BELIEVE TOUR. Capítulo 2 - A month later.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 2 - A month later.

Um mês e alguns dias se passaram e a minha vida não mudou desde que transei com Justin Bieber em sua passagem pelo Brasil na Believe Tour. Ninguém sabe e mesmo que eu contasse ninguém acreditaria, diriam que é um dos meus sonhos de fã. Tento pensar em Bieber menos do que desejo, sinto-me totalmente apaixonada e não posso criar expectativas. 
Bom, algumas coisas aconteceram, uma garota de programa, a qual discuti na noite da festa, conseguiu invadir a casa na manhã seguinte assim que desci para tomar café da manhã e deixei Justin dormindo. A vagabunda fez um vídeo dele dormindo e mostrou o rosto, conseguindo o que certamente desejava, atenção da mídia e quinze minutos de fama. 
Não mantive nenhum contato com Justin desde o dia que ele foi embora do Rio. A única pessoa que tenho conversado é Alfredo, que se tornara um bom amigo, sempre perguntando como estou e sobre as novidades da polêmica que a garota de programa causou. Sobre a tal polêmica, não precisei me preocupar, Justin sabe que não fui eu e isso me deixa em paz. 
- Minha querida estou de saída, voltarei ao trabalho. Quer carona para a agencia ou vai sozinha? - Perguntou meu avô.
- Fique tranquilo vovô, irei sozinha para a agencia e depois vou dar uma volta no shopping com Layla.
- Tudo bem então minha neta, estou indo. Se cuida!
- Pode deixar, cuide-se também.
Layla é a minha melhor amiga. Eu e ela não temos saído muito ultimamente e não a culpo devido a nossa rotina corrida, saímos de vez em quando e ligamos uma para a outra quando temos uma notícia muito importante a contar. Não contei nada a ela sobre o que aconteceu entre mim e Bieber, talvez seja pelo fato de não ter sido nada além de um final de semana juntos ou talvez seja mesmo pelo fato de que ela não acreditaria em mim. Agora que esclareci por cima a situação relacionada ao Bieber, podemos mudar de assunto? Isso está muito focado nele e o que eu menos quero é ficar pensando nele. 
Recebi uma grande proposta, fui convidada pela Vogue para entrar na carreira de modelo, passei nos testes e tenho me sentido feliz com esse novo projeto de vida. Meu produtor diz que fora uma indicação muito especial e secreta, até agora não consegui desvendar esse mistério. Conto com a ajuda de uma pessoa que se tornara minha amiga, a minha estilista, o amor em pessoa e nos tornamos amigas.
Rafaella é o nome da minha estilista, é também uma das pessoas mais alto astral que conheço e ela até agora é a única que sabe tudo o que acontecera entre Bieber e eu. Não me questionem sobre o porquê de eu ter contado para ela sobre Justin, talvez seja pelo fato de ela ter acreditado em mim e por ter me dado seu voto de confiança. Assim como eu fiz, dei também meu voto de confiança a ela e estamos trabalhando bem juntas. 
Com tão pouco tempo a família Vogue se empenhou bastante em me fazer sentir confortável e de casa. É incrível como algumas pessoas tem o dom de nos fazer apegar a elas como se fossem amizade de longa data, pois é assim que me sinto em relação a minha nova família, família Vogue a qual tenho um grande carinho e admiração. Grande equipe! Além disso, com todo o trabalho, até agora eu já saí em duas revistas estando na capa de uma delas. Estou feliz e orgulhosa, pois tenho recebido grande apoio do meu avô o que me torna realizada com essa nova experiência, com esse novo trabalho. 
Uma das coisas que mais gosto neste trabalho são os modelos maravilhosos que há, um mais lindo que o outro puta merda! Sobre os dois ensaios que já fiz, um dos, tive a oportunidade de fazer as fotos com um grande, lindo, maravilhoso, Deus grego, foco Hágata. Ser modelo tem suas vantagens. 
- Boa tarde Angel, está deslumbrante como sempre. - Marcos um dos gays mais amorosos do mundo, não tem como não amá-lo.
- Obrigada amor. - O agradeço. 
- Estou xó com a sua saia, ma-ra-vi-lho-sa. - Foi a vez de Bárbara, da redação, se pronunciar e eu sorrio a ela. 
- Linda mesmo, não resisti em comprar assim que a vi. - Rimos. - Podem me dizer qual andar a Rafa está? 
Foi só falar nela que ela aparece. Rafaella surge deslumbrante sob seus saltos altos, bem vestida como sempre, assim que a porta do elevador se abre. Posso compartilhar um segredo que parece bem óbvio? Os seios dela são falsos, tá, isso não faz diferença alguma, ela continua maravilhosa em seus trinta e um anos de idade. Imagino-a com seus cinquenta e dois anos, com certeza irá ser like a Madonna. 
- Ouvi o meu nome e aqui estou eu. - Ela pisca para nós. - Vem, ande logo minha querida, temos muitos looks para você. Temos que arrasar para suas fotos de hoje. 
Rio da maneira como ela diz, sempre descolada e mascando um chiclete. Ela é o tipo que nenhum homem resistiria e o tipo de causar inveja em muitas menininhas de vinte anos. Tá, tudo bem que eu tenho dezenove ainda e não que eu tenha inveja dela, gosto muito do meu corpo e como sou.  Assim que adentro o elevador sinto um apertão na bunda, fora ela. 
- Ta gata! - Rio e reviro meus olhos, ela é um pouco inconveniente as vezes.
- Você também Rafa.
Não, Rafaella não é lésbica ou bi, e mesmo que fosse não seria problema, respeitamos o espaço uma da outra. Assim que chego em sua sala vejo incontáveis peças de lingerie espelhadas sobre a sua mesa, eu vou usar isso? Mas o meu ensaio não era os Jeans da Colcci? 
- Para que tanto lingerie Rafa?
- Foi de um ensaio que a Amanda fez. Ficou uma maravilha!
- Devo imaginar mesmo, Amanda tem um corpo maravilhoso. Pena que é chata, isso estraga totalmente minhas tentativas de criar laços de amizade.
- Realmente, but baby u don't need Amanda quando você tem a mim. - Rafaella faz uma cara de que como se fosse óbvio e eu rio de seu jeito. 
Interrompendo-nos o meu celular começa a tocar. Vejo o visor e ele denuncia a chamada de Layla, eu rio por haver uma foto totalmente embaraçosa dela, não há como não rir. Já lhes contei, leitores, o quanto a minha melhor amiga é idiota de tão engraçada? Não, ata, agora lhes contei, ela é. 
- Hi Dear.
- Hágata Christian. - Ela diz meu nome e nome composto soando autoritária. - Queridona que horas iremos ao shopping? Espero que não tenha esquecido se de mim.
- Que lindaaaa! - Rio dela. - Você morrendo de saudade de mim. - Não poderia deixar de debochar dela. - Estou no estúdio ainda, assim que eu terminar por aqui eu te ligo e passo na sua casa para irmos. 
- Só eu sinto saudade nessa nossa relação, só eu. - Layla faz drama. - Tudo eu. Você me trocou! - Eu rio dela. - Não demore, preciso te contar algo. 
- Você é tããão dramática. - Rio. - Tudo bem xuxu, eu passo o tempo que quiser com você até que termine de me contar todos os baphos acontecidos. 
- Aí que linda, assim que eu gosto. - Rimos. - Aposto que a loira oxigenada e siliconada está com você, não é? - Preciso lhes contar, leitores, Layla tem alguma implicância com Rafaella que eu não entendo. 
- Sim eu estou. - Rio dela na tentativa de descontrair tal assunto antes que briguemos. 
- Eu continuo tendo minhas certezas de que ela é lésbica, só avisando. Tome cuidado! - Layla ri sarcástica atrás da linha. 
- Oh Deus, você de novo com essa história. Layla preciso desligar agora, depois eu te ligo. 
- Isso, defende a sapatão aí mesmo. - Reviro meus olhos. Layla não é preconceituosa a não ser quando se trata de Rafaella, ela é preconceituosa com a pessoa de Rafa e não a opção sexual da mesma. 
Resolvo terminar a ligação antes que o assunto siga adiante. Layla fica tão infantil e insuportável quando decide falar mal da Rafaella, não consigo entender esse ódio todo por uma pessoa que ela mal conhece. Mas não há nada que eu possa fazer, então na maior parte do tempo eu ignoro. 
- Gata suas roupas do ensaio estão aqui nesta arara. - Rafaella me avisa.
- Obrigada. Devo me trocar aqui ou no camarim do estúdio?
- Tanto faz, você que decide, mas seja rápida, pois estamos atrasadas. - Penso a respeito. - Sabe com quem será o seu ensaio? 
- Lá vem, com quem?

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