Voltei para o salão e notaram que eu estava preocupada, aflita.
- Gente muito obrigada pelo convite, por me receberem está noite! Mas aconteceu um problema e vou ter que ir, se importam?
- Claro que não querida, o que aconteceu? – Elizabeth se preocupou e eu não diria que estou indo a uma boate atrás de um drogado famoso.
- Bieber dando trabalho. – respondi sendo superficial de todo o problema.
- Quer que Kristof te acompanhe? – Joseph indagou. – Por questão de segurança. Você tem carro ou coisa do tipo?
- Eu ficaria grata se Kristof me levasse até o local.
- Eu te levo, pode deixar. – ele ficou preocupado.
- Isso meu filho, acompanhe-a. Tomem juízo, foi um prazer conhecê-la Hágata, seja sempre bem vinda! – Joseph me deu um sorriso.
- Muito obrigada por me acolherem neste jantar, foi uma honra conhecê-los. Um dia vou visitá-los! E Elizabeth, muito obrigada também.
- Vão com Deus e tomem cuidado. Imagine querida!
E então Kristof e eu descemos o elevador, entramos no seu carro e disse para onde iríamos. Estava roendo-me de preocupação, eu mato esse filho da puta se algo acontecer com ele. Meu filho não pode ser órfão de pai. Sim, em meio o desespero pensei nessa situação de dar à luz a criança.
Kristof nem falou comigo no carro direito respeitando meu nervoso. Paramos em frente o local, desci do carro dei a volta indo na janela.
- Obrigada por tudo! Eu amei esta noite. Amanhã eu te ligo ok? E muito obrigada pela carona. – mandei um beijo no ar.
- Se cuida maluquinha! Se precisar, me ligue sem pensar duas vezes. Vou ficar acordado esperando uma mensagem sua dizendo que esta tudo bem, ok?
- Pode deixar. Beijos. – virei às costas, sentindo um frio nas pernas, era o medo me dando um hello.
O segurança ia pedir meu RG, mas antes analisou-me dos pés a cabeça.
- Pode entrar moça.
- Muito obrigada. – adentrei o local subindo as escadas que tinham na porta, assim que subi dei com uma sala pequena, onde se tinha que comprar as entradas para poder ter acesso a boate.
- O que vai querer? Camarote, pista, etc... – nem escutei, estava tão nervosa.
Mexi na minha bolsa carteira desesperada pensando em Justin, não pensei duas vezes ao jogar um bolinho de notas de 100 dólares, deveria ter uns 500 dólares ou mais ali.
- Não preciso do troco, pelo amor de Deus só me deixa ter acesso ao camarote ou caralho a quarto que o Justin esteja.
- Moça eu não posso autorizar a entrada de fãs.
- Olha bem para a minha cara, vê se eu tenho cara de fã. Você assiste televisão? Olha pra minha cara, eu to esperando um filho do desgraçado que esta na porra do camarote, usando drogas. Eu tenho que entrar e levá-lo para casa, eu entro por bem ou por mal. – berrei com a mulher.
O segurança da segunda porta apenas abriu-a para mim sem esperar o comando da mulher, o agradeci nervosa.
- É por ali Hágata Christian. – ele disse meu nome e sobrenome, apontando-me onde que dava acesso ao camarote do filho da puta.
- Muito obrigada! De verdade. – agradeci esbaforida, entrei na boate com aquela música alta, todo mundo dançando e bebendo, daria tudo para estar curtindo ali no meio!
Com a permissão do segurança que fora avisado pelo mesmo da entrada, pude ter acesso as escadas subindo a mesma. Adentrando o camarote vejo Justin com um cigarro de maconha e Lil correu até mim quando me viu.
- Até que enfim. Você deve ser Hágata! – ele estava nervoso.
- Não estou com tempo para apresentações. – fui em direção a Justin puta da vida.
Peguei a merda do cigarro das mãos dele em um só movimento, joguei o mesmo no chão pisando para apaga-lo.
- Que porra é essa Bieber?
- HÁGATA? – ele se assustou, pelo menos não está tão fora de si, me reconheceu.
- Vamos embora agora Justin, AGORA! – ordenei puxando-o pelos braços.
- Não vou, me solta.
- Se você não for eu acabo com você aqui e agora. Aproveito e te bato tanto seu bosta, até abortar nosso filho. – ele levou aquilo mesmo a sério? Santa maconha, tirando a realidade sempre.
Ele se levantou murmurando algo, nem me preocupei com Lil Za. Arrastei Justin pelo braço por toda a boate, assim que saí da mesma agradeci o segurança de antes. Ok agora onde esta o carro dele?
Varri o local com os olhos procurando pelo carro de Justin, o difícil é que ele tem tanto carros que usa um por dia.
- Me de as chaves. – ele não deu, enfiei a mão no bolso de sua calça pegando-a, ele estava tão chapado que nem reagiu.
Ele estava de Lamborghini. Andamos até a mesma, abri a porta do passageiro para ele que sentou igual um bebe no banco. Dei a volta no carro, entrei no mesmo fechando a porta. Antes de liga-lo tirei meus sapatos de salto que estavam me doendo os pés. Ok agora só faltava saber onde ele mora! Peguei meu celular discando para Alfredo, que não demorou a atender.
- Me passa o endereço da casa dele.
- Esta com Justin? – ele estava aflito.
- Sim, estou no carro dele, com ele. Preciso do endereço!
Alfredo me deu o endereço, até explicou como chegar a Calabasas o que não ajudou em merda nenhuma. Peguei o endereço de Justin e coloquei no meu GPS do celular, deixei meu celular apoiado no painel para que eu pudesse ver rota. Calculando rota...
Liguei o carro, saindo de ré do estacionamento. Terminando de manobrar o mesmo, saímos do local.
Alguns minutos depois em meio ao transito sossegado da madrugada da Califórnia suspirei fundo, acalmando-me, já estava com Justin, não estava correndo, não era preciso. Eu já estava com única coisa importante ao meu lado, seguro e protegido indo para casa. Dirigi calmamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário