A PERSEGUIÇÃO. Capítulo 45 - Last day with you.

Em poucos minutos parei o carro perto do calçadão vazio e Carolina percebeu onde estava. Ela olhou para mim e sorriu.
- É melhor deixar o celular e o salto aí. - Avisei tirando meu Supra e logo saímos do carro.
Passando pelo calçadão gelado e espaçoso com ela de mãos dadas, indo em direção a areia, sentindo a brisa gelada e prazerosa em meu rosto.
P.O.V Carolina.
- É melhor deixar o celular e o salto aí. - Avisou Justin e percebi que ele tinha estacionado o caro perto do calçadão, na praia. Sorri e tirei meu salto, deixando-o debaixo do banco.
Justin segurou minha mão, entrelaçando seus dedos nos meus e em poucos segundos, senti a areia fria e fina sobre meus pés. Respirei o ar gostoso e gelado que vinha do mar, fazendo com que meus cabelos voassem. Justin apertou minha mão enquanto andávamos na areia perto da água em silencio por alguns segundos.
- Aqui é tão lindo de noite. Estranho não ver muitas pessoas por aqui. - Disse ao perceber que a praia estava vazia. Deserta, aliás. Ouvia-se só o barulho agitado do mar. Justin consente. Paramos de andar um pouco e ficamos olhando o mar. Ou melhor, eu fiquei. Justin olhava pra mim.
- Você é tão linda. - Ouvi a voz de Justin no meu ouvido e o olhei. Ele sempre dizia isso, me fazia tão bem. Seus olhos brilhavam como estrelas no céu negro. Abri um sorriso pra ele que começou a beijar meu pescoço devagar. Depois, o beijei na boca de um jeito fofo e bem encaixado, fazendo- passar sua mão por todo o meu corpo forte e docemente.
- Você é lindo, meu lindo. - Sussurrei entre um beijo e outro e vi Justin sorrir. Finalizei o beijo devagar e voltar a olhar o mar e o céu. Justin abraçou minha cintura por trás devagar e fez o mesmo que eu. - Olha, vai quebrar. - Disse ao ver uma onda grande vindo de longe e logo acontecer o que eu dissera, se quebrara. Respirei fundo, pensando se tudo o que eu vivi de bom até agora ao lado dele e tudo o que tinha acontecido, era real. E sim, mesmo parecendo um sonho com pesadelo, era real. 
Ficamos lá naquele mesmo lugar e na mesma posição por minutos, conversando sobre coisas aleatórias, coisas da vida.
- Vem cá. - chamou-me Justin depois de soltar meu corpo e caminhava até a água. Já imaginei o que ele faria.
- Não, por favor.
- Ué, porque? - Perguntou ele puxando-me pela mão.
- Está ficando frio, o mar é perigoso a noite.
- Comigo você não corre perigo. - Disse ele do jeito mais fofo e convincente do mundo com aquele sorriso de vagabundo nos lábios. Respirei, consentindo e indo com ele até a beira da água e molhando meus pés com a água salgada e gelada do mar.
Justin molhou os pés e as mãos, andou por poucos centímetros na beira e eu fique com os ombros encolhidos de braços cruzados ao lado dele, com frio, aliás. Em poucos segundos, ele me olhou, abrindo um sorriso.
- Justin, estou com frio. - Afirmei.
- Sério? - Perguntou ele num tom debochado. Consenti e ele riu, batendo as mãos devagar na água e me afastei. 
- Não faz isso, caralho. - Pedi mas foi em vão, já que ele começou a bater suas mãos com mais força na água, fazendo-a espirrar tudo em mim. - Justin, não! - Exclamei. - Quebro sua cara se você molhar minhas roupas! - Disse rindo e ele parou devagar.
- Ué, então tira. - Ele mordeu o canto da boca de um jeito sexy que fez os pelos da minha nuca se ouriçarem. Desviei o olhar e sai da água correndo ao perceber que ele vinha até a mim. 
Corri por alguns segundos na areia, um tanto devagar, aliás, até Justin me alcançar, abraçando-me pela cintura com força, girando-me no ar e eu não conseguia parar de rir. Minha blusa ficou um pouco molhada, devido a suas mãos estarem molhadas.
- Você está numa praia, não vejo problema em ficar nua. - Disse ele ao me soltar e eu virar-me de frente, olhando seu rosto.
Ele sorri e eu retribuo, passando minhas mãos por sua cintura e tirando sua blusa vermelha, jogando-a em seguida na areia. Mordi os lábios deslizando minhas unhas por seu abdômen, arranhando-o devagar e logo Justin puxou-me pelo braço, colando nossos corpos e logo senti o calor de seu corpo, o cheiro bom que ele tinha.
Justin passava suas mãos molhadas nos meus braços e nuca enquanto eu o beijava, de um jeito simples, mas rápido. Quando percebi, já estávamos deitados na areia, nos beijando urgentemente, onde nossas línguas procuravam uma pela outra.
Beijos, carícias e carinhos nos envolviam e nos aqueciam naquela noite de ventanias numa praia deserta. Meu corpo entrava em erupção, sempre que estava com ele, que o sentia, que era tocada por ele. Era como se... Como se... Nos completássemos, como se fôssemos a metade que faltava um no outro, como se fôssemos feitos pra ser felizes juntos.
Senti os lábios gelados de Justin em meu ombro rapidamente depois de uns minutos e só ali percebi que já estava quase sem o vestido, apenas com meu sutiã simples de bojo branco. Nem percebi  que ele havia tirado-a, de tão perdida que estava em meus pensamentos nele. Logo Justin começou a beijar meus seios de um jeito enlouquecedor. Pensei em impedi-lo, mas desisti, já que aquilo estava realmente bom e prazeroso. Meu corpo estava quente e o coração acelerado, eu mordia os lábios com força pra comprimir o gemido de prazer ao sentir Justin me chupar. 
Ao sentir Justin descer meu vestido, terminando de tirá-lo, o repreendi.
- Just... - Não consegui terminar a frase, e olhei pros lados, tendo a certeza de que a praia estava realmente vazia. - Aqui não. - Avisei mesmo querendo me entregar, mesmo querendo foder ali, naquele momento,  com ele, sem preocupação nenhuma. Justin parou por uns segundos, colocando a mão no bolso e logo tirando um pacote de camisinha. Não consegui conter o sorriso e ele a entregou-me. 
- Cala a boca. - Dei risada e ele voltou a me beijar.
Os minutos passavam-se lentamente, era tudo perfeito e rolava uma sintonia ótima. Justin me enlouquecia, me fazia feliz, me confortava, me fazia um bem danado. Eu não podia perde-lo, tipo, nunca.
Já estávamos completamente nus, eu deitada em cima de nossas roupas e ele em cima de mim, quando ele me entocou devagar e sem pressa, beliscando meu clitóris, enquanto eu arranhava suas costas. Era como se o mundo todo não existisse mais, e só existisse nós dois, só nós dois.
O corpo de Justin estava quente e perfeitamente perfeito, iluminado pela lua que estava alta no céu estrelado. Sorri comigo mesma, achando aquilo tudo uma cena de filme. 
Logo soltei um gemido rouco no ouvido de Bieber, chegando ao meu ápice e respirei fundo. Justin tirou seus dedos de mim, apoiando-se ao meu lado e me olhou, depositando um beijo rápido em minha boca e eu o pedi que deitasse, deixando tudo a partir dali, por minha conta. 
Justin deitou no lugar em que eu estava deitada e eu logo subi em cima dele, ficando de pernas abertas em cima de seu membro e arranhei seu peito bem forte, deixando poucas marcas de minhas unhas enquanto ele me olhava. Joguei meu cabelo todo pro lado direito da cabela, ainda olhando-o. Justin tinha um olhar malicioso e misterioso. Me perdi em seu olhar loucamente e me posicionei em cima da cabeça de seu membro, ficando ali por alguns segundos e vi Justin observar cada centímetro do meu corpo com os olhos. Ele me comia com os olhos e eu ri pelo jeito dele. Logo comecei devagar a rebolar em cima dele de um jeito provocante e ele passou a mão nos olhos.
- Você não perde essa mania, né? - A voz saiu de sua boca como uma melodia.
- Que mania? - Me fiz de vítima. 
- Me provocar. - Respondeu ele e dei risada, achando aquilo o máximo.
- Não estou provocando. - Rebolei mais um pouco. - Só... Te deixando louco.
- Já estou louco. - A voz de Justin estava rouca, fazia-me estremecer. - Carolina, vai logo com isso.
- Calma, bebê. - Dei risada e senti as mãos dele em minha bunda, apertando-a com força.
Depositei beijos por sua barriga e peito, passando minha língua devagar por seu corpo.
- Caralho, Carolina. - Gemeu ele fazendo-me rir e sentei, ouvindo-o gemer um pouco mais alto.
Em poucos segundos, cavalguei em cima de seu membro, comprimindo os lábios por causa dos gemidos que eu não conseguia segurar e fechei meus olhos, sentindo toda aquela sensação e só ouvia os gemidos maravilhosos de Justin. Até o barulho do mar já não me importava mais.
Meu coração bombardeava sangue fora de controle, deixando-me completamente elétrica. Senti meus seios doloridos por balançarem devido aos meus pulos ritmados que eu dava em cima de Justin, que apertava minha bunda, fazendo com que nossos corpos ficassem totalmente colados e completos.
Soltei um gemido agudo ao chegar ao ápice mas mesmo assim, não parei, ficando assim por mais alguns segundos, até sentir minha vagina comprimir o membro de Justin e ele chegar ao ápice também, gozando o líquido branco, manchando a camisinha.
Sai de cima dele, e ao invés de deitar, respirei fundo, fazendo um coque firme com o cabelo que estava uma bosta devido ao suor, no alto da cabeça e me virei, olhando rapidamente o mar, que estava o mesmo, bem agitado e lindo.
Ao voltar minha atenção a Justin, ele estava vestindo a cueca e a bermuda. Vi a camisinha suja no saquinho, do lado de nossas roupas e peguei minhas roupas íntimas, depois de sacudi-las, as vesti. Quando eu estava colocando meu short, senti o corpo quente de Justin me abraçar por trás e fiquei imóvel, confortando meu corpo no dele. Logo ele depositou um beijo em meu ombro e segurou em minha mão, entrelaçando seus dedos no meu e puxando-me. Dessa vez eu não recuei, pelo contrário fui com ele apenas de sutiã e calcinha ao mar, deixando meu vestido a blusa dele jogadas na areia.
Entramos na água de mãos dadas novamente e dessa vez, senti um alivio por estar gelada já que eu estava morrendo de calor. Joguei água no rosto e cabelo, molhando-o por completo. Ou melhor, molhando-me toda por completa e ao olhar Justin ao meu lado, ele levantou-se completamente molhado e perfeito, depois de um mergulho. Me olhou e abriu um sorriso, o mais lindo de todos.
Não conseguia expressar a felicidade em que eu sentia por tê-lo. Era a melhor coisa do mundo.
Quando dei por mim, já tinha pulado nos braços dele, entrelaçando minhas pernas com força em sua cintura e os braços em seu pescoço. Ele por sua vez, apertava minha cintura com os braços e olhei por intermináveis minutos pro seus olhos, perdendo-me neles de novo.
O vento gelou-me e me apertei mais nele, sentindo-me quente segura. Fechei meus olhos e logo senti sua boca beijando-me, sua língua invadindo-a de um jeito doce e perfeitamente prazeroso.
- Vamos pra casa?
- Vamos. 

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