BELIEVE TOUR. Capitulo 67 - I can't lose him.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 67 - I cant lose him.
A cada palavra escrita, uma lágrima escorre por meus olhos. Ele sofreu tanto que eu nem imaginava. Viro a próxima página e assusto-me com a foto que está colada antes de suas palavras. Ele na prisão. Meu susto é alto e tapo minha boca logo em seguida prevendo mais algum barulho que eu possa fazer afinal o apartamento já está apagado e todos se encontram em seus devidos aposentos. 

Querido diário?
Quarta-Feira, 29 de Janeiro de 2014, 05h26m, no jato a seu caminho minha linda.
Já faz dias que não escrevo, eu mais dormi do que me mantive acordado, desejei centenas de vezes estar no seu lugar. Você merece uma vida linda, ter um filho e se casar. Você merece tantas coisas boas. Não converso com ninguém, prefiro manter-me calado. Fui preso na madrugada do dia 23 de Janeiro de 2014, no mesmo dia que escrevi na página anterior. Eu bebi tanto naquele dia, me droguei como um louco e descontei a adrenalina recebida em uma corrida de carro de rua, estou envergonhado, a que ponto cheguei. Eu precisava extravasar tudo o que eu estava remoendo e fiz isso da pior forma possível. Minha família e amigos queriam me internar em uma reabilitação, quase surtei esses dias. Oh Hágata, olha o que a sua ausência tem me feito. Quero tanto que volte logo, temos tanto o que conversar rir e planejar. Sim, eu disse planejar. Você voltando dá-me a certeza de que a criança em seu ventre irá nascer. Você em seu estado atual faz-me criar tantas coisas na cabeça que nem imagina, são tantas que se eu tentasse escrevê-las aqui, daria até a última folha, talvez eu o faça e compre outro diário para continuação, ou talvez eu guarde isso comigo mesmo. Eu tive outro sonho minutos atrás, novamente em meu voo a caminho do Brasil. Parece estranho, talvez seja um sinal de Deus, sonhei novamente com a sua gravidez e o bebê tinha os meus traços quando criança. O que você não entende é que nesse sonho como no outro, eu lembro-me de estar tão feliz, mas tão feliz, sentia-me completo e repleto de paz, não consigo descrever. Só de recordar-me do incrível sonho já sinto a mesma sensação boa que tive, é como se eu nunca tivesse sido feliz em toda a minha vida da forma como eu me encontro em tal sonho. Louco, não? Deve ser porque me encontro nas alturas, voando entre as nuvens literalmente e esse seja meu contato maior com Deus. Meu voo sendo um ponto de paz e reflexão. Eu quero me tornar uma pessoa melhor, mas como em meio a tanto caos? Ninguém imagina o que se passa dentro de mim por conta de tudo isso. A vida é uma corda bamba. Beijos? Até a próxima página.
                                                                                                          Página 26.

Oh, meu menino Justin está ferido. A luz da cozinha se acende assustando-me, limpo meu rosto que deve estar vermelho e inchado.
- Escutei um chorinho vindo daqui minha querida, e não há outro chorinho que eu reconheça tão bem. O que a mantém acordada chorando há essa hora Hágatinha? – Mirtes com seu jeito maternal de sempre, acolhendo-me em um abraço. Em um gesto rápido, eu fecho o diário por suas costas. – Quer comer alguma coisa minha criança? – Dou risada por lembrar que ela agia desta forma quando eu era menor. – Você chorava de bebezinha e sua mãe corria desesperada me pedindo ajuda, e eu dizia, é fome dona Daiana. – Eu ri, já ouvi essa história centenas de vezes e não me canso desta.
- Não é fome não Mirtes. – Tento parecer convicta. – É um livro que estou lendo.
Mirtes olha a capa do livro enquanto dá a volta na bancada, indo em direção à geladeira.
- Livro bonito. Mas sem nome. Do que é? – Ela me pergunta inocente.
Logo penso, o que inventar?
- Romance. – Tento não vacilar no tom de voz, ela me conhece tão bem a ponto de descobrir minhas mentiras.
- Deve ser lindo, arrancou-lhe até lágrimas e soluços. – Ela diz animada, simmm, minha mentira foi aprovada com sucesso. Oh, eu solucei?
- Solucei?
- Soluçou, sua doida. – Ela enche meu copo com água novamente.
- Nem notei, estou tão entretida. – Comento a mais pura verdade.
- Já que não é nada, voltarei a deitar. Boa noite, minha cria. – Dou risada, ela sempre me chamou de ‘minha cria’, eu a amo.
- Boa noite Mirtes.
Mirtes se retira do cômodo, deixando-me sozinha novamente. Abro o diário na página 26, a qual eu estava e vejo que já havia lido-a. Pulo então umas quatro páginas a fim de não ler mais nada tão atordoante do sofrimento de Justin.

Querido diário? 
Quinta-Feira, 6 de Fevereiro de 2014, 18h30m, no seu lugar preferido que eu saiba, a sua varanda com a sua paisagem preferida.
Essa semana foi diferente de todas as outras. Aproveitei mais do que nunca e me aproximei mais da sua família como nunca. Passei sim o tempo com você no hospital, mas creio que nessa semana passei mais tempo em seu apartamento do que em seu quarto de hospital, até mesmo porque Alfredo quis ocupar meu lugar, ficar com você por algumas noites e tive que deixar. Layla e Nicholas se tornaram grandes amigos, seu avô tem me acolhido como Bruce, meu avô, faz comigo. Como pode ler nas páginas anteriores e recentes, contei-lhe das vezes que tive a companhia de seu avô como um pai para mim. Mas hoje, nessa página, venho lhe contar algo que chamo de extraordinário. Em uma semana boa como essa, como um sinal positivo, sentei-me na sua varanda preferida, Layla me contou desse seu lugarzinho especial e realmente, de especial tem tudo. Estou sentado nesse exato momento entre suas almofadas, observando o que uma vez me contou e agora desfruto com prazer desse momento. No dia em que nos conhecemos na mansão, você me contou sobre seus gostos, hobbies, e lembro como se fosse ontem, pois foi algo que me marcou de forma positiva, acho que foi naquele momento que eu me apaixonei por você. Opa! Posso riscar isso que eu escrevi? Não era pra falar? Já falei, e falo mesmo. Apaixonei-me por você, está dito. Continuando, você me disse “Moro sozinha, em uma cobertura fantástica com vista para o mar, você gostaria de ver, ainda mais nos fins de tardes frias, porém ensolaradas, o céu com um misto de cores fantásticas, um rosa misturado com laranja...”, então eu te digo e espero que acredite, o céu está exatamente desta corte, é fim de tarde, não está frio, mas sim ensolarado e estou com um pouco de calor, que país quente, meu Deus.
Dou risada e me emociono, ele se lembra do que eu disse.
E você tem razão Hágata Christian, isso é realmente lindo. E eu não adorei, amei, pois me faz lembrar de você.
                                                                                                    Página 30.

Eu não aguento mais, não consigo mais continuar chorando. Poderia ser mesmo um livro de romance em que choramos um parágrafo e outro, mas eu estou chorando em todas as páginas. É muito para assimilar, é muito para a minha cabeça, eu preciso ir deitar, amanhã quem sabe eu volte a ler um pouco.
Com meu copo de água em mãos e o diário também, paro em choque diante do pé da escada que leva aos quartos. Chocada, começo então a ter visões, um flash passa em minha cabeça e me vejo chorando no alto da escada. O rosto inchado, vermelho, soluçando e analisando os degraus, parecendo incerta de alguma coisa. Analiso-me perguntando o que é que eu irei fazer. Parada vejo-me então ser lançada brutalmente do outro lado, do alto, indo parar nos meus próprios pés.
- NÃO! – eu grito.
Vejo-me deitada no chão gelado, com os olhos fechados e com certeza machucada, uma quantidade de sangue começa a sair do meu nariz. O que está acontecendo comigo? Começo a me apalpar com dificuldade por conta do copo e do livro ao mesmo tempo em que vejo o meu outro eu, inconsciente no chão, sangrando.
Então eu me lembro.
Eu me joguei das escadas, eu estava apavorada, desolada e decidida a não viver mais. Era para eu ter terminado de fazer as malas para ir a Los Angeles quando a minha cabeça se encheu de pensamentos, fazendo-me entrar em conflito comigo mesma, apavorando-me só de imaginar em como seria se Justin descobrisse da gravidez e pensei em como ele reagiria. Não ousaria abortar, não tiraria a vida de um ser que não pediu para vir ao mundo. Eu havia sido irresponsável e agiria de acordo com as consequências. Injusto seria ter um filho sem pai, um filho que mais tarde poderia clamar a atenção do mesmo e ser negado. Não seria certo e nem saudável criar um filho sem a presença de um pai. E eu não iria tirar a vida do meu bebê, não o criaria de forma injusta, e se ele não nasceria eu também não viveria. Foi quando me joguei escadaria abaixo.
Pasma e chocada, com lágrimas lavando meu rosto por ter lembrado o que eu mais queria lembrar e não conseguia. Por um momento de pânico tomando conhecimento do que está prestes a acontecer se eu não agir rápido, subo as mesmas escadas correndo em direção ao quarto de meu avô.
- Vovô! – O acordei, fazendo-o se assustar por me ver em tal situação de desespero e aparência de quem estava chorando por horas.
- Diga minha filha. – Perguntou tomado de preocupação com o meu estado.
- Eu preciso ir para Los Angeles, o mais rápido possível.
Com a ajuda de meu avô que se levantara para me questionar o porquê eu preciso ir para Los Angeles com urgência, antes que eu saísse de seu quarto para ir ao meu, arrumar minha bolsa, nem mala eu faria, o olhei por cima do meu ombro e lhe disse:
- Eu não posso perder o amor da minha vida. – O vejo sério e de relance vejo seu sorriso, então não vejo mais nada além disso, pois preciso me arrumar antes de embarcar. 
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NOTAS FINAIS: 
Trago boas e más notícias. Por qual começar? Pela má, assim a boa recompensará. A má notícia é que Believe Tour está chegando ao fim, sim meus amores L mas faltam apenas mais um capitulo para que ela se encerre. Chorem comigo, vou sentir saudade. A primeira boa notícia é que eu irei dar a vocês um capitulo *bônus, sim, por amor à vocês e gratidão a tudo que tem feito por mim e por essa história louca, ou seja, faltam mais dois capítulos para encerrar. A segunda boa notícia é que: VAI TER SEGUNDA TEMPORADA PORRAAAA! Muito amor, não? É eu sei, amo vocês. No capitulo *bônus que postarei daqui alguns dias já irei publicar nas notas finais do mesmo, a data de lançamento da segunda temporada junto com a prévia, sim, isso mesmo que vocês leram. ♥ EVocês moram aqui ó. 

BELIEVE TOUR. Capitulo 66 - Querido Diário?

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 66 - Querido diário?

Então o abro de qualquer jeito vendo rabiscos, palavras, mensagens, tudo em inglês. Passo meus olhos por todo ele e resolvo abrir na primeira página.
Flashback Pov. Justin.
- Como começar? Eu não sei. Bom, meu nome é Justin... – Logo penso em escrever dessa forma. - Que estranho, eu estou conversando com um livro, agenda, sei lá o que isso se trata, pareço até uma garotinha escrevendo um diário. Devo então começar com ‘Querido Diário’? Que se dane, é a primeira página. – Eu já estou conversando sozinho, melhor eu começar a escrever, vou parecer menos louco falando com um livro do que falando sozinho nesse quarto.

Flashback Pov. Justin off.

Querido diário?
Sexta-Feira, 27 de Dezembro de 2013, 9h35m, seu quarto de hospital. 
Esta é a primeira página desse negócio indeterminado que ganhei de presente de natal da minha mãe. Não ria. “Não ria”, parece até que estou falando com você através desse papel. Ah não sei, quem sabe você leia isso um dia, é provável que eu use apenas para desabar e depois o queime. Mas irei me referir aqui como se estivesse falando com você, Hágata. Meu Deus, estou me sentindo um louco, um idiota ou um gay por estar fazendo esse “diário”. Faz 17 dias que você está em coma. Coma. Coma, essa palavra é pesada, não gosto dela. Só quero dizer isso hoje na minha primeira página, talvez eu escreva mais amanhã. Beijos? Até?
                                                                                                        Página 1.

Querido diário?
Sábado, 28 de Dezembro de 2013, 23h41m, seu quarto de hospital.
Olá, voltei para explicar por que eu tenho um "diário" (me sentindo gay, não sou homofóbico, apenas me sentindo gay e eu não sou gay também), enfim, ganhei de presente de natal, pois desde o dia que você veio parar aqui eu vim te ver. Fiquei muito abalado, continuo abalado e Pattie acha que me fará bem ter essa agenda para escrever e desabafar nas horas vagas quando eu me cansar de te olhar, o que é impossível. Não impossível, apenas triste demais, pois fico totalmente nervoso e ansioso para que acorde logo como se estivesse dormindo e que irá acordar para conversar comigo. Parece mentira que a garota linda que eu conheci está aqui e agora deitada em uma maca, inconsciente. Estou triste? Sim estou, e muito, mas é estranho contar algo tão pessoal ara alguém que não seja a minha mãe. "Alguém", ainda estou pensando em queimar isto quando você sair do coma, o que espero que seja logo, estou terrivelmente preocupado, já se passaram 18 dias. Beijos? Até? Preciso criar uma "despedida" aqui, por enquanto vai ser isso. 
                                                                                                        Página 2.

Querido diário?
Terça-Feira, 31 de Dezembro de 2013, 23h em ponto (sendo pontual), não mais no seu quarto e sim no meu, em LA, Califa - EUA. 
É quase 2014 e você não acordou. Já faz uns dias que não escrevo, desculpe-me. Eu seria maldoso se fizesse uma piadinha? Não leve na maldade, será um lado bom caso você chegue a ler isso aqui um dia. Espero que não me bata. "É quase 2014 e a última vez que dormi foi no ano passado". Caso você no futuro esteja lendo isso, por favor, Angel dê aquela sua risadinha que eu adoro que você dava para não me deixar sem graça nas minhas piadas que você dizia ser sem graça (piadas de americanos-canadenses). Lembrar disso, lembrou-me nossos dias no Brasil... Foram tão bons. Sentindo-me triste por lembrar disso. Eu só passei aqui para desejar-lhe Feliz Ano Novo de 2013-2014, na virada eu irei pedir para que você volte logo. Beijos? Sentindo sua falta. 
                                                                                                         Página 3.

Querido diário?
Quarta-Feira, 1 de Janeiro de 2014, 4h32m, não mais no seu quarto e sim no meu, em LA, Califa - EUA, terrivelmente bêbado. 
O ano virou, grande bosta. Não sei o que o mundo vê de graça na virada do ano, é só uma horinha chata com fogos de artifícios lindos, muita bebida e comida boa, mas ai no dia seguinte tudo volta à mesma bosta. Pedi você quando deu meia-noite. Estou terrivelmente bêbado, por favor, cheque meu status depois das datas de hoje em diante, está se tornando divertido ou não, considere, desconsidere, estou bêbado e está sendo uma bosta escrever, a letra deve estar péssima, não estou vendo nada, somente linhas que eu sei que tenho que segui-las para que as minhas palavras não saiam voando, talvez você leia isso um dia e não quero que falte uma página por irresponsabilidade minha que as deixei voar para bem longe. Deixe-me te contar. Fugi de casa e da festa da minha família, e fui para uma festa com Lil e tinha muitas gostosas, talvez isso não seja coisa de se dizer pra uma garota em coma, grávida, mas eu não estou bem, então leve com humor, não me bata um dia caso a gente venha a casar e isso vá parar no porão da nossa casa, e um dia você isso quando estiver limpando o mesmo. Tinha muitas gostosas, morenas lindas, mas cansei e vim embora, te procurei e você sumiu, não te achei em nenhuma delas. Então vim para casa te achar e te achei aqui. Essa coisa de diário está mexendo comigo, que eu continue hétero, amém. PS: Não sou homofóbico e nem gay. 
                                                                                                          Página 4.

Querido diário?
Sábado, 4 de Janeiro de 2014, 11h23m, seu quarto de hospital. 
Impressão minha ou estou usando isso com frequência? Não sei, talvez Pattie tenha razão sobre ser bom ter um diário. Não sei dizer, mas senti a necessidade de vir ver você e o bebê. Estranho né? Não sei você, mas para mim sim. Tive um sonho no jato quando estava vindo para cá. Sonhei que o bebê tinha nascido e tinha a minha feição quando criança, não soube se era menina ou menino, acordei no exato momento. Chato né? Isso me motivou, me deixou alegre. Hoje irei conversar com o seu médico, que por observação, o odeio por enquanto. Não me canso de ficar te olhando, você é realmente linda. Acorda logo, ta chato ver televisão sozinho. 
                                                                                                           Página 7.

Querido diário?
Domingo, 5 de Janeiro de 2014, 1h45m, seu quarto de hospital. 
Não consigo dormir. Já troquei mensagens com Alfredo, mas estou tendo a leve impressão de que prefiro ficar conversando com você pelo diário do que falar com qualquer outra pessoa a não ser conversar com o seu corpo na maca, acredito que você esteja me ouvindo quando chego perto e converso, o médico disse que é possível! Você apenas não processa as informações que chegam ao seu cérebro por estar inconsciente. Falando em médico, isso é o que não está me deixando dormir em paz. Hoje ele me disse algo nada agradável. Você está com a saúde estável, como se estivesse apenas dormindo, acho um absurdo, está tudo bem com você e com o bebê. Mas da mesma maneira como você está em perfeito estado, há uma grandíssima possibilidade de você se for a qualquer momento. E se você se for, o bebê também irá. Estou assustado, não quero dormir. Não quero que você se vá. Fique por favor! Já fiz não sei quantas orações, confio em Deus e tudo dará certo. Amém. 
                                                                                                         Página 8.

Querido diário?
Quarta-Feira, 8 de Janeiro de 2014, 23h02m, quarto de hóspedes do seu apartamento.
Foi um dia cheio e estressante. Todos os dias são estressantes para dizer a verdade, todos os dias paparazzi me deixando nervoso, todos os dias uma notícia sobre eu e você na televisão, sobre a mulher da sua agência, Rafaella, que eu tanto odeio. Ela está dizendo besteiras e mais besteiras na mídia. Ah, a mídia. A mídia como sempre colocando pressão e piorando a situação. Não estou aguentando, faz 29 dias que você está em coma. Mas eu tenho que ser forte, serei forte. Hoje discuti com o seu médico, acho que o odeio. Fui com Vanderlei até o hospital para assinar uns papéis com o doutor que disse que quando o tempo passar e você não acordar, o responsável o qual assinou os papéis, deve permitir o desligamento dos aparelhos. Seu avô tem pressão alta e entrou em pânico ao se imaginar sem a neta, eu não sabia se o ajudava a brigar com o médico, se o ajudava a se acalmar ou se agredia o médico que é um louco. Mas fica tranquila linda, não deixaremos que te desliguem e você voltará em breve com o bebê. Até? Não sei como e se devo me despedir em um diário, não me acostumei com essa ideia ainda. 
                                                                                                        Página 11.

Querido diário?
Sexta-Feira, 10 de Janeiro de 2014, 15h12m, seu quarto de hospital. 
Estou escrevendo sentado na poltrona que já chamo de minha, Layla brincou esta manhã quando veio te visitar dizendo que eu fico mais aqui do que provavelmente na minha própria casa, pensado no que ela disse, acho que concordo.  Porém acredite ou não, eu gosto de ficar aqui, dormir aqui, passo a maior parte do tempo te olhando, isso me faz bem, contrário do que minha mãe e todos dizem, dizem que isso está me fazendo mal e eu tenho que discordar. Essa noite foi uma noite atordoante, fiquei atordoado a maior parte da madrugada. Você teve crises, pensei que estivesse voltando e mori de felicidade, saí correndo pelo corredor a fora em busca dos enfermeiros. Mas não era nada, o seu médico por sorte estava de plantão e tomou um café comigo para que eu pudesse me acalmar, legal da parte dele. Explicou-me que isso se tornaria frequente e que eu deveria tentar não me assustar mais. Contou-me que a crise é comum em pacientes em coma, no seu caso foi uma dor por conta do AVC Hemorrágico, mesmo você não tendo consciência da dor. Só Deus sabe o quanto chorei, eu quero tanto que você volte e não imagina o quanto. Há uma coisa linda que eu gosto de fazer. Alisar sua barriga com meus dedos, não dá para explicar, mas eu gosto tanto de fazer isso e saber que dentro tem um serzinho. Eu sei que isso me deixa tão feliz quanto entretido, gostaria que soubesse e pudesse experimentar dessa sensação incrível. Obs: sua barriga tem um morrinho, gordinha. 
                                                                                                       Página 13.

Eu estou chocada, vou lendo e absorvendo todas as informações que leio. Justin escreveu um diário. Eu não consigo idealizar o fato de ele ter estado presente desde o dia do acidente. Eu não sei o que dizer, nem o que pensar, apenas quero ler mais e mais. Gostaria de poder sentar aqui e ler tudo. Lágrimas e mais lágrimas brotam dos meus olhos e trilham seus caminhos pelo meu rosto. Meu coração está acelerado com tanta informação. Eu estou sonhando, só posso. Lendo a página 13 do diário quando ele diz-me que a minha barriga tinha um morrinho meu coração se derrete, e ele se derrete por completo quando há um envelope transparente envolvendo uma foto de sua mão em minha barriga. “Seu segundo mês de gestação” ele diz. Levo minha mão a minha boca não acreditando que ele fez isso por mim. Folheio o diário rapidamente vendo as páginas passarem rabiscadas por suas palavras e observo que há fotos entre as folhas, oh Deus sua magia é poderosa. Justin não fez isso por mim, estou enganada, como posso ser tão ignorante? Foi por ele que ele fez, e da forma mais linda. Eu estou exausta, exausta demais para suportar o peso que acabara de cair nas minhas costas. Como eu pude deixa-lo escapar de tal forma como fiz? Se eu ao menos tivesse encontrado isso antes. Ao mesmo tempo em que praguejo por ter sido tão ingênua, a ideia de formar uma família com Justin soa louca na minha cabeça. Como seria se nós fossemos uma família? Como seria a nossa vida? Nosso dia a dia? Paro e respiro fundo, mil coisas, mil pensamentos ao mesmo tempo. Eu preciso de água. 
Desço com o diário em mãos até a cozinha, estabeleço-me em uma das banquetas altas apoiando-me na bancada com um copo de água gelado. Folheio o diário para páginas aleatórias, sem pular muitas folhas.
Querido diário?
Quarta-Feira, 22 de Janeiro de 2014, 22h45m, não mais no seu quarto de hospital e sim no meu apartamento, em Miami, Flórida – EUA, não mais terrivelmente bêbado igual ao dia de páginas atrás. 
Dou risada em meio às minhas lágrimas de seu status recordando-me da página em que ele havia escrito bêbado e prossigo lendo a página qual me encontro.
Dias se passaram, mas o tempo para pareceu não ter passado enquanto fiquei no Brasil com você te admirando a maior do tempo, na outra parte e acabava pegando no sono. É tarde da noite agora, estou em de volta à LA, fui arrastado para fora do seu quarto pelos meus familiares e amigos, Alfredo organizou esse "movimento", eles acham que eu preciso me dar um tempo e ficar um pouco em casa e pensar em outras coisas, disseram que o hospital está me fazendo mal, continuo discordando, ficar com você não me faz mal algum. Faz 1 dia que estou de volta e não dormi bem essa noite, fiquei preocupado, Layla avisou-me que está dormindo com você na minha ausência, mas ela dorme. E se você voltar no meio da madrugada com ela dormindo? E se...? E se você se for? É terrível escrever-lhe isso, é terrível pensar isso, é terrível assimilar que isso pode acontecer a qualquer hora. Estou enlouquecendo. Dormi mal na primeira noite longe de você, não quero nem imaginar como será essa minha noite sendo que o meu dia já foi uma merda por estar preocupado com você. Gosto de ficar com você no hospital, o tempo parece não passar, mas na verdade quando o vejo já passou além do que era esperado. Fora do hospital o tempo é rápido, não tenho nada além de fotos para te olhar e a preocupação me toma conta. Meu pai, Lil e uma amiga me chamaram para sair hoje, talvez isso me ajude a ficar animado, o que duvido, não há a possibilidade de ficar animado com toda essa situação. Estou indo terminar de me trocar, tirei um tempinho para vir escrever. Escrever se tornou uma necessidade, Pattie não poderia ter escolhido presente melhor para ter me dado do que esse diário de natal, sim agora o reconheço como um diário, afinal tem sido um bom e incrível amigo, aqui posso ser sincero sem pudor algum. Mas ainda não sei como e se devo me despedir aqui, pode rir. Beijos? Até a próxima página. Gostei, vou passar a escrever dessa forma, é uma boa despedida de página, não? Talvez, mas eu gostei. Até a próxima página então. 
                                                                                                     Página 25.
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NOTAS FINAIS: 
HELLOOOOOOOOOOOOO. O que acharam????????? CALMAAAAA QUE NO PRÓXIMO CAPÍTULO TEM MUITO, MUITO, MUITO MAIXXXXXXXXXXXXX. Beijão suas lindezasssssss. "Até a próxima página então"????? HAHAHAHAH. ♥♥♥♥

BELIEVE TOUR. Capitulo 65 - O estranho caderno.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 65 - O estranho caderno.

Enquanto Angelina dormia, deu tempo de despejar grande parte das bolinhas, misturando as cores na piscina. Deixamos as tintas guaches com as cartolinas e também alguns pincéis sobre uma mesa. Descobri através da ajuda de Mirtes um saco de bexigas coloridas guardado em um dos armários da cozinha. Layla chegou logo ao fim da organização, com caixas de salgadinhos em mãos.
- Terminem de organizar os salgadinhos, vou ver se ela já acordou. – Aviso-os.
- Tudo bem, vou lá fora checar o som.
- E eu vou tentar me conter em não querer comer todo o salgadinho sozinha.
Entro no meu quarto e dou risada por deparar-me novamente com Angelina assistindo televisão.
- Mas que preguiça gostosa mamãe! – Falo em tom melódico como se fosse ela falando.
Angelina abre um largo sorriso sapeca, dando-me vontade de abraça-la bem apertado como um urso de pelúcia.
- Vamos levantar dessa cama e trocar de roupa?
- Vamos! – Angelina diz em tom animado. – Eu estava te esperando mamãe. – E então eu sorrio, que mocinha.
- Tenho uma surpresa que você vai amar. – Digo ansiosa por ela.
Disse a Angelina que iriamos nadar e depois ter uma surpresa. Passando pela cozinha  com Angelina, encontramo-nos com Pattie sentada em uma banqueta do balcão.
- Mas que lindas essas duas meninas de biquíni. – Ela nos elogia fazendo-nos sorrir.
- Vamos nadar vovó. – Angelina responde toda dengosa.
- Eu quero nadar também. – Pattie diz animada.
- Coloca biquíni então vovó.
- Vou colocar sim!
Provavelmente Mirtes a empregada, já tenha dito a Pattie sobre a surpresa, afinal Layla e Nicholas não se encontram no meu campo de visão nem mesmo através das janelas da cozinha. Não ouço nem mesmo um barulho, parece até que estamos sozinhas na casa a não ser pela companhia de Pattie e dos empregados.
- Vou ver com vocês como está a água. – Pattie diz e pica para mim.
Angelina dá gritinhos e pulinhos no ar de animação assim que vê a piscina repleta de bolinhas coloridas, e também por ver Layla com Nicholas completando a surpresa.
Estou feliz comigo mesma por presenciar um momento tão especial como este, pego minha filha de surpresa no colo e vou com ela em direção à piscina a fazendo gritar animada. Ouvir suas gargalhadas se tornou a melhor melodia do meu mundo. Pulo no mar de bolinhas coloridas com Angelina presa em meus braços. Ao emergirmos para fora da água ouço então as gargalhadas dela.
- Obrigada mamãezinha! – Meu sorriso ao ouvir isso quase rasga meu rosto.
- Eu te amo tanto minha filha. Amo você com todo o meu coração. – E então sou surpreendida por ela que me agarra com seus bracinhos minúsculos e recebo beijinhos na minha bochecha, eu sei então que sou uma das mulheres mais felizes de todo o mundo.
Layla pula na água e Nicholas fica para fora até que liga as caixas de som externas. Uma música antiga de Cody Simpson soa pelas caixas.
- Tio Codyyy! – Angelina comemora ao ouvi-lo na música.
Olho para Nicholas sem entender o porquê dessa música e também me surpreendendo pela maneira como Angelina se referiu ao Cody Simpson.
- Não me culpe, é o iPod da sua filha. – Ele diz fazendo-se de vítima mostrando-se não ter culpa pela música escolhida e dou risada pelo fato dela ter um iPod com suas músicas favoritas.
- Tio Cody, filha? – Pergunto.
- Sim mamãe. Ele é amigo do papai e sempre que pode vai me visitar. – Ela comenta alegre. – Eu amo o tio Cody, ele me deu uma prancha rosa do meu tamanho para surfar na praia mamãe, acredita? – Ela diz surpreendida me fazendo sorrir.
- Eu acredito sim filha. – Oh, isso é tão surreal.
- Acostume-se. – Layla diz-me como se tivesse lido a minha mente, aproximando-se de mim e jogando água no meu rosto.
- São muitos? – Pergunto à ela que me entendeu.
- Sim. – Ela diz ao mesmo tempo em que dá risadas, provavelmente da minha feição.
- Tipo? – Arqueio minhas sobrancelhas tentando imaginar os artistas que Angelina está acostumada a conviver e a chamar de tio/tia.
- Chris Brown - ela começa e logo de primeira sou surpreendida -, Kanye West, Kim Kardashian, Miley Cyrus, quem você puder imaginar.
- Oh meu Deus, eu perdi tanta coisa. – Lamento-me.
Layla joga água na minha cara novamente. Nicholas dá um pulo grande na piscina espirrando água para todos os lados fazendo com que as bolinhas se agitassem desordenadamente. Angelina cai na gargalhada, eu poderia ficar horas ouvindo-a gargalhar.
Pattie que havia se retirado sem que eu tenha visto, voltara novamente, porém vestida com um maiô preto, pronta para se juntar a nós. Curtimos, conversamos e demos muitas risadas na piscina. Nosso almoço foi totalmente gorduroso, á base de salgadinhos. Exceto pelo fato de Pattie insistir em me dar um prato gigante de salada fazendo-me comer os salgadinhos em pouca quantidade. Ela está certa, não posso exagerar em gorduras, preciso voltar à ativa e fazer meu corpo ficar em boa forma.
Cansados de toda a longa diversão na piscina com as bolinhas, Angelina agora pintava as cartolinas com as tintas compradas, enquanto isso eu mantenho meus olhos pregados observando cada ato da minha pequena princesinha que se diverte com sua avó, Pattie.
Sean Kingston – Eenie Meenie ft. Justin Bieber, começou a tocar fazendo minha mente vagar no clipe, no rostinho dele em tal época em que o vídeo fora gravado, a voz dele, nos traços dele, e me lembrei dele atualmente, dos traços que reparei incansáveis vezes assim que saí do hospital. Ele mudou, está tão diferente. Tão lindo. Que nostalgia.
- Let me show what are you missing, Paradise. – Angelina cantarolou a letra da música de seu pai animadamente enquanto molhava seu pincel em um dos potes de tinta.
- With me you’re winning girl, you don’t have to roll the dice. – Canto com ela fazendo-a me olhar e abrir um sorriso gigante.
Angelina ficou toda contente por me ver cantar com ela uma música de seu pai, oh eu o amo. Eu os amo. Somebody To Love de Justin foi a próxima faixa, ó Deus dai-me forças.
- Conversaram ontem a noite? – Layla me pergunta pegando-me desprevenida, tirando-me de meus pensamentos sobre o Justin perguntando sobre o mesmo.
Solto um longo suspiro por lembrar-me da curta conversa da noite anterior que tive com Bieber.
- Sim.
- Como foi?
Entrego meu celular nas mãos de Layla com a tela desbloqueada para que a mesma leia as mensagens. Ela o faz, Nicholas se junta a ela para ler também. Pattie está dando ouvidos a nossa conversa, participando, dando-me atenção tanto quanto minha melhor amiga e meu irmão, ao contrário de Angelina que se entretinha com a pintura, o que é melhor.
E pela primeira vez coloquei para fora o que estava se passando na minha cabeça sobre Justin e tudo o que tem acontecido desde que acordei do coma. Tentei ao máximo não deixar que Angelina entendesse do que se tratava o assunto.
- Vocês me entendem? – Senti-me esvaziada, precisava soltar aquilo da minha garganta.
- É claro que entendemos. Você não tem culpa de nada e ele fez o certo de ter ido, de ter compreendido e dado esse espaço. – Layla diz e sinto-me culpada pela ida dele, e se ele estiver sofrendo?
- Querida não se culpe por nada em momento algum, ninguém tem culpa nessa situação toda. Eu não vou te dizer tudo o que eu penso, você não deve pedir-me e nem pedir a ninguém opinião sobre o que você deve fazer. Você deve pensar consigo mesma que a vida é sua, que tudo o que acontece nela depende somente e exclusivamente de você. Não tenha medo, se der medo, vá com medo. Mas vá atrás do que te faz feliz, arrisque-se. Se não der certo que mal tem? Você é jovem, nunca é tarde para recomeçar.
- Obrigada por tudo Pattie, por tudo que fez e por tudo que tem feito. Não sei como te agradecer. – Ela sorri maternalmente para mim fazendo-me ir até ela para receber um abraço apertado e confortável.
Essa mulher é incrível.
- Olá! – Somos todos pegos de surpresa pela presença de Teresa, a enfermeira, que aparecera na porta de vidro da área da piscina. Havia me esquecido completamente que ela viria de tarde, para falar a verdade não vi nem mesmo a hora passar.
Todos nós a cumprimentamos.
- Hoje não pude comparecer mais cedo devido a um compromisso no hospital com o Dr. Gabriel. – Ela nos conta.
- Hmmm, Dr. Gabriel. – Digo brincalhona provocando risos em todos exceto em Angelina que pintava novamente distraída após cumprimentar Teresa como todos haviam feito.
- Ele lhe mandou um beijo, para ser mais correta, “um beijo para a senhorita Hágata Linda”. – Teresa avisa-me.
- Ai ele é um lindo, socorro, fala que eu mandei mil beijos de volta. – Novamente todos dão risadas.
Teresa olha seu relógio de pulso e diz logo em seguida:
- Vamos começar?
- Vamos sim. Eu acabei me esquecendo de que você vinha e não avisei os empregados para arrumar os equipamentos. – Sorrio culpada.
- Não tem problema algum. Vejo que passaram uma bela tarde na piscina, não?
- Sim. – Olho para a piscina atrás de nós repleta das bolinhas coloridas.
- O que acha de fazer seus exercícios na piscina então? – Ela me propõe e concordo sem hesitar, será divertido.
A me ver na piscina praticando ginástica com alguns acessórios enquanto Teresa me coordena fora da água, Angelina anima-se de entrar na água, fazendo então com que Pattie, Layla e Nicholas também entrem para acompanhar o treino.
Não preciso dizer o quanto fora gostoso e divertido meu treino com Teresa e todos que acabaram por participar da ginástica, brincamos até que parecíamos idosos e Pattie disse que literalmente parecia para idosos por ela ser a mais velha depois de Teresa. Tão boba, diz que é velha, mas continua linda e jovem.
Depois de todo o treino e divertimento veio o cansaço que ganhara de Angelina como ontem, fazendo-me despedir as pressas de Teresa para que eu pudesse levar minha filha para banhá-la antes que ela dormisse sem o banho e cheirando a cloro.  É, parece que a minha meta de ter um dia divertido tanto quanto o de ontem na companhia de velhos amigos na casa de Layla com a minha Angel, fora cumprido, obrigada Senhor.
Banho tomado, trajando apenas um roupão com meus fios de cabelo molhados soltos pelas minhas costas, calço uma pantufa e deixo minha filha dormindo tranquilamente sobre a cama, seguindo para a sala de jantar aonde todos já se encontravam postos para jantar, apenas a minha espera como meu irmão viera até a porta me avisar minutos atrás.
Vovô estava à mesa trajando seu terno, camisa e calça social, sua roupa de trabalho, pois acabara de chegar do mesmo tomado pelo cansaço. Ainda bem que chegara a tempo para jantar conosco.
- Como foi o dia de vocês? – Ele pergunta para qualquer um que o respondesse na mesa. – Cheguei e Mirtes levou-me para ver as bolinhas na piscina. – Ele dá uma risada. – Quero ver tirarem todas elas da água, um abraço para vocês. – Ele diz gozando com a nossa cara como se nós que fizemos a bagunça fossemos arrumar.
- Vovô foi ideia da sua neta mais velha, não me culpe. Ela me obrigou como sempre fizera comigo de criança, sou uma vítima indefesa. – Nicholas tirando-se da reta fazendo todos nós rirmos.
- Sei bem Nicholas, sei bem. – Ele diz divertido.
- Eu?? – Faço-me de indignada. – Como ousa me acusar desta forma, Nicholas? Vovô foi Layla quem teve a ideia, o senhor sabe como ela sempre faz bagunça aqui em casa. – Ele se diverte.
- O vovô sabe que eu sou a neta agregada, anja, dele. Nunca faço nada de errado. – Ela se gaba confiante.
Todos dão risada, que momento gostoso de presenciar e desfrutar, todos rindo e descontraindo de forma gostosa e saudável, não poderia ser melhor.
Pattie dá risada fazendo com que meu avô fale com ela.
- Veja se eu mereço Patt. – Os dois dão risada.
- Nós te amamos vovô. – Digo e todos riram novamente.
O jantar fora incrível, comemos bem, nos divertimos bastante, descontraímos de forma como eu sempre senti falta, afinal no meu mundo do coma eu estava em Los Angeles passando por tudo o que já sabem.
Sentada em uma poltrona do meu closet quando eu deveria estar vestindo um pijama para ir deitar, meu pensamento vagueia em uma só pessoa. Nele. Pego meu celular com a esperança de que haja alguma notificação de alguma mensagem dele, mas nada. Ouço leves batidinhas na porta e assusto-me, por um segundo esperei que fosse Justin na tentativa de me surpreender, mas me abalo por não ser ele. Sorrio por ver meu irmão.
- Estou indo para casa, acabei de falar com a mamãe, ela e o papai estão saindo de uma reunião na empresa e pediu para que a atenda assim que ela ligar facetime. Eles querem te ver.
- Tudo bem Nich. Obrigada por tudo. Eu amo você!
- Eu também te amo irmãzinha.
Então ele sai do closet, o vejo se despedir de Angelina que dorme feito um anjo, beijando o topo de sua cabeça e por fim ouço a porta sendo fechada devagar. Meu pensamento vagueia novamente procurando voltar no momento em que parei quando pensava em Justin, mas o tempo soa contraditório, pois Layla adentra o cômodo a fim de me dizer tchau. Parece até que não querem que eu pense no Justin. Talvez seja melhor, Hágata esqueça-o.
- Amiga estou indo, estou cansadona e amanhã vou trabalhar.
- Tudo bem amiga, obrigada por ter vindo, obrigada por tudo, obrigada por existir.
- Eu amo você minha modelete. – Dou risada. – Se cuida, amo vocês. – Ela acena com a cabeça indicando Angelina, abraço-a apertado.
- Também te amamos.
Ela vira as costas e meu celular começa a tocar. Dou risada comigo mesma, parece que não querem me deixar sozinha com meus pensamentos de jeito nenhum. Layla vira-se novamente para mim olhando curiosa, mostro o visor que acusava ser minha mãe ligando via facetime. Atendo minha mãe voltando a ficar sozinha, sentada na tal poltrona. Vejo-a no visor, tão linda através da câmera com sua maquiagem para trabalho, joias, simplesmente linda.
- Olá minha querida. – Ela me cumprimenta sorridente.
- Olá mamãe. Como fora de reunião? – Pergunto.
- Bem, graças a Deus. Tive o dia corrido, por isso nem eu nem o papai ligamos para encher o saco. – Damos risadas.
- Falando nele, cadê ele?
- Despedindo de uns empresários chatos. – Ela diz divertida aproximando o celular no rosto enquanto cochicha fazendo-me rir. – Como você está?
- Bem. – Suspiro.
- E esse longo suspiro?
- Cansada, Nicholas te contou do meu plano repentino?
- Não contou não. O que fizeram? Algo devem ter aprontado se não, não são meus filhos. – Ela ri divertida.
Fiquei conversando com a minha mãe por certo tempo, tempo suficiente para contar do dia que tive, e dos meus pensamentos relacionados ao Justin e toda a minha preocupação com ele. Ela sendo mãe, deu-me bons conselhos. Papai logo apareceu, animado e sorridente, fico feliz por eles que estejam bem. Eu os amo e quero o bem deles. Mamãe por ser tagarela não o deixou conversar muito comigo, eu e ele nos divertimos a beça com esse jeitinho dela. A preguiça perdeu, então enquanto conversávamos fui procurar um pijama confortável. Passando próxima a minha estante de caixas organizadoras sem querer esbarrei de mau jeito com meu ombro derrubando uma das caixas e dando-me uma leve pontada de dor.
- Ouch!
- O que foi filha? – Minha mãe pergunta assustada.
- Bati o ombro em uma caixa e a derrubei. – Digo observando a bagunça feita em meus pés. – Preciso desligar e arrumar isso mãe. Tudo bem?
- Sim minha filha, vai lá. Não se esqueça de me mandar as fotos de hoje por e-mail antes de ir deitar. – Dou risada.
- Pode deixar. Dá um beijo no papai e fala que eu amo muito vocês!

Desligo e deixo o aparelho sob minha cômoda central espelhada. Ajoelho-me no piso a fim de juntar as coisas e coloca-las de volta na caixa. Há uns pequenos álbuns, fotos soltas, cartas coloridas e rabiscadas, e também o estranho caderno de design bonito que vi no hospital em meu quarto sob um móvel. Aliso sua superfície, é de couro. Por um momento fico alegre por finalmente tê-lo em mãos e por saber que o guardaram aqui por mim. Afinal eu nem sei de quem é, poderiam ter pegado ou jogado fora, tanto que nem me lembrei deste. Eu o quis ler tanto nos meus momentos tediosos no hospital, que agora que o tenho em mãos a minha curiosidade se amplia. Então o abro de qualquer jeito vendo rabiscos, palavras, mensagens, tudo em inglês. Passo meus olhos por todo ele e resolvo abrir na primeira página. 
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NOTAS FINAIS: 
Quero como sempre me desculpar pela demora, castiguem meu cérebro e minha criatividade que tardou demais desta vez, mas não falhou sabe por quê? PORQUE O PRÓXIMO CAPITULO TA FODA PRA CARALHO E EU NÃO VEJO A HORA DE POSTAR A CONTINUAÇÃO DESSA PORRA LOGO PORQUE TA FODA MANOOOOOOOOOOOOOOOOOOO. Um beijo, espero que tenham gostado. Me exaltei de boas no caps, mas its ok. Lov u guys, vejo vocês suas lindezas nos comentários caso comentem. Vocês são demais e eu amo tudo isso CARALHOOOOOOOOOOOO. ♥