BELIEVE TOUR. Capítulo 36 - I had finally awakened.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 36 - I had finally awakened.

Eu havia finalmente despertado!
Pisquei rapidamente algumas vezes sentindo meus olhos doerem com a forte claridade que me deparei, demorei alguns segundos para dar-me conta de que não reconhecia o local, então a preocupação começou a me tomar. Quando estava prestes a entrar em pânico algo estranho e diferente me tomou a atenção naquele quarto.
Alfredo Flores estava com as duas mãos sobre sua boca, mostrando incredulidade ao que acontecia, seus olhos estavam marejando-se a cada segundo que uma lagrima escorria pelos seus olhos.
- Eu... – ele tinha a voz trémula – não acre... – gaguejando bastante – não acredito! – então suas lagrimas começaram a cair mais rápido, tornando aquilo em um choro dramático.
Eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo. Ele se aproximou da onde eu estava deitada, tocou meu rosto com a maior cautela, como se eu pudesse despedaçar a qualquer momento.
- Eu devo chamar um enfermeiro? – ele parecia estar com medo, mas sua voz estava calma como se aquele momento fosse uma raridade.
Eu não disse nada, na verdade eu queria falar, mas não consegui, tentei, tentei e nada, era como se minha boca estivesse dormente então me mantive concentrada em seus olhos. Desviei nossos olhares por alguns segundos, virei o rosto tentando compreender o que acontecia, onde é que eu estava, buscando os porquês criando mil e umas perguntas em minha cabeça.
Varrendo o local todo com os olhos, captando todos os detalhes, eu estava deitada sobre uma maca, era um quarto estranho, ao meu lado havia muitos aparelhos, notei então um barulho impossível de não reconhecer “bip...bip...bip...”. Eu estava em um hospital!
Ao poucos comecei a processar as coisas que estava vendo, processei então que realmente eu estava em um hospital. Reparei que havia uma cânula no meu nariz, fazendo dois traços pelo meu rosto. Virei meu rosto novamente para Alfredo que me observava atentamente, tentei mover algum membro do meu corpo, comecei pelas mãos juntamente com os braços, tentativas falhas, tentei mover meus pés e minhas pernas, esforço em vão novamente.
Assim que minha ficha caiu, assim que percebi que me encontrava em um hospital, sobre uma cama, presa em mim mesma sem nem conseguir mexer um dedinho sequer ou falar, as lágrimas começavam a escorrer pelos meus olhos. Eu queria falar, queria perguntar o que estava acontecendo, mas eu não conseguia. Por um pouco de concentração consegui abri a boca, o que me fez entrar em um pânico imenso já que as palavras não saiam. Alfredo chorando me perguntou:
- Você não consegue falar? – isso me doeu.
Foi então que comecei a chorar mais ainda, quando de repente uma enfermeira abre a porta do quarto ficando paralisada, em choque com alguma coisa que eu não sabia o motivo.
- É Deus! – ela gritou desesperada – Ela acordou!! – saiu porta a fora gritando pelos corredores.
Mas o que estava acontecendo? É normal alguém acordar meu Deus, mas tudo a cada milésimo me deixava mais encabulada do que já estava. É estranho porque ontem mesmo eu estava bem, lembro-me perfeitamente de ter buscado Justin na boate e dirigido até Calabasas, levando-o para casa. O que aconteceu? Por que estou aqui? Meu filho esta bem? Como ele esta? Será que tem algo relacionado à minha gravidez? Como eu vim parar aqui? Eu estou enlouquecendo a cada segundo sem qualquer resposta.
Alfredo ainda me observando com seu rosto molhado pelas lágrimas.
- Você consegue falar!
Eu afirmei que não fazendo movimentos com a cabeça.
- Sim você consegue, eu sei que consegue. – ele insistiu – Tenta, por favor! – ele começou a chorar – Por favor, Hágata, diga-me que consegues falar.
Eu não conseguia cara, ele esta me deixando nervosa por querer insistir em uma coisa que eu não consigo fazer.
Uma dor de cabeça muito forte começou a tomar conta de mim, uma dor inteiramente insuportável, meu cérebro ia explodir e Alfredo falando para eu tentar falar, me deixando nervosa e fazendo com que a dor aumentasse, eu estava prestes a morrer. O desespero era maior do que qualquer coisa, exceto a dor que eu estava sentindo, eu queria gritar de tanta dor. Esgoelar de tanta, mas tanta dor queria urgentemente avisar que estava sentindo dor.
Médicos e mais enfermeiros adentraram meu quarto desesperados, ficando incrédulos com mais alguma coisa que eu não entendi. Aproximaram-se para fazer alguma coisa que nem me dei conta do que faziam, um dos médicos me fazia perguntas e só consegui ouvir Alfredo dizer que eu não estava conseguindo falar. E a dor aumentava, a minha raiva por não conseguir falar aumentou, meu estresse por conta da tamanha dor aumentou, eu estava ficando louca. Para ajudar eu ouvia uma máquina apitar loucamente "bip bip bip bip”.
- AAAAAAAAAAAAAAI!
Todos pararam o que estavam fazendo ficando estáticos me olhando assustados. Eu nem se quer me toquei que tinha conseguido gritar, pois a dor me dominou, meu cérebro parecia estar sendo martelado.
- MINHA CABEÇA VAI EXPLODIR! – eu estava gritando de acordo com o tamanho da dor que sentia.
Demorou menos de um minuto e pude sentir alguma coisa furar meu braço e eu me acalmar aos poucos, caindo em um sono. 

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