BELIEVE TOUR. Capítulo 18 - At the club.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 18 - At the club.

O álcool subiu rápido, nós três dançamos e cantamos como se não houvesse o amanhã. E não há, pelo menos ainda. Estamos colocando para fora todas as nossas mágoas, tristezas e felicidade através da dança e da música. Tudo o que precisamos nesse exato momento é curtir e curtir sem parar, desligar nossas preocupações por pelo menos uma noite.
Alguns rapazes se aproximam de mim e de Layla na expectativa de roubar um beijo, porém pedido negado. Nenhum beijinho sequer dado. Eu rio e olho para a minha melhor amiga assim que um rapaz começa a se envolver conosco na dança, gato pra porra.
Paro de dançar um pouco e me jogo em um sofá próximo, com Victor. Rimos da nossa diversão em gargalhadas seguidas atrás da outra enquanto Layla continua a dançar na nossa frente fazendo caras e bocas, o que é totalmente engraçado! Sinto a necessidade de pegar mais um drink, ir ao banheiro checar minha maquiagem e também fazer aquele xixi, pedi à Layla para me acompanhar e assim fizemos, deixando Victor no sofá a nossa espera.
— Caralhooooooooooo, como eu amo essa vida! — Layla grita, andando e dançando ao mesmo tempo.
Abro caminho entre as pessoas com o meu corpo, puxando Layla pela mão, aos poucos aproximando-nos do banheiro. Sinto que a cada segundo a boate lota ainda mais, ficando impossível andar entre as pessoas e tornando o ambiente insuportável. Olho para o meu lado e não muito distante vejo alguém que eu gostaria de encontrar se fosse há outros tempos, mas que no momento eu só desejo distancia. Ele está sentado em uma poltrona, sem camiseta e com a mesma enrolada na mão esquerda, e na mão direita está seu aparelho celular que o mantém entretido.
É o cúmulo de uma pessoa antissocial, quem é que vai a uma boate e fica mexendo no celular? Ele mesmo. Pergunto a mim mesma, reviro meus olhos e sigo andando, não posso perder meu rumo.
Trato de abrir caminho o mais rápido possível, não quero que ele me veja aqui e comece a perseguição tão cedo da noite. Se é que posso dizer que é cedo, pois a noite não acaba e não para, então é cedo. Ao alcançar o banheiro, digo eufórica:
— Ele está aqui! Caralho.
— Ele quem? Por que tanta euforia, louca?
— Quem? — Pergunto de volta para Layla, na expectativa de que ela imagine a quem estou me referindo com tanta euforia.
Noto que algumas mulheres nos olham, certamente pensando que a bebida já tenha nos tomado conta. Encaro Layla com a minha feição mais obvia, quem mais poderia estar na mesma boate que nós, em outro país? Meu pai que não seria.
— AHH ELE! — Layla exclama feliz por acertar.
— LERDA! — Exclamo no mesmo tom de Layla, sendo totalmente sarcástica, e ela revira os olhos.
— É só ignorar ele assim como fizemos hoje mais cedo na praia, e curta a sua noite. Simples, Angel. Com certeza devem ter sido os paparazzi que nos flagrou entrando e ele veio para cá.
— Antes fosse, mas alguém o convidou. — Encaro-a. Layla sorri amarela.
— Que se dane, vem, vamos curtir. — Ela diz.
Após usar o banheiro eu checo minha aparência em um dos vários espelhos, e arrumo-me. Aproveito para olhar meu celular, esqueci-me que desativei as notificações das minhas redes sociais, de tão impossível que se tornou de mante o controle. Checo as mensagens e nada. Então já que não tenho nenhuma ligação, mensagem, importante, e minhas redes sociais estão fora de controle, está tudo certo. Ou não.
Do banheiro ao bar. Pedi que um dos barmen leve até o meu camarote, doses de tequila. Pena que ficar com barman é fim de carreira, caso contrário já teria pegado de tão gato. O homem maravilhoso piscou para mim assim que fiz meu pedido, com essa piscada é engravidaria. Ops, já estou grávida. Seria engraçado se não fosse trágico? Foi engraçado, caralho. Péssima piadinha, Hágata. É, efeito do álcool transformando as pessoas em humoristas ever.
Aproximei-me de Victor e falei:
— Pedi mais uma rodada de tequila para nós. — Pisquei para ele e ri.
— Você não sossega esse faixo. Ê Hágata. — Victor diz e ri.
— Depois da rodada de tequila podemos, por favor, ir para algum outro lugar?
— Mas é claro. — Victor gargalhou. — A noite é uma criança.
Um barman surge em nosso camarote, com uma bandeja em mãos contendo meu pedido. Doses de tequila, sal e limão. Um sorriso se abriu em meus lábios, que maravilha.
Lambe o sal.
Vira a tequila.
Chupa o limão,

e balança a cabeça.

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