BELIEVE TOUR. Capitulo 59 - 14 de Janeiro de 2016.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 59 - 14 de Janeiro de 2016


As horas iam se passando e os convidados iam se despedindo de mim, um pouco cansada decidi me despedir dos que ainda restavam e inclusive da minha família que estava posta a mesa da sala de jantar conversando, avisei meu avô de que subiria para tomar banho.
Quando adentro meu quarto fico o contemplando, estava arrumado e perfumado. Meu canto predileto de descanso, o único lugar no mundo que eu me sinto protegida de todos os problemas, meu pequeno mundo. Encosto a porta e vou em direção a minha cama, me sentando na mesma de frente a um móvel espelhado que continha meus objetos pessoais como porta retratos, livros, anotações, tudo organizado. Vejo então algo que antes eu não tinha no meu quarto pendurado na parede, um painel metálico rosa com imãs animados e fotos no mesmo. Levanto-me indo observar o novo item e observando no mesmo fotos de Angelina e meu sorriso fica de orelha a orelha. Havia também dois desenhos feitos por ela contendo eu e Justin de mãos dadas com ela.
Algo me intrigou de repente me fazendo sentar com urgência na minha cadeira ligando meu laptop. Por um segundo pensei que ele não fosse ligar, talvez estivesse há muito tempo sem ser usado, ou talvez alguém possa ter usado. Eu poderia ter pegado meu celular caso eu tivesse um ou soubesse onde colocaram o meu “antigo” celular. Assim que o mesmo liga olho diretamente na data e fico espantada, dia 14/01/2016 – quarta-feira. Meu Deus do céu isso é algo um pouco assustador, eu estava em 2013 ainda ontem. Eu sei que dois anos se passaram desde o meu acidente, mas ainda assim é assustador olhar a data marcando que estamos no mês de Janeiro de 2016. Começa a surgir perguntas e mais perguntas na minha cabeça, qual o dia do meu acidente? Qual dia Angelina nasceu? Abro meu navegador abrindo na página do Google e pesquiso: Acidente de Hágata Christian. Em questão de segundos o Google me fornece variados links de muitas fontes sobre o meu acidente.
Dia 10 de Dezembro de 2013 foi o dia em que tudo aconteceu, o dia em que eu descobri a minha gravidez e o dia em que eu me acidentei. Procurei o que causou o meu acidente e ninguém soube dizer o que era a não ser a entrevista que meu avô dera dizendo que havia me encontrado no final da escada, então a hipótese considerada correta fora uma queda da escada provocando fortes lesões.
Apaguei “Acidente de” da caixa de texto deixando somente meu nome, aparecendo então tudo a meu respeito e inclusive um link do Wikipédia com um perfil meu. Procurando e procurando entre todos os links que falavam sobre o acidente, encontro a matéria que citava Rafaella. Cliquei no link abrindo em um blog qualquer de notícia sendo direcionada na matéria selecionada. Lá estava a matéria contendo uma reportagem com Rafaella dizendo que não havia ficado sabendo do acidente e ao postar os áudios e vídeos na internet fizera por amor a amiga, o que a mídia diz não entender é o amor de amiga que Rafaella sente por mim, “Por que uma amiga que ama a outra faria algo tão cruel como expô-la ao mundo sobre um problema tão grave?”.  Então tudo acontecera de verdade, bem como o doutor dissera. Comecei a me recordar da conversa que tive com Dr. Gabriel sobre pacientes no coma e as capacidades destes.
- Doutor por que eu tive esse sonho? Eu juro, foi tão real. – falei desapontada e curiosa.
- A explicação eu não sei, na verdade ninguém sabe, não conseguiram realizar estudos explicando o porquê, mas foi comprovado que as pessoas em coma podem escutar e sentir. Você por exemplo nos deu muito trabalho. – ele sorriu.
- Sério? – espantei-me e ele soltou um riso.
- Você sabia que você é uma pessoa expressiva? Suas caretas são um máximo. Você é divertida! – ele tocou meu nariz rapidamente com o indicador – Você já deve ter ouvido muitas vezes a história de pessoas que voltaram da morte e passaram por um túnel de luz. Nesse estado, o cérebro ainda funciona e produz milhares de imagens e ouve os sons de seu ambiente, e sente-se quando tocado. – explicou-me e eu entendi.
...
- Entendi. Dr. Gabriel e quanto ao que fizeram para me manter por esses dois anos?
- Bom, nós tivemos um monitoramento através das maquinas, bateria de exame, e para te alimentar era através de uma espécie de cânula. Durante o coma não há tomada de consciência de fenômenos como sede, frio ou calor. A sensação existe, mas a pessoa não está consciente delas. O mesmo acontece com a dor. Muitos respondem a estímulos, como picadas no braço, embora nós médicos acreditamos que não tenham consciência da situação dolorosa. Alguns pacientes são capazes de responder a estímulos ambientas como movimentos faciais que expressam dor ou desconforto. É importante garantir que não passem por situações desconfortáveis.
- Que foda. – falei e ele riu.
- Ainda tem mais, por meio de exames é possível documentar o quanto o paciente ouve, mas não é possível dizer se as informações são processadas como se estivesse acordado. E sobre a chance de voltar, diminui com o tempo. Quanto mais tempo o paciente permanecer sem resposta, maior é a dificuldade de recuperar-se e aumenta a chance de sequelas. Depois de 12 meses, a chance é bastante pequena. Você é um milagre!
Eu devo ter ouvido alguém comentando sobre Rafaella e as notícias no quarto e criado situações parecidas na minha cabeça vivendo-as. Isso é extraordinário!
- Mamãe? – ouço uma vozinha gostosa atrás da porta do meu quarto me fazendo olhar para a mesma.
Angelina surge na porta e eu inclino um pouco a tela do laptop para baixo assim que ela começa andar em minha direção.
- Oi meu amor. – digo carinhosa e a pego fazendo-a se sentar comigo, no meu colo virada de lado em minha cadeira giratória.
- Estou com frio e soninho. – diz ela manhosa me fazendo sorrir.
- Quer dormir? – pergunto e ela afirma balançando a cabeça – Mas antes vamos tomar um banhinho quente? Eu te dou o banho. – falei e ela sorri.
- Posso dormir com você mamãe? – ela me pergunta antes de descer do meu colo para irmos ao meu banheiro.
- Mas é claro que pode meu amor. – sorrio a ela que sorri por poder dormir comigo, meu Deus eu a amo.
Levanto da cadeira, fecho o laptop e pego em sua mãozinha indo para o banheiro do meu quarto. Ao entrar no mesmo vejo que também esta limpo e perfumado. Olho para a banheira pensando em liga-la para Angelina, mas demoraria muito a encher e ela esta com sono. Observo que ao canto do banheiro há um trocador alto e cor de rosa, provavelmente já deram banho nela aqui e a trocavam ali. Pego Angelina no colo caminhando até o trocador colocando-a sentada no mesmo.
- Fica sentadinha quietinha que a mamãe vai tirar os sapatos e erguer um pouco a saia para não molhar, tudo bem?
- Sim mamãe.
Angelina educada fica como pedi me observando tirar os sapatos e erguer a saia prendendo-a na altura acima dos joelhos com dois nós de cada lado para não molhar dentro do box, quando o faço volto para minha filha pegando-a no colo e colocando-a de volta no chão tirando seus sapatinhos com cuidado enquanto ela se apoia em meus ombros por eu estar agachada, tiro seu vestidinho branco delicado e ela não se sente com vergonha de mim, até mesmo por ser uma criança, mas ela poderia se intimidar por eu nunca ter dado banho nela. Levanto-me e coloco as coisas de Angelina sobre a grande pia que tenho no banheiro.
- Vamos entrar no chuveiro? – ela afirma com a cabeça e caminha para dentro do mesmo e me junto a ela vendo que há um tapete de borracha rosa, deve ser para que ela não escorregue – Vou pegar alguma presilha para não molhar seu cabelo meu amor e uma touca.
Saio do box novamente e vou para a pia abrindo meu armário procurando por presilhas e as encontro. De repente me sinto um pouco fraca e com falta de ar, rapidamente me apoio na pia tentando não fazer movimentos bruscos para não assustar Angelina, me recupero respirando fundo e me apoiando com o corpo inclinado recuperando minhas forças. Olho para Angelina que tem o semblante um pouco assustado e sorrio a ela demonstrando estar bem.
- Não foi nada meu amor, só estou um poucochinho cansada igual a você.
- Cuidado mamãezinha. – afirmo com a cabeça sorrindo a ela – Papai trouxe minha toquinha rosa? – ela me pergunta.
- A mamãe não sabe filha. Onde geralmente vocês guardam suas coisas?
Ela aponta com a mãozinha para o armário debaixo da pia. Com cuidado vou me soltando da pia usada como apoio e abro o armário, encontrando a tal touca rosa e alguns produtos de bebe, feliz pela descoberta na hora certa os pego e volto para o box junto de Angelina.
Penso em colocar os produtos sobre o apoiador de shampoo e condicionador e o faço, recordando-me de que não lavaria o cabelo de Angelina por estar de noite e ela estar cansada, com sono. Deixo somente o sabonete do kit de produtos infantis ao meu lado no chão.
- Deixa a mamãe amarrar seu cabelo. – ela concorda virando de costas para mim, amarro seus fios dourados em um coque e coloco sua touca rosa sorrindo por vê-la animada com a situação.
Regulo a temperatura do chuveiro para água morna, ligando-o logo em seguida. Dou banho em Angelina sem demorar muito, lavo-a com seu sabonete com aroma de neném deixando-a incrivelmente cheirosa. Sem querer acabei me molhando um pouco com os respingos da água, mas não me importo. Saio do box para pegar as toalhas postas no acessório onde as coloco penduras, as empregadas deixaram tudo pronto para a minha chegada. Pego uma das toalhas, volto ao box enxugando Angelina com cuidado, embolo-a na mesma e a pego no colo saindo em direção ao closet. Pensaram em tudo todo esse tempo que não estive presente, pensaram no trocador no banheiro, os produtos infantis guardados no meu banheiro, na touca rosa da minha filha, com certeza deveria ter roupinhas dela no meu closet.
Entro no meu closet e vejo que nada mudou em relação aos meus móveis, poltronas, apoios para roupas e meu manequim também. Coloco Angelina em uma das poltronas e fico admirada com um sorriso em meus lábios por não só ver roupas de Angelina no closet, como também do Justin. Sigo a direção das roupas da minha filha abrindo gavetas abaixo de seus cabides encontrando uma gaveta de calcinhas infantis e ao lado pijamas. Fico morrendo de fofura por ver um macacão de pijama com animações e o escolho. Por fim troco Angelina e a deixo sobre a minha cama, ligo a televisão para ela.
- Espere um pouquinho aqui no quarto que agora é a vez da mamãe tomar um banho para podermos dormir e descansar. Tudo bem?
- Uhum mamãe.
Sorrio a ela deixando-a sozinha no quarto, caminho ao banheiro fechando a porta antes de me despir. Fico me observando nua em um espelho que vai do teto ao chão dentro do banheiro. Estou muito magra, estou tão branca que posso estar parecendo um fantasma, quando eu remover a maquiagem não quero nem ver a aparência do meu rosto. Eu preciso marcar uma nutricionista urgente, um personal treiner, preciso me recuperar logo, e também tenho as fisioterapias com a enfermeira que virá em casa. Caminho até o box, o fecho, ligo o chuveiro e deixo a água descer pelo meu corpo inteiro, desde os fios do meu cabelo ao dedo do pé. Lavo meu cabelo com os vidros novos de shampoo e condicionador, realmente pensaram em tudo, logo em seguida me lavo, não quero demorar por medo de sentir cansaço no banho e por ansiedade de ficar um tempinho tranquila com a minha menininha linda. Termino o mesmo, saio do box, pego uma toalha e me enxugo, não encontrando meu roupão que sempre ficara pendurado ou dobrado no banheiro, me enrolo na toalha mesmo. Saindo do banheiro para ir ao closet me dou com Justin Bieber sentado na minha cama enquanto Angelina conversava com seu pai e mexia no celular dele.
- Eu não sabia que estaria aqui. – falei tímida, não queria que Justin me visse dessa forma, afinal meu corpo esta um horror e é visível mesmo estando com a toalha – Vou me trocar. – falei rápido indo ao closet com pressa.
Coloquei minhas roupas intimas, procurei por uma calça de pijama e uma camiseta confortável. É tão bom usar suas roupas, estar na sua casa, no seu aconchego, eu não estava gostando do hospital. Deixo a toalha sobre qualquer móvel, amanhã cedo a empregada irá recolher. Voltei ao quarto e Justin estava distraído com Angel.
- Você esta bem? – ele me perguntou calmo.
- Sim. – sorri como resposta – Só um pouco cansada.
- Deite e durma, você precisa. Ficou o dia todo gastando energia. – dei risada, Justin e sua preocupação.
- Vou sim.
- Vamos deixar a mamãe descansar filha? – ele pergunta a Angelina.
- Eu vou dormir com ela papai, pela primeira vez. – ela da um sorriso bem grande e eu não pude deixar de sorrir.
Juntei-me a ela no mesmo instante do meu lado da cama, e beijando a bochecha dela estalado fazendo a rir.
- Tem como eu descansar melhor? – falei sorrindo e Justin sorria.
- Eu vou tomar um banho então garotas. Boa noite durma com Deus e sonhem com os anjos. – ele diz se despedindo e saindo do quarto sorridente.
Era para eu esperar Justin dormir comigo? Não sei. Não somos um casal, deve ser por isso que ele foi para o outro quarto. Eu tenho minha filha aqui comigo, não tenho o que reclamar, obrigada Deus. Ajeitei-me melhor na cama, desliguei as luzes do quarto deixando que a luz da televisão fosse a única iluminação.
- Tem problema a mamãe ter apagado as luzes?
- Não mamãe, você esta comigo eu não tenho medo então.
Sorrio e beijo o topo de sua pequena testa, a abraço e digo boa noite em um sussurro e que a amo antes de cair no sono. 

BELIEVE TOUR. Capitulo 58 - He is in love with me, and we have a daughter. Thank u God!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 58 - He is in love with me, and we have a daughter. Thank u God!

Conversei com todos os meus parentes presentes, primos, tios avós, todos os convidados, meus amigos, todos eles. Não teve uma pessoa com a qual eu não conversei todos tão carinhosos e amorosos. Relembrei bons tempos com meus parentes, foi totalmente gostoso. Na maior parte engraçado devido às pessoas que falavam português, inglês, alguns parentes falando em francês e italiano.  Foi a tarde que cortou o laçarote vermelho do prémio “estou recomeçando a minha vida”. Teve momentos em que o cansaço e a fraqueza tomava conta do meu corpo e eu me sentava nas poltronas ou cadeiras, brinquei com a minha filha e com seus bonecos. Justin manteve-se entretido com meu avô, meu pai e alguns dos meus parentes conversando. Não me preocupei com nada, foi a minha tarde. Layla me fez bastante companhia, mas não conversamos sobre nada pessoal. Tenho tantas perguntas, temos tanto o que conversar, tem que me atualizar de muitas coisas, mas a festa não era hora. Diverti-me bastante com Pattie, conversamos e rimos muito, ela é incrível. Ficamos todos realmente unidos.
A tarde ia se passando e de hora em hora empregados serviam o que comer na mesa do buffet. De acordo com o tempo que ia escurecendo, velas iam se acedendo pelo pequeno jardim e por toda a área de lazer. Músicas suaves tocavam o tempo todo transmitindo-nos a sensação de tranquilidade.
Eu mal conversei com Justin a tarde toda, hora ou outra trocávamos alguns olhares e ele me sorria. Ele esta tão diferente. Seu semblante esta com os traços mais marcados, sua aparência a qual eu tinha o tempo todo em mente durante o coma era do Justin Bieber da Believe Tour Brasil, o rosto jovial. Agora seu rosto esta mais envelhecido, não tanto claro, mas é tão claro o ar de maturidade que ele transmite. Vejo agora que a metade de seu braço direito também esta fechado, antes ele não tinha o braço da forma como esta agora. E ele esta tão lindo. Seu sorriso esta mais bonito do que já era antes. Sua voz esta mais grossa e mais sexy. Ele esta totalmente mais atraente. Seu corte de cabelo mudou, não tem mais aquele topete costumeiro. Tem seu cabelo penteado para trás e isso o deixa tão charmoso.
Caminho até o para peito de vidro para observar o imenso mar tão calmo, tenho uma vista maravilhosa. Observo o movimento do Rio de Janeiro lá embaixo, carros e motos presos no transito enquanto algumas pessoas estão sentadas na areia ou no calçadão observando a imensidão do mar se perder na linha do horizonte. O sol esta pra se por e aqui estou eu curtindo a brisa geladinha desse fim de tarde esperando o meu céu colorir aos pouquinhos. Hoje o céu não irá se colorir pelo visto da maneira como eu amo, mas ainda sim sou apaixonada por seu misto de cores.
- Moro praticamente sozinha, em uma cobertura fantástica com vista para o mar, você gostaria de ver, ainda mais nos fins de tardes frias porem ensolaradas, o céu com um misto de cores fantásticas, um rosa misturado com laranja. – Justin disse assim que se aproximou e ficando ao meu lado me fazendo olhá-lo – Foi isso o que você me disse no dia em que nos conhecemos quando pedi que me falasse de você. – então eu sorri ao lembrar o momento pelo qual ele se referia, a noite do Netflix e da festa após a boate.
- Você lembra.
- Lembro disso todas a vezes que dormi aqui. – ao falar ele deu um gole em seu copo e eu não sei o que é que ele esta bebendo.
- Você...
- Sim e muitas vezes. – eu não acredito.
Fiquei alguns segundos olhando para o mar tentando acreditar no que acabei de ouvir. Isso é tão surreal.
- É tão estranho. – falei.
- O que? – ele me perguntou.
- Isso tudo. Você aqui, você ser tão próximo do meu irmão, o jeito como passou a tarde toda hoje com meu avô, sua presença na minha casa e apego à minha família. O fato de você estar aqui ao meu lado, tudo. – digo tudo isso ainda olhando o mar e por fim olho para ele.
- Isso é ruim? – há preocupação em sua voz, medo das palavras que acabei de lhe dizer.
- Não é bom, é ótimo. – sorrio a ele e ele me sorri de volta.
- Nós temos uma filha juntos agora.
Então olho para trás e vejo Angelina rindo no colo do meu avô.
- No dia em que descobri a minha gravidez isso tudo me pareceu um pesadelo. – Justin segura minha mão e faz uma carícia na mesma – Agora eu sou eternamente grata por ter me dado esse presente incrível e maravilhoso, nossa filha.
- Eu sou grato ao destino por ter colocado você no meu caminho na noite em que nos conhecemos e por ter feito de um deslize um futuro incrível. Nossa filha. – ele diz e o orgulho de si transborda no brilho de seus olhos.
- Estou orgulhosa de você. – digo – Você é um pai incrível para Angelina, quero retribuir todo o seu amor por ela na minha falta esses dois anos.
- Você será uma mãe incrível, tenho certeza.
Olho fundo nos olhos de Bieber e sou surpreendida pela mão dele em meu rosto nos aproximando um do outro. Quando me dou conta ele me beija suavemente e pede passagem com a língua, sem hesitar dei passagem e respondi ao beijo. É um beijo calmo e suave. Eu não consigo explicar o que é que estou sentindo, o que ele esta me transmitindo. Esse beijo poderia acontecer em qualquer outro momento que ele não teria o sentido que esta fazendo a mim agora. Não é um beijo com luxúria, não é um beijo de tesão e sim de ternura. Meu Deus do céu, é um beijo com sentimentos. Paramos de nos beijar e ele encosta nossas testas olhando meus olhos profundamente.
- Eu sou apaixonado em você Hágata Christian.
Sorri sem acreditar no que acabara de ouvir, isso é surreal.
- Não quebre minhas pernas dessa forma. – rimos.
- Vamos voltar para a festa? – ele me pergunta entrelaçando nossos dedos e     assim fazemos.
E por um segundo ao sair andando de mãos dadas com Justin imaginei uma vida inteira ao seu lado criando a nossa filha. Acho que o sorriso estampado em meu rosto era inevitável e deveria estar do tamanho do mundo com toda certeza. Paramos diante de Layla que sorriu imensamente ao nos ver juntos.
- Não sabe quantas vezes eu imaginei isso. – ela disse eu estranhei.
- Você era uma das primeiras pessoas a me chamar de iludida. – rimos.
- Não sua boba, depois que conheci Justin. 
- E a propósito Layla é insuportável. – rimos novamente – Ela não para de comprar coisas de marca para a nossa filha, às vezes tenho vontade de mata-la.
- Ela tem que ser vaidosa desde pequena. – Layla rebate em sua defesa.
- Mulheres. – ele diz revirando os olhos me fazendo rir e o sinto me abraçar por trás deixando-me envolvida em seus braços e me fazendo notar o quanto ele é alto me fazendo parecer pequena e olha que eu não sou baixinha.
Sinto-me confortável e protegida por alguns segundos.
- Vocês ficam tão bem juntos. Olha esse sorriso estampado na sua cara Angel. – Layla diz fazendo-me corar.
- Agora tudo vai dar certo. – Justin responde a ela beijando a minha bochecha logo em seguida.
- Espere só Angelina ver os pais dela juntos como ela sempre sonhou. – os olhos de Layla marejam me deixando comovida – Ai gente vou chamar ela, ela precisa ver vocês assim. ANGEL! – Layla se afasta gritando por Angelina fazendo eu e Justin rir.
Eu e Justin voltamos a ficar sozinhos como antes, sozinhos entre aspas, a festa toda estava ao nosso redor, tinha quem olhava disfarçado para nós, eu acho, e tinha quem realmente estava conversando e descontraindo. As mãos de Justin se direcionam a minha cintura me virando de frente para ele, automaticamente passo meus braços pelo seu pescoço e seus braços envolvem minha cintura em um abraço mantendo-me a todo instante junto a ele. Nossos corpos começam a se movimentar de um lado para o outro em um ritmo lento, seguindo a música tranquila que toca no ambiente. Deito minha cabeça em seu peito enquanto dançamos e fecho meus olhos sentindo ele nos mover, confesso que chega dar um pouquinho de sono, um sono de tranquilidade por saber que estou em braços confiáveis.
- O que esta pensando? – sua voz rouca e grossa soa baixa em meu ouvido.
- Em nada, apenas absorvendo esse momento maravilhoso em seus braços. – digo ainda com a cabeça deitada em seu peito e olhos fechados.
- Quer saber no que eu estou pensando? – ele me pergunta despertando a minha curiosidade.
- No que você esta pensando? – pergunto voltando a olhar em seus olhos enquanto ele esboça um sorriso em seus lábios.
- Em você. – meus olhos brilham com toda certeza ao ouvir isso – No quanto você é linda. – ele diz enquanto continuamos com nossos movimentos lentos seguindo a música – E também em planos futuros.
Ao dizer isso minha mente vaga tentando chegar onde Justin estava, mas meus pensamentos são interrompidos ao ouvir gritinhos de Angelina bem atrás de mim. Paramos a dança e sem me desprender de Justin vejo Angelina e Layla logo atrás da mesma, a alegria de Angelina esta sendo jorrada através de seus olhinhos brilhantes e seu sorrisinho encantador.
Justin me solta fazendo com que eu também me solte dele, ele logo agacha chamando Angelina para seu colo e a mesma corre para o seu pai. Justin com Angelina em seu braço direito e o braço esquerdo livre ele envolve minha cintura unindo nós três nesse momento mágico. Abraço os dois de uma só vez implorando dentro de mim que Deus congelasse esse momento para sempre.
- Eu amo tanto vocês dois papaizinho e mamãezinha. – ela diz tão emocionada fechando os olhinhos e deitando sobre o peito de seu pai e ao mesmo tempo sua pequena e macia mãozinha acaricia meu rosto fazendo com que uma lágrima minha escorresse. Acaricio suas costinhas fazendo com que ela abrisse seus olhinhos ainda deitada por debaixo do rosto de seu pai e me olhasse. Ao ver seus olhinhos me fitando eu sussurro a ela.
- I love you. – fazendo-a sorrir imensamente contagiando a mim e preenchendo meu peito de alegria. Deus é incrível e eu nunca duvidei disso.

BELIEVE TOUR. Capitulo 57 - Talvez seja hora de ter aquela conversa de pai e filha.

 Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 57 - Talvez seja hora de ter aquela conversa de pai e filha.

- Eu te amo mamãezinha. – ela diz e puxa meu pescoço de uma força carinhosa aninhando seu rosto no mesmo e Justin acaricia Angel com a mão livre e eu beijo o topo da cabeça da mesma.
Noto meus pais observando a cena e minha família toda também.
- Sabe quem são esses minha filha? – digo a ela que levanta o rosto para ver a quem eu me referia.
Ela balança o rostinho negando minha pergunta. Então meus pais não quiseram saber da neta enquanto eu não estive aqui? Por favor Hágata não se decepcione, esta tudo bem. Esta tudo bem, tudo bem. Eles devem ter seus motivos e eu devo adivinhá-los. Acalma-se!
- É minha mamãe e meu papai. – falei sorrindo a ela que sorri tímida fazendo todos sorrirem.
- Olá Angelina. – diz minha mãe à minha filha.
- Oi. – respondeu ela tímida.
- Você não vai lembrar, mas eu já visitei você e te peguei no colo quando era neném sabia? – minha mãe sendo a mesma de sempre, uma mulher de voz doce, simpática, carinhosa, gostaria de ter o dom dela de saber lidar tão bem com crianças.
Sim eles visitaram a minha filha! Pelo menos eles foram em busca de conhecer Angelina, a única neta deles por enquanto e que não tinha nada haver com o problema passado entre eu e eles.
Angelina nega tímida para Daiana.
- É, mas eu tenho uma foto com você. – Daiana continua – Você é linda e parece muito com a sua mãe.
Sorrio e vejo meu pai sorrindo enquanto observa sua neta, isso esta me comovendo e preenchendo-me de felicidade.
- Que grosseria a minha. – digo – Pai, mãe, este é Justin. Creio que já se conhecem. – sorrio recordando-me que provavelmente se conheceram no hospital.
- É um prazer conhece-lo Justin Bieber. – Meu pai estica a mão à Justin me dando uma sensação de estranheza, eles deveriam se conhecer, não deveriam? – Sou Charles.
- O prazer é meu Sr. Charles. – Justin o cumprimenta educadamente.
- Prazer em conhecê-lo Justin. – foi à vez de Daiana cumprimenta-lo – Daiana. 
- A Senhora é muito bonita. Prazer em conhecê-la com todo respeito.
Estou feliz por este momento, é um momento que eu sempre sonhei em acontecer desde que comecei a ser fã de Justin, mas ao mesmo tempo este momento era um pesadelo. Pensei que nunca mais voltaria a aceitar ver meus pais e nem mesmo imaginei que poderia conhecer Justin. Meus pais não estavam ao meu lado acompanhando minha febre Bieber, quem acompanhou fora meu avô quando eu tinha meus 16 anos. Outra coisa que esta me intrigando é eles estarem se conhecendo somente agora. Eu preciso saber de mais coisas pelo visto!
- Hágata acho melhor você não ficar segurando peso. Essa vai ser a segunda vez que tiro Angel do seu colo. – diz Justin preocupado e carinhoso ao mesmo tempo.
- Justin... – vou dizendo seu nome e sou interrompida por Daiana.
- Posso pegá-la minha filha? – perguntou ela animada com seu rosto molhado devido as lagrimas de minutos antes e sorrio com essa cena.
- Mas é claro mãe. – Daiana faz gestos para Angelina chamando-a para seu colo e Angelina vai um pouco tímida.
- Vamos conversar e brincar? O que você quer fazer? – diz ela a Angelina.
- Brincaar! – Angelina afirma animada e vejo as duas se retirando da sala, olho para Justin e ele me olha de volta sem entender.
Meu pai beija minha testa e diz que eu sou a menina dele como sempre fizera e pede licença a mim e a Justin. Nicolas me abraça e Justin ao mesmo tempo ficando em nosso meio todo empolgado.
- Hora de comemorar, to cansado de chorar porra!
Dou risada pela forma animada que ele diz e fico feliz por tê-lo aqui comigo. O abraço e ele puxa Justin para o abraço de uma forma engraçada me fazendo descobrir que são amigos devido à intimidade que tiveram nesse momento.
- Eu amo vocês. – Nicolas afirma orgulhoso.
- Eu não sou gay cara, quantas vezes vou ter que dizer? – Justin brinca.
- Vai se ferrar Bieber, pergunte para a sua mãe do gay aqui. – Oi? Da onde surgiu isso?
- NICOLAS! – o repreendo.
- E pergunta pra sua do amor que eu fiz na cama com ela. – os dois caem na gargalhada, os dois faltam com respeito com a mãe do outro e isso vira piada, tudo bem então.
- Dude sabe as inúmeras vezes que te descrevi minha irmã? Então, eu falei que ela é chata?
Então tudo bem, estou sobrando. Os dois riem e os lanço um olhar de indignação de brincadeira. Eu tenho uma leve impressão de que o dia vai ser mais do que perfeito.
Depois de certo tempo descontraindo com um coquetel (somente para os convidados infelizmente), e cumprimentando a todos e posicionando-me para fotos de família, fotos em grupo com amigos o almoço foi servido à beira da piscina da minha cobertura. Impressionante como minha família e meus amigos organizaram tudo em tão pouco tempo creio eu e tão bem organizado.
Daiana não soltava Angelina por nada, as duas estavam se dando tão bem que eu estava ficando até com um pouco de ciúme quando as vi sentadas próximas à piscina conversando e brincando com alguns bonecos em mãos. Ela sabia como lidar com crianças, sempre soube. Um dia eu gostaria de ser pelo menos metade do que a minha mãe foi para mim, o jeito como me criou quando criança, os contos de fadas que sempre me fizera acreditar e nunca desistir destes, a maneira como me olhava me transbordando segurança e proteção.
Ainda não consigo acreditar que eu tenho uma filha tão linda, estou gostando tanto de pronunciar essa palavra tão linda, filha. Minha filha. Estou me sentindo tão forte e viva por saber que Deus me deu um anjo tão lindo para o resto da minha vida, uma companheira eterna. Eu estou com um sentimento tão grande dentro de mim de que agora nada poderá contra mim por eu ter Angelina para sempre ao meu lado, temos tantas coisas para viver juntas agora, quero ensinar tantas coisas à ela, quero aprender tantas coisas com ela. Quero estar presente em todos os segundos de sua vidinha, quero me fazer presente e compensar esses dois anos sem tê-la.
Alguém para ao meu lado e fica observando Angelina e Daiana junto à mim, estou tão apaixonada pela cena que assisto das duas juntas, uma cena que eu não esperava acontecer na minha vida, eu poderia ficar encostada no pilar assistindo a distancia as duas se divertindo juntas em uma harmonia tão linda e impressionante que eu não me importaria com ninguém ao meu redor só para ficar admirando as duas.
- Ela se parece tanto com você. – disse a pessoa ao meu lado quebrando o meu silencio.
Olho para o meu lado tendo a imagem da pessoa dona da voz que eu nunca deixaria de esquecer e reconhecer, meu pai. Ele mantém seus olhos fixos em Daiana e Angelina mesmo tendo falado comigo, observando-as.
- Gostava de ficar assim, igual a você, observando a distancia sua mãe brincando com você. – ele disse sem tirar os olhos das duas em momento algum.
Volto a observá-las junto a ele.
- Vocês duas tinham uma ligação tão intensa que a cada segundo observando vocês duas brincarem no jardim da nossa casa eu me apaixonava mais pela sua mãe e amava você cada vez mais. – flashbacks voltaram na minha cabeça – E então seu irmão aparecia correndo para fora da casa gritando e vivendo as aventuras heroicas dele e denunciando a minha presença. Vocês duas nos olhavam e riam nos chamando para juntar a vocês na brincadeira.
Continuo quieta enquanto o passado volta na minha cabeça.
- Vocês sempre foram a joia mais preciosa do meu mundo. Nenhuma joalheria com todas as joias mais caras do mundo compensariam o valor que vocês tem a mim...
- Eu sou um homem de sorte. – terminei sua frase junto com ele, ele sempre nos dizia isso, todos os dias ele dizia isso a mim, a minha mãe e ao meu irmão.
- E vocês sempre vão ser a joia mais preciosa do meu mundo, minha filha. – ele me olhou – O tempo passou e eu continuei repetindo isso para mim todos os dias, mesmo distante de você eu te amei todos os dias. Me arrependo a cada segundo por não ter pego sua fase adolescente, a fase que eu sempre temi ao te olhar, ao ver aquela garotinha inocente que me dizia que casaria com um príncipe e teria um vestido de princesa bem grande. – ele diz eu rio ao me recordar disso – Eu perdi a fase de ter suas ligações de madrugada pedindo para buscar nas festas, perdi aventuras que um pai faz com a filha em torno de seus 15, 16 anos, perdi a sua viagem de comemoração de 15 anos. Você fazia tantos planos para seus 15 anos e não fui capaz de te dar isso. Não fui capaz de participar da sua primeira aula na autoescola, não te dei o seu primeiro carro como todo pai faz, não estava ao seu lado quando teve o primeiro namorado, não estava ameaçando o primeiro namorado que fosse em casa, dizendo que se ele partisse o coração da minha menina eu iria mata-lo. Eu simplesmente me deixei ser derrotado pela culpa, pela fraqueza, pelo fracasso, por todas as coisas ruins que me impedissem de ser o pai que eu estava destinado a ser. – ele me olhava com os olhos marejados e então notei que havia uma taça em suas mãos e nela havia água.
- Pai... – disse sem jeito em busca de passa-lo conforto – Não se sinta assim. Você não tem culpa, nós sabemos disso.
- Eu tenho sim minha filha, eu não deveria ter perdido meu rumo quando meu pai faleceu, não deveria ter ignorado vocês dentro de casa, eu bebendo daquela forma repugnante na frente de vocês. Eu não deveria ter ignorado os conselhos, a ajuda da sua mãe. E... – ele estava sem palavras e lágrimas trilhavam as maçãs de seu rosto.
- Era seu pai, pai. Se eu perdesse o senhor eu ficaria da mesma forma como ficou, eu perderia meu rumo, perderia minha autoconfiança, perderia meus trilhos e descarrilhara na primeira garrafa de vinho ou uísque.
- Eu te amo muito minha filha e espero que o tempo a partir de hoje recompense o tempo perdido, que nos traga a paz e união de antes, que possamos superar tudo de ruim que eu fiz. Eu só quero dizer tudo o que eu fiz depois foi por amor. – ele já estava chorando na minha frente, chorando e desabafando, jogando seus sentimentos, sua culpa, tudo para a fora na minha frente como nunca vi antes – O problema foi que eu não aceitaria perder mais ninguém que eu amo, eu tinha acabado de perder seu avô e eu não perderia minha mulher e meus filhos jamais. – ele respirou fundo o que parecia ser impossível devido ao seu choro descontrolado, sorte de estarmos afastados da festa e ninguém estar tendo visão do que esta acontecendo – E então eu fiz o que fiz. – sua frase saiu como uma tosse de alguém quando consegue desengasgar, vomitou sua ultima frase e em seu semblante havia a marca do desgosto pelo o que fez, e a minha mente começou a voltar na pior cena da minha vida.
- Pai... Por favor não. – o olho preocupada tentando buscar palavras para consolá-lo.
- Eu fiz tudo por medo de perder as pessoas mais importantes da minha vida e acabei perdendo minha joia favorita, a mais cara, a mais preciosa. A minha filha. E sabe como eu tenho me sentido todos os dias desses 9 anos? Um lixo. Pergunte para a sua mãe, eu desandei literalmente, a cada dia eu ia piorando, é tão horrível ver seu quarto vazio ou encontrar a porta aberta por ter alguma empregada tirando o pó por sua ausência empoeirar cada canto daquele quarto. E coitada da sua mãe, fui o desgosto da vida dela nesses anos, joguei os negócios nas costas dela, joguei tudo para o alto e para amenizar a dor eu voltei a beber. – eu estou em choque com toda essa revelação – Seu irmão chegava a casa e quase nunca me via, quando via eu me esforçava para fingir que estava tudo bem. Desde o dia que você saiu de casa nós nunca mais nos permitimos sentar a mesa para jantar como uma família, não se pode ter uma família quando uma peça importante esta faltando. – ele se sentindo desnorteado sentou-se ao chão de pedra e me sentei ao seu lado – Então uma noite seu irmão chegou de uma festa passando mal, havia bebido muito e sua mãe correu com ele para a emergência. – eu não soube disso, meu Deus – Sua mãe passou a noite toda com ele no hospital e quando eu cheguei lá por ela ter me ligado, eu cheguei bêbado sem condições dando mais desgosto ainda para a mulher da minha vida. No dia seguinte sua mãe me propôs um tratamento, aceitei e comecei a frequentar no período em que seu irmão estava em casa, o fazendo acreditar que eu estava trabalhando, mas eu não estava eu estava me tratando. – ele riu tirando deboche de si mesmo me deixando incrédula com tudo o que eu estava ouvindo e tentando processar as informações – Mas os dias bons vieram, parecia que eu estava me curando de mim mesmo, teve dias que eu até sorria e achava que o melhor estava por vir. Comecei a achar que estava ficando louco, que estava ficando confuso, que estava ficando bipolar, não sabia se o dia que eu acordava era bom ou ruim, estava totalmente perdido. Isso todos esses anos e sua mãe coitada, tendo que colocar um sorriso falso no rosto todos os dias tendo que me levar para a clínica e buscar como uma criança na escola e ir trabalhar logo depois, chegar em casa e cuidar do marido perdido. – olho para onde minha mãe estava com Angelina e elas já não estavam mais no mesmo lugar – Todos os dias, todos esses anos.
Eu estou incrédula, tudo isso acontecendo e eu não sabendo de nada, inclusive meu irmão. Meu pai precisa conversar com meu irmão também. Meu Deus do céu se eu soubesse disso tudo eu teria voltado para casa e ajudado ele. Eu estou incrédula, calma. Preciso processar e digerir todos esses fatos.  
- Mas depois de tanto tempo lutando contra a bebida eu consegui parar de beber. – ele sorriu e levantou a taça de água em sua mão ao ar – O dia que as notícias dispararam, que seu avô a encontrou no final da escada no acidente e ligou para mim e sua mãe pedindo socorro no hospital, sua mãe e seu irmão foram. Eu estava novamente bebendo, cheguei bêbado no hospital e seu irmão viu meu estado. Nicolas não é tonto, é um rapaz muito inteligente, a gente acha que o engana, mas enganam-se aqueles que pensam que enganam Nicolas. Aprendi que sempre que eu quiser dar um passo, meu filho sempre vai estar pelo menos a 10 passos a minha frente. Seu irmão me internou na mesma noite, até o álcool sair do meu sangue, seu irmão teve a paciência que a sua mãe não teve. Sua mãe estava com você o momento todo e seu irmão não me deixou. Nicolas abriu meus olhos, desde aquele dia eu jurei a mim, para Nicolas que eu pararia de beber. Seu irmão me deu a chance e esperança que eu tinha feito sua mãe perder. E eu dou a razão a ela, não tiro a razão dessa mulher incrível momento algum. Seu irmão me deu a fé que eu nem sabia que existia mais, pensei que naquele momento eu estaria totalmente perdido e nem Deus me salvaria. Pensei que tivesse perdido minha filha totalmente, que não poderia nunca mais abraçar você, afagar seus cabelos, pedir desculpas, ouvir você me chamando de papai novamente, tudo havia se perdido por completo. Seu irmão tomou frente de tudo, cuidou de mim e prometemos um ao outro que seria a ultima chance que eu teria. Eu deveria parar de beber por você, mas isso não fez sentido, pois eu queria beber mais ainda para tirar a dor da perda. Então ele me fez jurar que não beberia mais por você até o dia que você não respondesse mais aos aparelhos. Fiquei segurando a tentação, quando eu queria cair seu irmão esteve lá o tempo todo falando “pai calma, falta pouco, olha onde o senhor já chegou, vamos seja forte”, ele dizia isso todas as vezes. Então um dia eu estava esperando para poder entrar no seu quarto e te ver quando vi aquele rapaz brigando e gritando para quem quisesse ouvir, em auto e bom tom que os aparelhos de Hágata Christian somente seriam desligados com a autorização e assinatura dele. Nunca conversei com Bieber até hoje a não ser você me apresentar. Vendo-o ter a fé que eu deveria ter na minha filha me fortaleceu mais ainda. Seu avô estava inconsolável, noites e noites que sentamos juntos os dois e ficamos em claro conversando, ele ia mandar desligar, pois não estava dando resultado algum e você estava vegetando, Bieber conversou sério com ele e disse que seu avô não precisaria pagar mais nada, nem um centavo se quer se fosse preciso, mas a autorização então estaria nas mãos dele e você só seria desligada se ele autorizasse. No sétimo mês já sem beber o que foi algo extraordinário, acredite, Deus me manda uma mensagem dizendo que coisas boas estavam por vir, uma energia começou a me tomar de repente e Angelina nasceu. Não estive presente no parto, mas no mesmo dia eu e sua mãe fomos visita-la, até fotos tiramos e eu guardo essas fotos com tanto amor, pensei que seria a ultima coisa que eu teria vindo de você. Vimos ela outros dias ainda recém-nascida e depois nos afastamos. Comecei a acreditar que precisava de bebida, não aguentava te ver vegetando, não aguentava ver Angelina e saber que ela não teria o prazer de te conhecer, quase voltei a beber. Nicolas continuou insistindo em mim, sem eu ver um ano passou e eu já estava longe das bebidas, havia melhorado dentro de casa novamente, meu relacionamento estava quase voltando ao normal com a sua mãe, mas sabíamos que havia uma virgula no meio da nossa rotina que pulava a parte boa e a gente tinha que ignorar essa virgula para nada desandar. Acompanhamos todas as notícias da Angelina com o pai dela, mesmo estando tão visível a semelhança dela ao pai dela, eu vejo seus traços nela tão claramente que cheguei acreditar no espiritismo e que ela poderia ser sua reencarnação, mesmo nada disso fazendo sentido. Acompanhei Justin desandando, começando pelos mesmos erros que os meus, Nicolas ajudou ele também, mas Bieber teve ajuda dos amigos e da família dele também e depois veio Angelina e eu nunca mais ouvi uma reclamação desse rapaz na mídia. Angelina foi o anjo da vida de todos, inclusive na minha. Então seu pai estava sentado na cadeira dele na sala de tv assistindo ao noticiário e meu telefone toca. Era seu avô avisando-me que você voltou e eu nunca agradeci tanto a Deus e ao seu irmão pela chance final, por ter conseguido chegar tão longe sem a bebida. E hoje quando eu vi você minha filha, eu sinto que eu não preciso de bebida nenhuma tendo o seu perdão.
Fiquei olhando para o meu coroa bonitão que tinha os olhos vermelhos, inchados, rosto molhado, voz embargada e um sorriso torto. Eu irei demorar horas para processar todos esses acontecimentos, mas o que me deixa melhor, o que me faz crer que a vida esta recomeçando é saber que no final as coisas deram certas e que mesmo ele tendo todos os motivos para desistir ele não o fez. Eu devo tanto a Nicolas por ter salvado o papai, devo a minha mãe que mesmo no fim tendo perdido as esperanças, só Deus sabe o quanto ela foi forte nos anos anteriores. Devo ao avô mais incrível do mundo, devo a Justin por ter feito tudo o que fez por mim, devo a minha melhor amiga Layla que se manteve presente, a todos que não desistiram. A vida recomeça agora!
- Pai eu te amo tanto e eu nunca vou deixar de amar o senhor. Você é o melhor anjo da guarda que eu posso ter você sempre foi o meu herói favorito, mesmo com todos os contos de fadas, ninguém a não ser você poderia me salvar. Você me salvou salvando a si mesmo. Erga sua taça d’água a mim e a todos, hoje é o recomeço de nossas vidas. Deus nos deu mais uma chance. Você e a mamãe nunca irão perder a menininha de vocês, nunca. O senhor me entendeu? E tudo o que foi feito pelo senhor foi feito por amor, eu lamento ter estado no lugar errado e na hora errada quando tudo aconteceu no dia em que eu sai de casa, mesmo o senhor não tendo culpa nenhuma, eu precisava sair, não aguentaria a pressão psicológica de viver com 12 anos de idade e assimilando o fato de tudo o que havia acontecido com a falecida mãe da mamãe. Mas se eu soubesse de tudo o que estava acontecendo esses anos todos sem mim dentro de casa, o senhor não tenha duvidas de que eu teria voltado no segundo seguinte. Eu te amo pai, você esta entendendo? Eu amo você, a mamãe, Nicolas, vovô e minha pequena Angel.  Nossa família aumentou mais um agora, mas continuamos os mesmo que sempre fomos antes de todo o pesadelo acontecer. Eu te amo, a mamãe te ama, Nicolas te ama, todos te amam. Nunca mais desista da sua vida, até mesmo porque nunca mais haverá motivos para isso. Somos e seremos unidos até o dia de nosso juízo final. – eu falei apertando forte sua mão e ele sorriu-me e abraçou me apertado.
Levantamo-nos juntos e antes de caminharmos de volta ao centro da festa, respiramos fundo e assim seguimos. Todos nos olharam e eu apenas sorri e afirmei tão alto que eu gostaria que o mundo pudesse ouvir o que eu disse:
- EU ESTOU VIVA, EU ESTOU DE VOLTA, EU ESTOU FELIZ E EU AMO TODOS VOCÊS! – falei e levantei a mão de meu pai a qual continha a taça d’água e assim todos fizeram com seus respectivos copos e taças. 

BELIEVE TOUR. Capitulo 56 - Surprise at home. I'm back

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 56 - Surprise at home. Im back!

Assim que o soltei, Emanoel se ajeitou no banco de motorista novamente e ligou o carro nos tirando do tumulto do hospital. Volto a minha posição no banco traseiro do carro, me aconchegando nos braços de Justin, não vejo a hora de chegar na minha casinha. 
Estava feliz por subir o elevador da minha casa, contava os andares um por um junto com o contador, assim que cheguei ao topo, na minha cobertura e a porta se abriu dando diretamente para um pequeno hall espelhado, o qual eu conhecia tão bem, coloquei a mão no trinco da porta e a empurrei. No mesmo estante em que eu entro para o apartamento me deparo com um monte de pessoas gritando “surpresaa” por me ver, fico assustada e ao reparar todos os meus amigos, conhecidos estavam presentes e eu só consegui sorrir. Angelina vem correndo na minha direção gritando “mamãe, mamãe” e eu a pego no colo lhe dando um beijo na bochecha ao mesmo tempo em que a abraço apertado.
Noto pessoas se aproximando de mim e Justin pega Angelina de meu colo dizendo que eu não podia pegar peso. Meu avô foi o primeiro a me abraçar dizendo palavras carinhosas e confortantes.
- Minha neta você não sabe a felicidade que me da por te ver entrando por esta porta sorrindo e com saúde. Deus é mesmo incrível e eu nunca duvidei Dele.
- Eu te amo melhor avô do mundo. – o abracei apertado novamente, ele é meu porto seguro desde sempre.
Ao erguer meu olhar noto que parte do pessoal da agencia estava presente comemorando pela minha chegada, meus gays preferidos do mundo todo sendo escandalosos como de costume e gritando meu nome. Marcos então me puxou para seus braços em um abraço carinhoso.
- Ai meu Deus do céu, senti tanto a sua falta minha Angel. Para todos nós da agencia para falar a verdade. Não tinha para quem contar sobre meus bofes escândalos, passei noites e noites no hospital conversando com você e contando as novidades. Nunca mais faça isso criatura, nunca mais me deixe. – e eu só consegui rir da maneira como ele fala.
Barbara esta logo ao lado de Marcos e entra para o abraço.
- Eu nunca mais vou deixar vocês, vou sempre atormentar a vida de vocês. – falei sendo abraçada pelos dois.
Ao me soltar dos dois vejo um dos melhores empresários do mundo todo, Victor.
- Estou tão feliz por estar aqui. – me abraçou apertado.
- Sou eu quem está feliz por te ver.
Alguém me cutuca levemente e saiu do abraço de Victor para ver quem pudera ser, são tanto amigos e conhecidos presentes, quero me ver abraçar esse tanto de gente. Olho para trás e podem apostar que meu sorriso foi de orelha a orelha ao ver Alfredo.
- FREDO! – me agarrei em seus braços sem pensar duas vezes.
- Angel! – sua voz estava embargada e seus braços me envolviam confortavelmente – Me desculpe desaparecer de repente, mas eu tive meus motivos. – então me recordo de que ele não apareceu desde a hora que acordei.
- O importante é que você foi o primeiro a me ver e hoje você esta aqui, na minha casa. – Alfredo na minha casa, quem diria.
- Garota você não imagina o quanto eu senti saudade de ouvir sua voz. Que saudade do seu abraço! – começamos a chorar.
- Meu melhor amigo gringo. – rimos.
- Minha melhor amiga brasileira escandalosa. – rimos novamente.
- Precisamos conversar bastante depois. – falei me desfazendo do abraço e limpando meu rosto molhado.
- E muito. – ele sorriu.
Fico feliz por ver todos os meus amigos e conhecidos. Depois de ter espaço para cumprimentar meus amigos meu avô me chama para a sala de jantar, a qual mantinha a porta fechada. Todos conversavam entre si aproveitando o ambiente de comemoração. A porta da sala de jantar se abriu e então vejo meus familiares em pé ao lado de seus devidos lugares na grande mesa servida. Todos comemoram com palmas ao me verem. Meus olhos correram rapidamente pela grande mesa de vidro e procuro pelo rosto dos meus pais e não os vejo. Tomada de felicidade por ver a minha família que viajara ao Brasil para me ver, um pouco de decepção toma conta do meu peito. Eu esperava vê-los? Sim, mas eles não viriam depois de tudo o que aconteceu. Tolice de minha parte ter tido uma pontada de esperança. E cadê o meu irmão? Onde esta Nicolas? Eu preciso ver Nicolas, Nicolas tem a obrigação de me ver. E a vontade de chorar começa a surgir, continuo sorrindo a todos sem reação, tentando não transparecer minha decepção.
- Onde esta Nicolas? – minha pergunta ao meu avô sai em um fio de voz e ainda sim com um sorriso no rosto.
- Esta por chegar.
Esta por chegar, ele já deveria estar aqui! Deveria ser o primeiro a me abraçar, eu preciso do colo do meu menino. Limpo a lagrima que escorre e vou de encontro com a pessoa que mais amo na mesa, a pessoa mais doce da fase da terra, minha querida bisavó Luiza Marques Dior que me aguardava um abraço com seu sorriso branco simpático no rosto.
- Minha avozinha. – abracei minha pequena mulher com carinho e ela me abraçou maternal.
- Minha menininha. Meu coração doeu só de pensar em perder a minha doce Hágata, Deus atendeu ás minhas orações e te trouxe de volta. – falava ela tão delicada com seu forte sotaque italiano enquanto a família prestava atenção em nós – Ele te trouxe de volta porque seria injusto ele levar a minha Hágata quando já havia levado meu Christopher. – seu falecido marido, meu bisavô e seus doces olhos azuis estão marejados e os meu tenho certeza de que também estão.
- Eu voltei avozinha, voltei porque Deus disse que Christopher me deu a missão de cuidar da joia mais rara do mundo dele. – essas eram as palavras que ele usava para se referir a ela em suas cartas de amor deixadas em um baú.
Tão velhinha tantos anos vividos, tanto tempo se passou e o tempo não levou sua inteligência e nem sua memória graças a Deus. Estava com saudade desta mulher incrível, minha inspiração. Ainda abraçada com ela a porta da sala de jantar novamente se abre e então toda a atenção desta sala é virada para um imenso buque de rosas vermelhas que cobria o rosto da pessoa que o segurava.
- Nicolas! – exclamei ao vê-lo retirar o buque da sua direção que cobria seu rosto causando-me uma surpresa.
Meu irmão ao se aproximar de mim e de nossa bisavó entregou-me o buque perfumado e nos envolveu em um abraço com lágrimas nos olhos. Com meus olhos fechados pensei em como seria a minha vida sem esse berço, sem essas pessoas ao meu redor, sem essas pessoas na minha vida e eu não poderia deixar de agradecer a Deus pela família incrível que me dera.
- Meus eternos amores. – falou a nossa doce italiana.
Abro os meus olhos e então meus pais estão parados na porta da sala de jantar, meu pai envolvendo a cintura de minha mãe com o braço esquerdo, os dois com os olhos marejados. Não pode ser possível. É um sonho, uma miragem com toda certeza. Espantada olho para Nicolas que me sorri e diz:
- Eles vieram.
Minha mãe descruza os braços e os abre indicando-me para seu abraço com seu rosto úmido e os olhos vermelhos devido às lágrimas. Solto-me aos poucos do abraço de Nicolas e de minha bisavó indo de encontro a minha mãe. Sou acolhida pelos braços de minha mãe, o abraço pelo qual já não sentia há 9 anos. Uou! Sinto mais uma pessoa nos envolver e tenho certeza absoluta de que é meu pai. Talvez deveríamos dizer algo uns aos outros, pedir desculpas pelo passado, mas não queremos que nada estrague esse momento. O silencio é tão acolhedor que eu poderia ficar nesse momento para sempre, nos braços dos meus pais.
Há tanto tempo pelo qual eu não sentia o perfume de minha mãe, mas nunca me esquecera de seu cheiro. Abro meus olhos e vejo meu pai nos abraçando chorando com nós duas. Desprendo-me de minha mãe e abro os braços para o meu querido pai. O envolvo como costumava fazer quando criança sempre que o via chegar de viagem, me pendurava em seu pescoço e era pega no colo com ele afagando meus cabelos dizendo que estava sentindo minha falta, do meu irmão e perguntava onde mamãe estava. Ao envolver meu pai da forma que eu fazia quando criança começo a chorar quando sinto sua mão afagar meus cabelos, o aperto mais um pouco aspirando ao mesmo tempo seu perfume que nunca mudara pelo visto.
Lágrimas e mais lágrimas saltam de meus olhos, eu os amo apesar de tudo e não acredito que eles vieram me ver. Ouço uma voz chorosa sussurrar em meu ouvido.
- Pensei que nunca mais pudesse abraçar a minha menina!
- Eu o amo tanto papai. – não quero soltar do meu pai, não agora, me sinto tão segura em seus braços como eu sempre me senti, ouço um soluço e este vinha de meu pai, um homem que eu poucas vezes o vi chorar desde a morte de meu avô há 10 anos, eu tinha 12 anos.
- Nos perdoe minha filha. Perdoe principalmente sua mãe, ela merece seu perdão tanto quanto eu. – falou ele e limpei meu rosto me afastando dele voltando-me para minha mãe que chorava igual a mim.
Abracei minha mãe forte pela cintura e ela me abraçou apertado novamente.
- Eu te amo. – sussurrou ela – Muito. – ela acariciou meu cabelo e uma saudade me deu do tempo quando eu tinha medo no meio da madrugada e ela ia ao meu quarto e ficava deitada comigo até eu dormir e acariciava meus cabelos da forma como fizera agora – E para sempre. – terminou ela de dizer sussurrando e a cada palavra dita por ela me fazia abraça-la mais forte ainda.
- Eu te perdoo e te amo para sempre.
Ouço duas vozes aproximando-se da sala de jantar, uma das vozes era doce e angelical.
- Mamãe, mamãe. – Angelina aparece com um sorriso imenso no rosto e seus olhos brilhando.
Olho minha pequena e me desprendo de minha mãe pegando Angelina no colo, Justin surge logo atrás dizendo que era para ela ter ficado com ele e me deixado conversar.
- Não se preocupe Justin. – digo sorrindo e ele sente um alívio.
- Mamãezinha por que você esta chorando? – disse Angelina com a voz mais doce do mundo enquanto segurava meu rosto com suas duas mãozinhas pequenininhas transbordando preocupação em sua feição e olhar.
Dou um riso devido a sua preocupação e Justin envolve minha cintura com o braço direito ficando ao meu lado olhando para nossa filha.
- Estou chorando de alegria minha filhinha.
- Eu te amo mamãezinha. – ela diz e puxa meu pescoço de uma força carinhosa aninhando seu rosto no mesmo e Justin acaricia Angel com a mão livre e eu beijo o topo da cabeça da mesma.