A PERSEGUIÇÃO. Capítulo 44 - The Club.

Pov. Justin. 
Assim que chegamos em casa, pós shopping, comprei alguns mimos além de roupa para Carolina, deixamos as compras no chão do meu quarto. Ao fechar a porta, a empurrei sobre a mesma e ela me beijou urgentemente, como se aquilo fosse a última coisa que ela faria na vida. Senti suas mãos tirar meu terno e jogá-lo no chão, depois, desabotoar minha camisa. Puxei os cabelos dela enquanto Carolina beijava meu tórax. A tristeza pelo fato de que ela ia embora no dia seguinte era tanta, que eu mesmo ainda não conseguia acreditar que ela iria mesmo partir. E eu só precisava de uma coisa, só mais uma coisa para aquela noite ser simplesmente perfeita. 
Segurei Carol no colo, apertando as coxas dela que estavam entrelaçadas com meu quadril e ela puxava meu cabelo, enquanto eu sugava sua língua gelada, ela tirou minha camisa que já estava aberta, jogando no chão do quarto e desabotoou minha calça. Ajudei-a a tirá-la com os pés. Carolina estava  com suas mãos em meu pescoço, beijando minha orelha e empurrando-me em direção a cama.
Assim que caí deitado, e ela de quatro por cima de mim, me deu um beijo de língua e num pulo saiu da cama. 
- Agora não, quem sabe depois da boate.- piscou ela me provocando, vadia. 
Vi a porta do meu banheiro se fechando e pude ouvir o barulho da trava, sim a madame foi tomar banho e me deixou de pau duro! Adorei isso. Fiquei deitado, mexendo no meu celular visualizando todas as fotos que tinhamos tirados juntos, durante nossa viagem maluca atravessando os Estados Unidos de carro, nossas fotos em vários restaurantes fazendo gracinhas e até mesmo tirando sarro de algumas pessoas despercebido nos hotéis que ficamos. E para completar o álbum, nossas fotos na Disneylândia. Aquilo ia me fazer falta, eu querendo ou não, sei que isso é gay, mas eu vou sentir falta dessa garota louca, isso não faz o estilo Justin Bieber, mas fazer o que porra, eu estou gostando dela, justo agora que ela esta partindo. 
A madame surgiu pela porta enrolada na toalha, o tempo passou rápido ou ela tomou banho correndo?
- Anda Bieber, vá se arrumar são 23 horas já.
- Está cedo para ir a uma boate.
- Eu sei, mas até você tomar seu banho de bicha, escolher sua roupa, demora 5 horas. 
- Bicha. - a encarei colocando minha mão por cima do meu membro - O bicha que te leva ao ápice rapidinho. Engraçado, não? Que bicha! 
- HA HA HA HA agora anda logo, vai tomar seu banho. 
- Se você vier junto.
- Não vou, é sério Justin. Vai se arrumar, quero muito ir dançar hoje! Esqueceu que hoje tem que ser inesquecível?
- Chata demais, meu Deus. - fechei a porta do banheiro rindo dela. 
Não demorei no banho, não sou assim da maneira como Carolina diz, ela é muito exagerada. Sai enrolado na toalha pelo quarto e senti seus olhos mastigarem meu abdômen definido, eu sei, sou muito gostoso. 
- A baba está escorrendo. - avisei-a.
- Eu já disse que não quero ir embora amanhã? - ela continuava encarando meu corpo. 
Ri dela, realmente eu não queria ficar lembrando toda hora que no dia seguinte ela voltaria para o Brasil. Caminhei até meu closet, escolhendo minha roupa. Demorei um certo tempo até me trocar, quando fui me perfumar, ela sai do banheiro maquiada, lindamente produzida, com o vestido que eu pedi para ela não comprar hoje mais cedo pelo fato de faltar pano. Suas coxas muito bem valorizadas naquele vestido que podemos chamar de pedaço de pano porque olha... 
- Ei, quer um babador? - agora foi a vez dela de tirar uma com a minha cara.
- Eu quero é o seu corpo. - cheguei nela, dando um pegada em sua cintura que a fez arrepiar.
- Depois da balada. - cochichou ela. 
Odeio que me façam esperar no sexo, ah se Carolina fosse uma das vadias que eu costumo chamar para vir em casa fazer uns serviços, com toda certeza sua roupa já estaria rasgada e ela estaria gemendo meu nome feito uma cachorra louca. 
Ela caminhou se sentando na cama cruzando suas pernas, me provocando. Revirei os olhos e fui me perfumar. Voltei todo cheiroso para o quarto, peguei as chaves do carro sobre o criado-mudo e descemos as escadas. 
A noite promete. 
[...]
Certo tempo dentro da boate, dançando com Carolina que estava muito animadinha devido ao efeito da bebida, cheguei nela pela décima vez, eu estava contando, perguntando se ela estava bêbada.
- Para de ser chato Justin, eu não estou bêbada. Eu só fico animada, não consigo ficar bêbada, entenda isso. Aposta quanto? 
- Um beijo seu, agora. - me aproximei dela quando fomos interrompidos por uma voz fina e chata.
- Oii Justinnn! 
Ally, minha ex-namorada. 
- Quem é essa nojenta? - Carolina indagou olhando com nojo Ally de cima a baixo. 
- Sou Ally queridinha, né Justin amor.
- Ela disse amor mesmo ou a música está me deixando confusa? 
- Sim honey, eu o chamei de amor. E você, quem é? Mais uma de suas vadias compradas Bieber? - gargalhou ela. 
- Não meu bem, ao contrário de você, não precisei ser comprada e muito menos não sou puta. O lance aqui é que eu sou outro nível e isso não foi necessário. 
[...]
Poucos minutos depois, assim que eu apartei a discussão quando todo mundo ficou olhando as duas, crise de ciúmes, Carolina pediu para que fossemos embora, ou pelo menos, que saíssemos dali e foi o que fiz. Pensei um pouco e depois peguei uma estrada que eu conhecia muito, indo pro lugar que eu gostava muito também. 

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