BELIEVE TOUR. Capítulo 49 - O Almoço.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 49 - O Almoço.

Pov Justin.
Saí bravo do quarto de Hágata junto com a minha mãe que segurava meu braço e o apertava tentando controlar meu nervoso. Queria poder ter ficado com ela no quarto, estou realmente muito feliz, muito mesmo.
- Meu filho, por favor, sem brigas com o médico hoje! Por favor.
- Mas mãe...
- Filho pelo amor né? Hoje é um dia de alegria, não vamos deixar nos levar por pouco.
- Você tem razão. – concordei rápido, pois continuava nervoso.
Gostaria de ir almoçar no shopping, dar uma volta, comprar algo para Hágata, mas o que complica são os surtos das beliebers.
- Onde iremos almoçar? – perguntei para minha mãe.
- Não sei filho. Acho melhor evitarmos tumultos hoje, evitar aparições, só por hoje. Tudo bem? – Pattie me olhou calma.
- Tudo bem mãe, até prefiro. Mas é que gostaria de comprar algo para Hágata...
- Ah entendi. Mas infelizmente hoje não vai dar para sairmos meu filho, vamos nos manter fora do foco da mídia por respeito à Hágata.
- Tudo bem.
Já estávamos dentro do carro quando meu celular tocou.
- Justin meu querido!! – exclamou alegre.
- Oh Sr. Vandelei, tudo bem?
- Tudo ótimo graças a Deus. Acabei de chegar ao Brasil, estou morrendo de ansiedade para ver minha neta.
- Que maravilha, mas e a reunião importante?
- Consegui adiar! – sua voz estava totalmente diferente, estava feliz e animado – Estou indo agora no hospital ver Hágata, onde você esta?
- Saí do hospital agora mesmo, encerrou o horário de visitas. – falei nervoso.
- Não acredito? – ficou desapontado – E que horas começa a liberar novamente?
- As 19horas.
- Ah não creio, estou louco para ver minha neta.
- Imagino. – estamos os dois felizes – Já falou com ela?
- Ainda não, quero aparecer de surpresa.
- O senhor é incrível. – falei contente por Hágata, imaginando a reação dela ao ver o avô.
- Onde esta agora meu rapaz?
- Como disse saí agora do hospital, não faço ideia de onde almoçar. Minha mãe não quer que sejamos expostos hoje, queremos manter a calma.
- Compreendo perfeitamente. – falou compreensivo – Vamos para casa e almoçamos juntos, estou com saudades de todos vocês.
- Combinado então, nos encontramos em alguns minutos.
- Até Bieber.
- Até. – ligação encerrada.
Olhei para minha mãe que me olhou e perguntou o que conversamos, falei que Vanderlei chegou e nos espera para almoçarmos juntos em casa, ela sorriu aliviada, pois não quer sair para almoçar em lugar nenhum. Ordenei o motorista que nos levasse de volta para casa e assim foi feito.
Observando as ruas, as pessoas, a paisagem urbana, logo em seguida a praia, como eu amo esse país. Tudo tão lindo, colorido, animado, intenso, agitado, eu amo esse lugar. Quando me toquei que o mundo ainda não sabe que Hágata acordou, meu Deus.
- Mãe! – a chamei e no mesmo instante me deu sua atenção.
- Diga meu filho.
- O mundo ainda não sabe de Hágata.
- É melhor por enquanto não saber, vamos acalmar meu filho. Ela acabou de despertar, ainda esta recebendo visitas, deixe ela dar uma relaxa e ai avisamos a todos da grande notícia.
- Sim, uma grande notícia. – estou empolgado.
Minha mãe me olhou sorrindo feliz. Continuamos conversando sobre Angelina e suas emoções diante de sua mãe, a felicidade que a preencheu por ter tornado seu sonho realizado. Seu sonho era ter sua mãe e a fé foi tanta que esse milagre aconteceu, meu Deus estou tão feliz por nós.
Nossa família.
Nossa.
Minha.
Somos uma família.
Isso soa tão forte, tão intenso, família. Uma palavra que descreve a união de pessoas com o mesmo sangue, mas essa palavra tem um poder grande em seu significado para Angelina. Papai e mamãe.
Quando me dei conta lagrimas escorriam pela minha face, estou emocionado.
Chegamos em casa depois de termos demorado um pouco devido ao transito carioca. Ao abrir a porta nos direcionamos para a grande copa onde Vanderlei estava sentado a grande mesa de vidro, nos esperando.
- Quanto tempo!! – exclamou ao nos ver, levantando-se para um cumprimento.
- Realmente. – fale ao abraça-lo.
- Como vai Sr. Vanderlei? – minha mãe indagou.
- Bem graças a Deus, como não estar bem ao ter minha neta de volta a vida? – a felicidade estava mais do que sendo exposta, também seria impossível não expor nossa alegria.
- Graças a Deus. – Pattie falou.
Notando algo errado, Vanderlei nos perguntou:
- Ué, cadê a minha pequena? – referiu-se a Angelina e então eu só consegui sorrir.
- Esta nos braços da mãe, neste exato momento. – falei emocionado e ele ficou chocado.
- Oh meu Deus, isso é um sonho não é possível. Deve estar vibrando, oh meu Deus! Gostaria de ter visto este momento, foi inesquecível o encontro destas duas.
- Tenho certeza que foi. Não pude ver o exato momento do choque que Angelina levou ao ver a mãe dela, pois fiquei na sala de espera, quem estava era Layla. Mas quando entrei no quarto para ir ver as duas estavam chorando. Logo em seguida ficamos os três abraçados. – meus olhos já estavam marejados e Vanderlei me puxou para um abraço paternal.
- Oh meu neto, não consigo crer que o grande dia chegou! – ele chorava junto.
- Muito menos eu. – respondi – Estou tão feliz, não pude acreditar quando a vi, quando a abracei, não consegui crer. Fiquei pedindo mentalmente para que não fosse um sonho.
- Imagino. – ele me soltou de seu abraço aconchegante – Vamos nos sentar, por favor.
Sentamos a mesa e as empregadas começaram a nos servir. Fizemos uma refeição tranquila, conversando bastante. Vanderlei fez todas as perguntas possíveis sobre Hágata, de como ela está e tudo mais.
Vanderlei foi para o quarto descansar, fora tomar um banho para conter a empolgação de ir ver a neta. Tente imaginar um homem ficar sem sua neta, considerada com sua filha, por dois anos. Dois longos e tortuosos anos. 

BELIEVE TOUR. Capítulo 48 - Good news!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 48 - Good news!

Eu e Layla ficamos batendo papo, depois de um tempo alguém bate na porta e a enfermeira de ontem pede licença.
- Licença dona Hágata, vim para as nossas sessões que serão diárias até seus movimentos voltarem!
- Pode entrar! – sorri gentil a ela.
Ela trocou mais algumas palavras conosco e logo começou seu trabalho, foi me perguntando o que eu sentia e foram as mesmas coisas do dia anterior.
- Lay. – a chamei já que prestava atenção na massagem da enfermeira.
- Oi Angel.
- Eu tenho algo entalado na garganta. – falei.
- Ai meu Deus, vou pegar água. – ela ia se levantando e eu ri.
- Não sua idiota, digo no sentindo figurado.
Rimos e até a enfermeira riu.
- Que susto! Mas então me fala, o que é?
- O que será de mim e Justin assim que eu pegar alta?
- Eu não sei minha anja. – falou ela sendo carinhosa comigo – Mas espero que tudo de certo entre vocês, que possam ficar juntos e serem felizes.
Fiquei um pouquinho pensativa e ela prosseguiu dizendo:
- Não vamos nos preocupar com isso não minha Angel. O que tiver que ser será, tudo bem?
Dei um longo suspiro e concordei.
- É que eu o amo e você sabe, sempre foi meu ídolo e de repente tudo mudou. – parei para pensar antes de prosseguir – Digo do meu sonho, do meu... – procurei por alguma palavra – Do meu sei lá o que, enfim toda a mentira que vivi no meu coma. – falei por fim estressada.
- Não se irrite calma. Você estava disposta a recomeçar, não é?
- Sim, tanto que “dormi” na casa dele. – fiz aspas com os dedos para referir a minha ilusão vivida – Seja o que Deus quiser, se o destino não nos unir para mim tanto faz. – isso é um pouco mentira de minha parte – Tenho uma filha maravilhosa, o que mais eu poderia querer na vida? – já queria me emocionar ao falar dela e vê-la dormindo como um anjo no sofá.
- Sua vida agora vai se iluminar, ela é maravilhosa. E não me venha dizendo que tanto faz ter o Justin na sua vida. – rimos.
- Ah um pouco de amor de quem a gente ama faria bem. – dei um riso e ela concordou comigo, estamos felizes.
Se fosse há outros tempos Layla me mandaria calar a boca ou daria risada da minha cara, chamando-me de iludida. Hoje os dois são amigos, ironia do destino é eu sei. Bom, também não posso argumentar muito, tenho uma filha maravilhosa com esse cara.
Mudamos o assunto, agora entrosamos com a enfermeira simpática que contou-nos um pouquinho de sua vida, nada tão pessoal, apenas coisas aleatórias. Com o passar do tempo à mesma mulher me deixou entretida fazendo-me perguntas e causando-me boas sensações com suas massagens e até mesmo me diverti, pois Layla pediu para escrever no meu pé.
Estávamos rindo bastante, eu estava sentindo cocegas com Layla escrevendo no meu pé e infelizmente eu não conseguia mover as pernas para esquivar, muito menos os dedos dos pés e os próprios.
- Não se chateie dona Hágata! – disse a enfermeira – Você esta tendo grandes avanços, e pode crer no que estou dizendo. Sentir cócegas é um ótimo resultado, se fosse grave não sentiria nem mesmo o beliscão que sua amiga Layla dera em sua perna. – ela disse e Layla riu.
- Não é perna Teresa, é pão! – rimos – Quantas vezes terei que repetir? Parece um pão de tão fofa a panturrilha dela. – rimos novamente, minha melhor amiga é uma retardada.
Layla fez piadinhas durante a sessão e uma das foi quando decidiu ajudar dona Teresa, a enfermeira. Layla simplesmente ficava levantando minha perna e apertando minha panturrilha e quase chorava dizendo que era um pão, rimos muito.
- Palhaça. – respondi Layla e rimos.
Não estávamos dando regaço, já Angelina ainda dormia e não queríamos acorda-la. Agora retomando o assunto dos meus movimentos, o que Teresa disse sobre minhas cocegas me deixou um pouco aliviada. Não gosto nem de pensar em perder o movimento das minhas pernas, seria totalmente trágico a mim.
Trágico? Totalmente. Imaginem uma modelo sem os movimentos da cintura para baixo. Só de imaginar da vontade de chorar, peço a Deus para prezar minha saúde e perdão para o erro que cometi e que não me lembro.
- Garanto que muito em breve seus movimentos voltarão dona Hágata. Garanto! – Teresa continuou o assunto tirando-me de meu devaneio, simplesmente sorri a ela como resposta. 
Alguém bateu na porta no mesmo instante pedindo licença e dei-a.
- Olá meninas! – Dr. Gabriel surgiu sorridente – Oh, olá dona Teresa, não imaginei que estivesse aqui. – não deixando de sorrir, ai socorro.
- Olá Dr. Gabriel. – a mulher respondeu – Estava começando a guardar as coisas da sessão agora mesmo.
- Ah é verdade, esqueci que a sessão da linda dona H... – ela ia continuando, mas eu pigarreei por me chamar de dona o que o fez rir e se corrigir em seguida –... Da Hágata. – me olhou e eu tive que interromper.
- Só da Hágata? Pode recolocar a linda de volta. – rimos.
- Continuando dona Teresa, tinha me esquecido que a sessão da linda Hágata era às 14h45min. – nos olhamos e rimos, no mesmo instante ele consultou seu magnífico relógio de pulso - Vim bem na hora hein? – os dois riram, pois eu não entendi o “bem na hora” e muito menos Layla pelo visto.
Racionei um pouco, olhei o relógio de parede e vi que eram mais de 15h30min da tarde, ou seja, tive uma hora de sessão. Puts que lerda! Teresa trocou mais algumas palavras com Dr. Gabriel e depois se despediu de todos nós, inclusive deixou um beijo para minha filha.
Minha filha. É bom falar isso, muito bom.
- Então moça, como você esta? – ele me perguntou por Deus o sorriso do homem e seu bom perfume que estava exalando.
- Indo muito bem graças a Deus e chorando bastante. – rimos.
- Normal! Muitas visitas, muitas saudades, entendo perfeitamente toda sua emoção. – me beija.
- E você o que me diz? – perguntei sobre minha situação, mas na verdade querendo puxar um papo com o gato mesmo.
- Trago excelentes notícias. – deu um sorrisão maior do que o normal, quase pirei – A linda vai ter alta amanhã de manhã.
- OH MEU DEUS ISSO É DEMAIS! – tive um surto e Layla me conteve fazendo aquele “Shiuuu”, Angelina ainda dormia.
Dr. Gabriel deu uma risada junto com Layla da minha reação.
- Só preciso que assinem seus papeis, já assinei todas as autorizações.
- Eu assino. – falei empolgada.
Ele riu e me respondeu:
- Você não pode moça bonita, infelizmente. – fiz bico – Mas já liguei para o Sr. Bieber e está praticamente tudo certo, já combinei com ele. Deixarei os papeis sobre a sua mesinha aqui e ele assim que voltar assinará. Peço que o mande deixar sobre a mesa da minha sala, ele sabe onde fica.
- Oh se sabe. – Layla disse e Dr. Gabriel riu.
- Não entendi. – falei.
- Altos ataques de nervos Bieber. – ela completou rindo e por fim os dois riram.
Revirei os olhos e soltei um riso.
- Não se esqueçam de pedir a ele para assinar, tudo bem meninas? – assentimos – Quero Hágata bem longe desse hospital. – falou brincalhão.
- Nossa quanta consideração! – entrei na brincadeira.
- Me interpretei da forma errada, desculpa. – rimos – Você precisa voltar a ativa, viver. E além do mais sei que sentira falta das vezes que encho o saco. – ele se gabou, é sério isso?
- E do sorriso. – pensei alto e me assustei por isso, caramba.
Ele me olhou e soltou um riso maravilhoso, pelo amor que homem, que homem! Layla ria de mim a cada 5 segundos, não preciso ficar citando aqui às vezes em que ela ri, caso contrário vira uma narração infinita de suas risadas. Exagerei? Um pouco, mentira nem um pouco.
Ele estava se despedindo, talvez um pouco tímido, não sei definir se é timidez, é que não consigo imaginar esse deus grego tímido por minha causa. A qual é? Ele deve pegar mulheres maravilhosas, não que eu esteja me desvalorizando por ele, só um pouquinho porque até que tenho um pequenino interesse por esse homem. Brincadeira! Um pouquinho sim vai. Enfim, quando estava saindo perguntei sobre o horário de visita do turno da noite. Começava as 19horas e terminava as 22horas, depois só pode ficar comigo no quarto quem for meu acompanhante. Que bosta.
Angelina continuava dormindo feito um anjo.
Layla avisou-me que as 16horas trariam meu café da tarde, na verdade para nós duas. Prevendo que Angelina poderia acordar a qualquer momento saiu para comprar algo na lanchonete do hospital.
Analisei minha linda filha dormindo, que linda meu Deus. 
Não estava me sentindo nem um pouco entediada por fazer isso, logo em seguida passei a observar o móvel com os pota retratos, tentando imaginar os momentos retratados ali. O que já não devem ter passado nesses dois anos sem a minha presença, tentei imaginar como foram as viagens que Angelina fez com seu pai e seus avós. Quantas coisas boas já não devem ter feito juntos.
Meu olhar tinha que se prender no tal livro intrigante de design bonito, o que deve ter em suas páginas? Qual o motivo de estar aqui? De quem deve ser? Gostaria de levantar e pegá-lo. De tanto encará-lo fiquei tediada e voltei a observar meu anjo dormir.
Os minutos se passaram e nem percebi, fiquei voando bem longe imaginando viagens para fazer com a minha pequena, imaginando minha vida ao lado dela e em como tudo será perfeito. Ouvi batidas na porta e Layla surgiu com a bandeja de Angelina, analisei-a de longe e notei que tem suco de laranja, pão de queijo, coisas bem suave para minha pequena. São 16horas da tarde praticamente, nada de alimentos pesados.
Layla acomodou-se na poltrona ao lado e ficamos conversando enquanto o tempo passava até nossos cafés da tarde chegar. 

BELIEVE TOUR. Capítulo 47 - Angelina and their stories.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 47 - Angelina and their stories.

- Eu estou tão feliz por vocês.
Como não reconhecer a voz dessa mulher? Pattie Mallette.
- Oh meu Deus não acredito que você também veio! – falei sem crer na presença dela fazendo todos se desprenderem do abraço.
- Como eu poderia deixar de vir? – ela sorri de uma forma radiante e vejo seus olhos marejando.
Não tive o prazer de conviver muito com Pattie, como sabem Justin ficou poucos dias depois da Believe Tour. Mas não posso negar o quanto fui bem tratada por toda a team Bieber naquela casa que estavam e por esta incrível mulher.
Pattie me envolve em seus braços e sinto-a afagando meus cabelos maternalmente. Abraço-a e me aconchego em seus braços, Deus como sinto falta da minha mãe. Justin é mesmo uma pessoa de sorte.
- Obrigada por vir! – falei, porém saiu mais como um sussurro.
Depois deste momento de reencontro com as pessoas que tanto gosto, pois para eles foi um grande reencontro e posso entendê-los, fiquei apagada por dois anos. Ficamos conversando alegremente e não há motivos para haver infelicidade alguma. Eu estou feliz, eles estão felizes.
Pattie se divertiu e eu também me diverti bastante junto com ela que me contou histórias e travessuras feitas em viagens com Angelina. Contou-me coisas tão boas e gostosas de ouvir, poderia passar a tarde toda ouvindo essas histórias até anoitecer. Se não fosse por Justin que começou a implicar com todos logo que Layla me perguntou se eu já queria almoçar, meu Deus eu acabei de almoçar hello!
- Você precisa almoçar Hágata, precisa! Mãe se quiser pode ir almoçar com Angel em algum restaurante, Layla vai como companhia também. Hágata precisa descansar e almoçar gente. Ficarei com ela aqui!
- Imagina não precisa disso Justin. – falei sem graça e Pattie já ia recolhendo sua bolsa. – Não precisa ir Patt, imagina.
- Eu não quero ir papai, quero ficar com a mamãe.
- Justin não precisa. – falei ainda sem graça e logo ri da situação – Você é muito exagerado. – todos riram até mesmo ele – Praticamente acabei de comer, não se preocupe. Vocês vão me deixar gorda. – todos riram novamente.
- Eu só... – ele estava nervoso, que lindo meu Deus. – Só estou preocupado!
Alcancei sua mão que estava apoiada na minha maca e apertei-a suavemente.
- Ei! Não precisa se preocupar tanto, juro que se eu estiver com fome eu irei te avisar, tudo bem? – falei e Justin assentiu.
Minhas palavras foram todas em vão, não porque decidiram ir almoçar e sim porque o Dr. Gabriel veio ao meu quarto pedindo para que eu descansasse um pouco, confesso que agora fiquei com raiva dele.
Implorei pelo amor de Deus para que deixasse Angelina comigo, não quero ela longe de mim, não agora e na verdade em momento algum. Foi difícil convencê-lo, pois não pode criança no quarto fora do horário permitido. Que saco! Pelo menos consegui dobrar o lindo do doutor.  
Justin se estressou com o médico, quase o xingou, só não o fez por Angelina estar presente e por Pattie controla-lo.
- Eu prometo que eu volto, assim que essa merda de horário liberar novamente. – ele me disse.
- Não fale palavrões na frente da nossa filha! – fingi estar brava mesmo sabendo que Angelina estava distraída se despedindo da avó Pattie.
- Ela nem ouviu! – ele sorriu, seus lábios estão tão próximos aos meus e o desejo de beijá-lo é imenso.
Eles se despediram de mim, nada muito melancólico. Uma coisa que me comoveu muito foi Justin beijar minha testa logo antes de sair pela porta e sussurrar um “se cuida” no meu ouvido.
O meu desejo de beijá-lo surgiu, enquanto Bieber esteve aqui não pude deixar de olhar seus lábios a cada palavra que saia de sua boca. Mas passaram-se dois anos, não posso fazer nada até que ele faça algo. E se ele estiver com alguém? E se ele não quiser nada? O que será de ‘nós’ depois que eu sair do hospital?
Laylinha usou o telefone do quarto para pedir o almoço para a enfermeira.
- Filha. – estou sem jeito, essa palavra é nova a mim.
- Oi mamãe.
Mamãe. Que palavra mais linda sendo pronunciada por uma voz tão fofa e linda, meu coração vai explodir.
- O que vai querer almoçar? Acho que não vai gostar de comida de hospital. – fiz uma careta para ela e consegui arrancar um riso desse anjinho.
- Não sei se comida de hospital é ruim mamãe. – ela riu – Mas a vovó sempre me compra uma coisa muito gostosa quando venho ao Brasil.
- O que é que ela compra?
- Coxinha!
Eu ri, que linda a minha brasileirinha gosta de coxinha!
- É muito gostoso mamãe, gosto de carne. – ela continuou – Por que você ri mamãe? Você não gosta? – eu ri novamente.
- É claro que eu gosto meu anjo, adoro coxinha também! Só pedir para a titia Layla que ela desce e compra para você, tudo bem?
- Ebaa!! O papai não me deixa comer coxinha às vezes. – a lamentou toda fofa.
- Como não??
- Ele diz que eu tenho que ser saudável e saber dividir os alimentos gordurosos com os saudáveis. Isso é chato! Mas eu não quero ser gordinha sabe? Quero ser assim, lindona igual você nas revistas.
Eu ri novamente, meu Deus que linda! Estou morrendo de fofura, vomitando arco-íris, vou ter que conversar com Justin sobre os costumes e hábitos de Angelina.
- Seu pai esta certinho, mas você é muito novinha para se preocupar com o corpo minha linda. Eu sou mais legal que o seu pai, pode comer coxinha hoje!
Ela comemorou e Layla desligou o telefone.
- Escutei a conversa das duas porque certamente mal consegui conversar com a enfermeira. – Layla irônica – Já estou indo buscar sua coxinha mocinha. – falou para Angelina e se virou a mim – E você dona Hágata, seu almoço e o meu estão subindo.
- Obrigada melhor amiga do mundo inteiro! – falei.
- Amo vocês, já volto. – Layla disse e saiu porta a fora.
Angelina começou a conversar comigo e não parou de falar mais, eu estou a amando a cada segundo mais. Agora estamos no assunto de diversão, sobre o que ela gosta de fazer e brincar.
- Uma vez mamãe você não sabe o que o papai fez!
- O que ele fez? Me conta!  
- Ele pegou um cochão bem grandão e desceu comigo no colo pela escada da casa da LA! – e ela continuou contando à aventura que foi.
Fiquei admirando-a contar suas travessuras com seu pai, mesmo falando um pouquinho enrolado ela se esforça para falar certinho. Reparei só agora o quão grande Angelina é para uma criança de dois anos, tomara que seja alta igual a mim, provavelmente será já que eu e Justin somos altos.
E as histórias não param, foi assim o almoço todo e até à tarde. Quando eram 15m para as 15 horas ela se cansou e pediu para deitar no sofá de couro que tem no quarto, Layla pegou um travesseiro do armário e ela acabou pegando um cochilo. 

BELIEVE TOUR. Capítulo 46 - Is real.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 46 - Is real.

Justin entrou e fechou a porta, caminhou até mim e beijou minha testa, fiquei imóvel sem entender sua reação. Ele sentou-se na poltrona mais próxima de minha maca.
- Como você esta?
- Estou bem, melhorando com facilidade segundo meu médico. – sorri a ele.
- Estou feliz. – o sorriso em seus lábios resolveu aparecer.
Fiquei o encarando sem saber o que responder o que dizer, apenas sorria a ele e ele para mim.
- Estou orgulhosa de você. – falei um tempinho depois tentando quebrar aquele silencio que me mantinha hipnotizada em seu rosto, fazendo-me observar todos os seus detalhes e traços.
Observei o que era impossível de não reparar, os olhos de Justin estavam marejados. Ele me olhava sem nada dizer, se ajeitou na poltrona apoiando os braços nas pernas e entrelaçando as próprias mãos na altura do queixo.
Estamos olhando fixamente um para o outro, sem querer perder sequer um detalhe. Como se nada deste momento estivesse sendo real.
Quero ouvi-lo, quero que fale algo, quero que venha até mim novamente, quero sentir o seu cheiro de perto, Justin esta tão cheiroso. O jeito como me olha fixamente não esta me incomodando nem um pouco, estou feliz por vê-lo, por tê-lo aqui. Mas quero que reaja, quero que faça algo. Eu preciso de pelo menos um abraço seu.
- Eu quero que você me abrace. – falei vidrada em seus olhos.
Ele parecia segurar as lágrimas em seus olhos os deixando marejados, não queria que elas escorressem pelo seu rosto. Justin levantou, se aproximou da minha maca e segurei a bandeja que estava no meu colo fazendo-o entender para tirá-la dali. Colocou a mesma no móvel livre ao lado e voltou sua atenção a mim.
Abri meus braços a ele, esperando que se encontrasse no mesmo o que não demorou a fazer. O senti me apertar com cuidado, afagou meu cabelo que caíra sobre minhas costas e ouvi um resmungo de quem chora.
Acariciei suas costas com a mão esquerda e com a direita massageei sua nuca, era de se esperar lágrimas brotarem de meus olhos.
- Isso não pode ser só mais um sonho. – ele disse rouco com sua voz chorosa e o apertei mais um pouco.
- Se for não me solte, por favor.
- Eu não quero te soltar.
- Faça isso. Não me solte!
Ele deveria estar desconfortável por estar inclinado e eu me esticando o máximo possível para aquele abraço, mas nada importa. O que importa é estarmos neste momento, não pode ser um sonho. Fiquei inalando o perfume maravilhoso de Justin enquanto exprimia os olhos, não quero abri-los, e se for mais um sonho? Justin chorava.
Instantes depois nos desprendemos e ele sentou na beirada da maca. Estiquei minha mão ao seu rosto limpando-o. Bieber pôs sua mão sobre a minha, prendendo-a na sua bochecha e fechou os olhos.
- É real. – ele sussurrou – Tem que ser, estou tão cansado. – continuou.
Mordi meus lábios, na verdade os comprimi, o choro é só um detalhe a parte daquela situação, fiz um carinho com meu polegar e respondi de volta.
- Eu estou bem aqui. É real!
Ele continuou de olhos fechados, os apertando e segurando forte minha mão sobre seu rosto enquanto meu polegar ainda o acariciava. Os dois chorando juntos.
- Pode abrir os olhos Justin. Eu estou bem aqui, e eu prometo que não vou a lugar nenhum. – no mesmo momento notei o quanto irônico aquilo soou para mim, lembrando-me que ainda não tenho os movimentos das minhas pernas, apenas os sentidos.
Justin demorou mais alguns segundos para abrir os olhos e assim que abriu contemplei seu par de olhos castanhos que transbordam carinho junto com sua expressão de medo. Olhei bem fundo em seus olhos, quero dizer tantas coisas. Agradecer-lhe por ter sido um homem maravilhoso para Angelina, por não ter desistido de mim, por nunca ter deixado que me desligassem. Eu não quero agradecer a nada na verdade, a única coisa que me importa e que devo a minha vida como gratidão é minha filha, que é maravilhosa.
- Ela é linda. – falei e lágrimas saltaram dos meus olhos, encharcando ainda mais meu rosto.
Só Deus sabe a preocupação que me preencheu assim que acordei e me vi dentro desse hospital sem saber o que havia acontecido, querendo saber se algo havia prejudicado o serzinho dentro de mim. Meu coração faltou sair pela boca quando Layla me disse que estou aqui há dois anos e notei minha barriga pequena, mas não tive tempo de assimilar as coisas. As emoções foram tantas, uma atrás da outra, um desespero rápido percorreu todo o meu corpo. E assim que vi Angelina no porta retrato, foi como se o meu mundo tivesse sentido, algo que não tinha desde o momento que acordei me vendo neste quarto.
Alguns se perguntariam como é possível Hágata amar de uma hora para outra uma criança que ela não viveu os dois únicos anos da vida desta? Não tem explicação, não há palavras para explicar do que se sente, do que senti assim que a vi na porta do quarto. É algo especial, uma mágica que Deus dá as mães, é um dom maravilhoso, é uma corrente elétrica que se acende em questão de segundos. É uma chama quente e ardente de amor.
Eu quero sair dessa maca, quero voltar para a minha casa, quero sair agora, neste exato momento, aproveitar tudo o que tem nesse mundo de mãos dadas com a MINHA FILHA. Quero que todos os segundos restantes da minha vida sejam ao lado da minha única e maravilhosa filha.
O que esse ser tão pequeno não passou sem mim? O que se passa na cabeça dela por ter tido esses dois anos apenas a imagem de um pai e não a de uma mãe? Deus daí me energia, forças e saúde para recuperar minhas pernas, meus movimentos, perdoe-me o descuido que causou a pausa da minha vida, o descuido que não sei pelo qual foi, se eu fiz algo muito errado meu Senhor, perdoe-me.
Ouvimos a porta se abrir devagarinho e no mesmo instante voltamos nossa atenção a mesma. Era Angelina acompanhada por Layla.
- Venha cá minha filha. – Justin a chamou.
Angelina deu passos apressados e logo se aproximou Justin a ergue na maca para que se juntasse a nós. Sentada na beirada talvez com medo de me prejudicar em algo, toda sem jeito, ainda assim próxima de mim. Acariciei lhe os cabelos dourados, foi inevitável não abraça-la. Então a envolvi em meus braços esticando-me um pouco, nada que me incomodasse. Não demorou muito e pude sentir os braços fortes de Justin envolver nós duas. Tem algo mais emocionante do que isto? Obrigada meu Deus. Obrigada!
- Meu papai e minha mamãe. – foi o suficiente para que eu chorasse mais um pouco.
Ouvi Justin chorar, mas quem é que se importa com choro? As coisas que mais me importam estavam ao meu lado, me envolvendo de uma maneira tão confortante que este momento poderia durar uma eternidade.
Sinto alguém mais nos abraçar, pensei que fosse Layla, mas foram duas pessoas quase ao mesmo tempo em posições diferentes. Continuei no abraço por mais alguns instantes até que ouço uma voz.
- Eu estou tão feliz por vocês. 

BELIEVE TOUR. Capítulo 45 - MY Daughter!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 45 - MY Daughter!

Pov Hágata.
Alguém bateu na porta e antes que pudesse pedir que entrasse, Layla surge e fica parada na mesma com um sorriso.
- Finalmente você apareceu! – falei impaciente em tom de brincadeira e ela riu.
- Fui atrás de providenciar com permissão do seu médico gato, um café da manhã diferente e mais do que merecido. – ela disse e voltou seu corpo para fora da porta como se conversasse com alguém. – Aqui está o seu café da manhã.
Quando de repente surge na porta um ser pequeno carregando com ajuda de Layla que estava curvada, a bandeja que deveria estar pesada devido a tantas coisas que havia sobre a mesma. Um lindo anjo loiro dos olhos clarinhos, que por sinal seus olhos começavam a marejar pronta para chorar, vestida como uma mini Barbie; saia preta rodada, camisa xadrez presa na mesma, meia e sapatinho, e para finalizar um coque. Estou paralisada, sem saber o que é real e o que não é real. É ela! Meu Deus. 
Layla tomou a bandeja das mãos da linda criança que eu já sabia sem sombra de dúvida alguma quem era.
- Surpresa angel!!! Dê um abraço na mamãe meu amor. – disse Layla para a menininha que agora tinha suas mãos limpando seu rostinho.
Meu coração acelerou de tanta emoção ao ver aquela criança maravilhosa se comovendo a me ver, nem percebi que lágrimas já saltavam dos meus olhos. Dei a ela um sorriso fazendo com que ela se aproximasse de mim e segurasse minha mão, como se a abraçasse.
Layla deixando a bandeja em algum móvel veio ajudar a linda menininha a subir na maca. A pequena anja sentou na mesma receosa, era perceptível o medo de me tocar em seus olhinhos que derramavam lágrimas deixando suas bochechinhas úmidas. Simplesmente abri meus braços dando o sinal de que poderia sim me abraçar, talvez ela esteja com receio de abraçar por conta dos aparelhos que estão ligados a mim.
A pequena menina me abraçou e a abracei de volta, abracei a apertado e ao mesmo tempo com medo de esmaga-la. Ela não soltou meu pescoço, não me soltou de seu abraço e fiz o mesmo. Na verdade não quero que nada nos tire desse momento, esta sendo maravilhoso abraça-la. É tão cheirosa, um cheiro tão bom que não queria deixar de inala-lo, não queria soltá-la de meus braços, não quero que saia de perto de mim de agora e diante nunca mais.
As lágrimas já não sessam, não me importei nem um pouco com estas, o que mais me importa do que este momento?
- Obrigada meu Deusinho! – ela cochichou em meu ouvido com sua voz angelical, abracei-a ainda mais, a mesmo tempo afagando seus cabelos dourados.
- Minha filha!
As batidas do meu coração estão aceleradas, estou abraçando a única coisa pertencente a mim para o resto da minha vida, estou com um anjo nos meus braços vindo de mim, de mim. Minha filha, sabem o peso desta palavra? Esta palavra causou um grande impacto assim que a pronunciei. É minha filha e de mais ninguém, meu coração vai explodir. 
Levantei meu olhar e pude ver Layla emocionada limpando o rosto, também chorara um pouco.
Angelina desprendeu-se do meu pescoço, olhou-me com seu rostinho molhado e limpou minhas lágrimas.
- Não chore não mamãe, você é tão linda!
Impossível não sorrir para esta doce criança.
- Não vou mais chorar meu amor, é que estou tão feliz por vê-la. Por conhecê-la. Por tê-la.– acariciei lhe o rosto.
- Esse foi o melhor presente do mundo titia Lay! – abraçou Layla que se aproximara de nós duas.
- Sem sombra de dúvidas foi a melhor surpresa da minha vida. – respondi e beijei a bochecha da minha menininha.
- Estou tão feliz por vocês duas, tão feliz. – Layla disse. – Vamos parar com essa choradeira né?! E levantar o astral.
Angelina bateu palminhas e soltou um longo “Ehhh!” animada. Estou tão feliz, mas tão feliz que não fazem ideia.
- Agora vamos deixar a mamãe comer Angel?
- Sim titia! – disse minha pequena menina esticando os braços para ser pega no colo por Layla.
- Ahh. – fiquei desapontada. – Não quer comer hm... Comigo? Digo... Com a mamãe? – falei um pouco sem jeito, isso esta sendo novo para mim e tem muitas emoções para cada segundo.
Layla me olhou e olhou para Angelina esperando por uma resposta.
- Não mamãe, obrigada. Já tomei café da manhã hoje assim que acordei! – respondeu-me toda educada, que linda. – Titia nós podemos ir comprar um chocolate para mim?
- Claro que podemos querida. Mas agora meu anjo? Não quer deixar a mamãe sozinha.
- Imagina Lay, podem ir lá comprar o chocolate. Só me deixe com a bandeja para que eu vá então tomando meu café já que estou morrendo de fome. – rimos.
- Tem certeza?
- Claro Lay.
Ela consentiu e entregou-me a bandeja. Assim que vi aquele tanto de coisa gorda fiquei de olhos arregalados.
- Layla quanta gordice! – ela riu ao mesmo tempo que abria a porta para sair com Angelina.
- Shiuu Hágata, não me venha com reclamações. Eu sei que você esta tentada a comer tudo isso, aproveita. – ela riu e saiu.
Dei um risinho e murmurei um “doida” e fiquei analisando aquela bandeja escolhendo o que eu deveria me servir primeiro. Noto que alguém esta na porta e ouço no mesmo instante uns batidos leves na mesma. Levanto o meu olhar e não acredito em quem estou vendo.
- Posso entrar? – ele me perguntou, fiquei parada o olhando por alguns segundos perguntando se era real. 
- Pode. – sorri a ele sendo simpática.
Justin entrou e fechou a porta, caminhou até mim e beijou minha testa, fiquei imóvel sem entender sua reação.