tempo em que tento formular uma resposta para o "qual a boa?" de Jorge. 
- Não sei, me diz você. - Ouch, essa foi boa. HA HA essa foi a minha, qual a boa.
- Encontro com um boy-magya. - Jorge abaixa o olhar, talvez sem graça, mas não tão sem graça quanto eu. 
Jorge é gay? Gay? Jorge? Jorge é gay. Oh meu Deus. Jorge é gay. Sim, o Jorge é gay. 
- Estou nervoso. - Jorge continua e eu continuo sorrindo falso sem acreditar na grande informação que acabara de cair de paraquedas na minha cabeça. - Nunca senti antes por alguém o que sinto pelo Fábio. 
- Ah. - Tento dizer algo, mas nada sai da minha boca. 
O cara que eu tanto cobiço, ou melhor, cobicei, é gay. É como se eu tivesse montado um grande castelo de areia na praia e um grande filho da puta passa correndo por cima, destruindo tudo. Todas as minhas expectativas, aquelas que eu não tinha criado antes de saber do ensaio que irá acontecer, foram por água abaixo. Meu sorriso continuo fixo em meus lábios sendo mais falso que uma nota de sete reais. 
- Não se sinta nervoso. - Digo apressada, não querendo deixar que Jorge fique constrangido pela minha falta de resposta. 
- Você está estranha. - Ele comenta sem graça, deixei transparecer tanto assim a minha decepção? 
- O-oh. Claro que não. Eu? Estranha? 
- Ah meu Deus, você é preconceituosa? - Há confusão e receio na voz dele. 
- Jamais! - Afirmo firmemente, é claro que não sou preconceituosa, toda forma de amor é válida. Mas cara, eu paquerava tanto ele. - É que... - Digo ou não digo? - Eu...
- Ah não... - Jorge ri, mas em questão de segundos se contém. - Você estava interessada em mim? - Ele tenta conter o riso novamente e eu também, afinal que situação constrangedora e engraçada ao mesmo tempo. Lanço-lhe um olhar de culpa com um dos típicos sorrisos amarelos. Jorge ri. - Você não é a primeira. - E por fim rimos. 
Rafaella se aproxima de nós e no fundo do meu consciente agradeço-a. Estou feliz que Jorge tenha pedido a mim um conselho, de forma indireta, sobre estar nervoso com o paquera e com o encontro dele, mas estou um pouco frustrada por ter perdido um paquera tão lindo. Que o crush dele não desperdice e nem jogue fora esse homem incrível. 
Por fim o ensaio fora totalmente o oposto do que eu imaginava, nunca me senti tão a vontade com um parceiro da forma como me senti com Jorge e acredito que as fotos ficaram excelentes. Foram posições boas e sensuais, mal posso esperar para conferir este ensaio. Acredito também que pude conhecer e ficar mais próxima de Jorge, um bom homem e também muito engraçado, gostei bastante dele. 
Já na frente da casa de Layla, onde ela me aguardava desde que adentrei o condomínio, a mesma começava fazendo suas reclamações sobre o meu atraso enquanto eu manobrava o carro para voltar ao caminho de volta a portaria. 
- Demorou demais. 
- Moramos em um cidade grande, se não me engano a capital do nosso estado. - Sorrio debochada para ela. - Mas tenho uma boa desculpa, você não vai acreditar. 
- Lá vem. 
- Lembra do Jorge? - E passei o caminho todo até o shopping contando sobre o drama que passei minutos antes de buscá-la, com Jorge o meu crush gay. 

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