BELIEVE TOUR. Capítulo 48 - Good news!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 48 - Good news!

Eu e Layla ficamos batendo papo, depois de um tempo alguém bate na porta e a enfermeira de ontem pede licença.
- Licença dona Hágata, vim para as nossas sessões que serão diárias até seus movimentos voltarem!
- Pode entrar! – sorri gentil a ela.
Ela trocou mais algumas palavras conosco e logo começou seu trabalho, foi me perguntando o que eu sentia e foram as mesmas coisas do dia anterior.
- Lay. – a chamei já que prestava atenção na massagem da enfermeira.
- Oi Angel.
- Eu tenho algo entalado na garganta. – falei.
- Ai meu Deus, vou pegar água. – ela ia se levantando e eu ri.
- Não sua idiota, digo no sentindo figurado.
Rimos e até a enfermeira riu.
- Que susto! Mas então me fala, o que é?
- O que será de mim e Justin assim que eu pegar alta?
- Eu não sei minha anja. – falou ela sendo carinhosa comigo – Mas espero que tudo de certo entre vocês, que possam ficar juntos e serem felizes.
Fiquei um pouquinho pensativa e ela prosseguiu dizendo:
- Não vamos nos preocupar com isso não minha Angel. O que tiver que ser será, tudo bem?
Dei um longo suspiro e concordei.
- É que eu o amo e você sabe, sempre foi meu ídolo e de repente tudo mudou. – parei para pensar antes de prosseguir – Digo do meu sonho, do meu... – procurei por alguma palavra – Do meu sei lá o que, enfim toda a mentira que vivi no meu coma. – falei por fim estressada.
- Não se irrite calma. Você estava disposta a recomeçar, não é?
- Sim, tanto que “dormi” na casa dele. – fiz aspas com os dedos para referir a minha ilusão vivida – Seja o que Deus quiser, se o destino não nos unir para mim tanto faz. – isso é um pouco mentira de minha parte – Tenho uma filha maravilhosa, o que mais eu poderia querer na vida? – já queria me emocionar ao falar dela e vê-la dormindo como um anjo no sofá.
- Sua vida agora vai se iluminar, ela é maravilhosa. E não me venha dizendo que tanto faz ter o Justin na sua vida. – rimos.
- Ah um pouco de amor de quem a gente ama faria bem. – dei um riso e ela concordou comigo, estamos felizes.
Se fosse há outros tempos Layla me mandaria calar a boca ou daria risada da minha cara, chamando-me de iludida. Hoje os dois são amigos, ironia do destino é eu sei. Bom, também não posso argumentar muito, tenho uma filha maravilhosa com esse cara.
Mudamos o assunto, agora entrosamos com a enfermeira simpática que contou-nos um pouquinho de sua vida, nada tão pessoal, apenas coisas aleatórias. Com o passar do tempo à mesma mulher me deixou entretida fazendo-me perguntas e causando-me boas sensações com suas massagens e até mesmo me diverti, pois Layla pediu para escrever no meu pé.
Estávamos rindo bastante, eu estava sentindo cocegas com Layla escrevendo no meu pé e infelizmente eu não conseguia mover as pernas para esquivar, muito menos os dedos dos pés e os próprios.
- Não se chateie dona Hágata! – disse a enfermeira – Você esta tendo grandes avanços, e pode crer no que estou dizendo. Sentir cócegas é um ótimo resultado, se fosse grave não sentiria nem mesmo o beliscão que sua amiga Layla dera em sua perna. – ela disse e Layla riu.
- Não é perna Teresa, é pão! – rimos – Quantas vezes terei que repetir? Parece um pão de tão fofa a panturrilha dela. – rimos novamente, minha melhor amiga é uma retardada.
Layla fez piadinhas durante a sessão e uma das foi quando decidiu ajudar dona Teresa, a enfermeira. Layla simplesmente ficava levantando minha perna e apertando minha panturrilha e quase chorava dizendo que era um pão, rimos muito.
- Palhaça. – respondi Layla e rimos.
Não estávamos dando regaço, já Angelina ainda dormia e não queríamos acorda-la. Agora retomando o assunto dos meus movimentos, o que Teresa disse sobre minhas cocegas me deixou um pouco aliviada. Não gosto nem de pensar em perder o movimento das minhas pernas, seria totalmente trágico a mim.
Trágico? Totalmente. Imaginem uma modelo sem os movimentos da cintura para baixo. Só de imaginar da vontade de chorar, peço a Deus para prezar minha saúde e perdão para o erro que cometi e que não me lembro.
- Garanto que muito em breve seus movimentos voltarão dona Hágata. Garanto! – Teresa continuou o assunto tirando-me de meu devaneio, simplesmente sorri a ela como resposta. 
Alguém bateu na porta no mesmo instante pedindo licença e dei-a.
- Olá meninas! – Dr. Gabriel surgiu sorridente – Oh, olá dona Teresa, não imaginei que estivesse aqui. – não deixando de sorrir, ai socorro.
- Olá Dr. Gabriel. – a mulher respondeu – Estava começando a guardar as coisas da sessão agora mesmo.
- Ah é verdade, esqueci que a sessão da linda dona H... – ela ia continuando, mas eu pigarreei por me chamar de dona o que o fez rir e se corrigir em seguida –... Da Hágata. – me olhou e eu tive que interromper.
- Só da Hágata? Pode recolocar a linda de volta. – rimos.
- Continuando dona Teresa, tinha me esquecido que a sessão da linda Hágata era às 14h45min. – nos olhamos e rimos, no mesmo instante ele consultou seu magnífico relógio de pulso - Vim bem na hora hein? – os dois riram, pois eu não entendi o “bem na hora” e muito menos Layla pelo visto.
Racionei um pouco, olhei o relógio de parede e vi que eram mais de 15h30min da tarde, ou seja, tive uma hora de sessão. Puts que lerda! Teresa trocou mais algumas palavras com Dr. Gabriel e depois se despediu de todos nós, inclusive deixou um beijo para minha filha.
Minha filha. É bom falar isso, muito bom.
- Então moça, como você esta? – ele me perguntou por Deus o sorriso do homem e seu bom perfume que estava exalando.
- Indo muito bem graças a Deus e chorando bastante. – rimos.
- Normal! Muitas visitas, muitas saudades, entendo perfeitamente toda sua emoção. – me beija.
- E você o que me diz? – perguntei sobre minha situação, mas na verdade querendo puxar um papo com o gato mesmo.
- Trago excelentes notícias. – deu um sorrisão maior do que o normal, quase pirei – A linda vai ter alta amanhã de manhã.
- OH MEU DEUS ISSO É DEMAIS! – tive um surto e Layla me conteve fazendo aquele “Shiuuu”, Angelina ainda dormia.
Dr. Gabriel deu uma risada junto com Layla da minha reação.
- Só preciso que assinem seus papeis, já assinei todas as autorizações.
- Eu assino. – falei empolgada.
Ele riu e me respondeu:
- Você não pode moça bonita, infelizmente. – fiz bico – Mas já liguei para o Sr. Bieber e está praticamente tudo certo, já combinei com ele. Deixarei os papeis sobre a sua mesinha aqui e ele assim que voltar assinará. Peço que o mande deixar sobre a mesa da minha sala, ele sabe onde fica.
- Oh se sabe. – Layla disse e Dr. Gabriel riu.
- Não entendi. – falei.
- Altos ataques de nervos Bieber. – ela completou rindo e por fim os dois riram.
Revirei os olhos e soltei um riso.
- Não se esqueçam de pedir a ele para assinar, tudo bem meninas? – assentimos – Quero Hágata bem longe desse hospital. – falou brincalhão.
- Nossa quanta consideração! – entrei na brincadeira.
- Me interpretei da forma errada, desculpa. – rimos – Você precisa voltar a ativa, viver. E além do mais sei que sentira falta das vezes que encho o saco. – ele se gabou, é sério isso?
- E do sorriso. – pensei alto e me assustei por isso, caramba.
Ele me olhou e soltou um riso maravilhoso, pelo amor que homem, que homem! Layla ria de mim a cada 5 segundos, não preciso ficar citando aqui às vezes em que ela ri, caso contrário vira uma narração infinita de suas risadas. Exagerei? Um pouco, mentira nem um pouco.
Ele estava se despedindo, talvez um pouco tímido, não sei definir se é timidez, é que não consigo imaginar esse deus grego tímido por minha causa. A qual é? Ele deve pegar mulheres maravilhosas, não que eu esteja me desvalorizando por ele, só um pouquinho porque até que tenho um pequenino interesse por esse homem. Brincadeira! Um pouquinho sim vai. Enfim, quando estava saindo perguntei sobre o horário de visita do turno da noite. Começava as 19horas e terminava as 22horas, depois só pode ficar comigo no quarto quem for meu acompanhante. Que bosta.
Angelina continuava dormindo feito um anjo.
Layla avisou-me que as 16horas trariam meu café da tarde, na verdade para nós duas. Prevendo que Angelina poderia acordar a qualquer momento saiu para comprar algo na lanchonete do hospital.
Analisei minha linda filha dormindo, que linda meu Deus. 
Não estava me sentindo nem um pouco entediada por fazer isso, logo em seguida passei a observar o móvel com os pota retratos, tentando imaginar os momentos retratados ali. O que já não devem ter passado nesses dois anos sem a minha presença, tentei imaginar como foram as viagens que Angelina fez com seu pai e seus avós. Quantas coisas boas já não devem ter feito juntos.
Meu olhar tinha que se prender no tal livro intrigante de design bonito, o que deve ter em suas páginas? Qual o motivo de estar aqui? De quem deve ser? Gostaria de levantar e pegá-lo. De tanto encará-lo fiquei tediada e voltei a observar meu anjo dormir.
Os minutos se passaram e nem percebi, fiquei voando bem longe imaginando viagens para fazer com a minha pequena, imaginando minha vida ao lado dela e em como tudo será perfeito. Ouvi batidas na porta e Layla surgiu com a bandeja de Angelina, analisei-a de longe e notei que tem suco de laranja, pão de queijo, coisas bem suave para minha pequena. São 16horas da tarde praticamente, nada de alimentos pesados.
Layla acomodou-se na poltrona ao lado e ficamos conversando enquanto o tempo passava até nossos cafés da tarde chegar. 

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