A PERSEGUIÇÃO. Capítulo 28 - Stop to ignoring me, please.

Assim que se distanciaram o suficiente dos policiais, Justin avisara Carolina. Mas a garota não respondera.
- Carolina!
E ela continuou calada. A menina havia adormecido. Adormeceu com um pouco de cabelo jogado em seu rosto, sem a camiseta, com óculos de sol e boné. Justin passou a mão no rosto de Carolina, tirando aquela mecha de cabelo dali, retirou o óculos e o boné, tentando deixá-la confortável. 
O rapaz dirigiu por um longo tempo, até o fim da tarde, enquanto Carolina dormia. Quando já eram 19 horas resolveu parar em um posto de gasolina para completar o tanque.
Quando o rapaz já havia abastecido, Carolina acordou e se viu sozinha. No mesmo instante Justin entrou no carro.
- Eu dormi assim?
- Dormiu.
Carolina estava incomodada com a maneira que o rapaz falava com ela. Pegou e vestiu sua camiseta, ajeitou o cabelo e voltou o banco na posição correta.
- Estamos indo pro Hotel, lá nós comemos alguma coisa.
- Tá. - e essa foi a última palavra dita no carro, por Carolina.
O rapaz dirigiu até um hotel. O hotel era imenso, parecia ter uns 25 andares ou por aí, certamente era muito caro, havia uma bela fonte na entrada, o grande edifício era todo iluminado. Tinha muito movimento de carros entrando e saindo, pessoas rindo e descontraindo.
- Justin este hotel é muito caro, podemos ir para outro mais barato. Não quero que gaste comigo!
- Não se preocupa gata, aqui você não é a única que gosta de coisas boas. - disse Justin sendo sarcástico, dando uma piscada para ela.
O rapaz desceu do carro, dando lugar para um empregado do hotel. Carolina colocou novamente o óculos, desceu do carro e foi até Justin que já estava na recepção. Havia outro empregado, segurando as malas.
Carolina observou Bieber pedir um quarto, ao mesmo tempo em que ele trocava olhares maliciosos com a recepcionista que mais aparentava ser uma puta nos olhos da garota. E então a mulher entregou a chave do quarto, foram acompanhados pelo empregado que carregava as malas.
O hotel era 5 estrelas, o quarto era imenso e esbanjava luxo. O empregado deixou as malas em um canto do imenso cômodo, pediu licença e se retirou. Justin se jogou na cama expondo seu cansaço.
- Onde eu vou dormir? 
- Se você não reparou, existe uma cama nesse quarto. 
- Só há uma cama. - respondeu ela, irritada com o sarcasmo de Justin.
- E é nessa cama que você irá dormir, a não ser que queira dormir no chão ou naquelas poltronas ali. Confesso que seria bem mais confortável se eu dormisse sozinho nesta imensa cama. 
- Vai se foder. - disse ela já estressada.
- É assim que você me agradece por estar te ajudando a fugir? Nossa, vejo que sua família te deu uma educação excelente! 
- Você esta me ajudando porque quer, eu deixei bem claro lá no seu apartamento, para me deixar ir embora sozinha. Mas sabe o que você fez? Me obrigou a entrar no seu carro.
Justin ignorou todas as palavras de Carolina enquanto trocava os canais da televisão, procurando por algo interessante para assistir. 
- Para! - exigiu ela entrando na frente da TV - Para de me ignorar, pare de me tratar com frieza só porque eu não quero te contar o que está acontecendo. - Justin desligou a televisão, virando seu olhar para a garota que se segurava para não desabar. - Você não vai parar enquanto eu não te contar tudo, não é mesmo? Se é assim então, eu vou te contar tudo, mesmo eu sabendo que você não vai acreditar em nenhuma virgula sequer do que irei te contar. - ela continuava irritada.
Justin se sentou na cama, cruzou os braços sem desviar seu olhar da garota. 
- Você já sabe tudo, meu nome, onde moro, os lugares que frequento, as marcas de roupas que uso, minhas comidas favoritas, meus passa tempos favoritos. Por que não contar não é mesmo? - Disse sarcástica rindo sem humor. Ele ainda a encarava. Ela suspirou fundo e continuou.- Meu pai é um homem de negócios, tem fábricas pelo mundo todo o que você já sabe. As industrias Batista. Roberto Sato é o homem mais filho da puta que eu conheço, se casou com a minha tia, irmã do meu pai, por interesse nas financias da família. Sendo assim, meu pai foi generoso com meu tio a vida inteira, deu a ele um cargo importante no conglomerado, mas Roberto nunca se satisfez. - a garota falava em tom de voz alto, estava totalmente irritada, falava cada palavra revivendo tudo em sua cabeça. - Meus pais viajavam para cá por causa de uma nova fábrica, mas eles... - Carolina fechou os olhos, mordendo os lábios para segurar as lágrimas que ameaçavam escorrer. - Mas eles morreram em um acidente nas montanhas Apalaches, no norte de Nova York. Foi então que meu tio me enganou, dizendo que viríamos aos Estados Unidos recolher as cinzas dos meus pais para dar a eles um funeral digno no Brasil... - e ela disse tudo.
Justin não sabia o que fazer, sua expressão mudara totalmente ao saber tudo que Carolina passara. A garota continuava parada em sua frente, com o rosto molhado pelas lagrimas, controlando sua respiração para não soluçar de tanto que chorava. 
Justin se levantou,  envolveu a garota em um abraço tentando acalma-lá.
- Carolina me desculpa por ter sido um babaca com você o dia todo, eu não sabia que você...
- Deixe me continuar, e então a única pessoa que eu tive do meu lado até antes de te reencontrar, foi Chaz. Ele foi um amigo e tanto.
- Não precisa me contar sobre sua relação com ele, eu sei que vocês ficaram.
- Eu e ele o que? - ela se desfez do abraço ao mesmo tempo incrédula, encarando Justin.
- A qual é Carolina? Eu conheço Charles desde pequeno, ele não é de dar mole para as garotas, ainda mais uma gostosa como você. E você acha que eu não sei que já devem até terem transado?
Carolina estava indignada com as coisas que estava ouvindo.
- Como você é um estúpido! Eu nem se quer beijei o Chaz, muito menos transei com ele. Deixa de ser babaca porra! Eu não tive nada além de amizade com ele. - Carolina voltou a alterar a voz - Tudo que eu soube pensar esse tempo todo foi na porra do beijo que você me deu aquele dia no seu apartamento. Mas o que é que eu to falando? Não devo satisfação nenhuma pra você. 
Sem pensar duas vezes Justin se levantou pegando Carolina no colo e a colocando sentada no mesmo lugar em que estava sentado, subindo em cima dela que se assustou e caiu deitada na cama após aquele movimento brusco. Ele não estava respondendo pelos seus atos, aliás, ele estava sim, estava fazendo o que ele sempre quis fazer desde que conheceu aquela garota.
Seu lábios se encontraram pela segunda vez e seus corpos se chocando um com o outro o fez arrepiar. A língua de Justin pediu passagem em tamanho desespero que a fez dar uma risada abafada. Ela segurou a sua nuca puxando-o para mais perto se é que isso era humanamente possível. As mãos de Justin passeavam pelas pernas de Carolina que estavam nuas, suas línguas travavam a terceira guerra mundial, cada canto de suas bocas eram explorados com violência da forma mais selvagem possível. Subiu suas mãos com as de Carolina pela barriga levantando sua blusa e só separaram as bocas para tira-la por completo. Ela usou seus pés para arrancar a única peça de roupa do rapaz fora a cueca, o short. Justin sorriu maliciosamente ao ver aquele belo par de seios fartos quase saltando do sutiã da Victoria Secret's que Carolina estava usando.

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