BELIEVE TOUR. Capítulo 47 - Angelina and their stories.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 47 - Angelina and their stories.

- Eu estou tão feliz por vocês.
Como não reconhecer a voz dessa mulher? Pattie Mallette.
- Oh meu Deus não acredito que você também veio! – falei sem crer na presença dela fazendo todos se desprenderem do abraço.
- Como eu poderia deixar de vir? – ela sorri de uma forma radiante e vejo seus olhos marejando.
Não tive o prazer de conviver muito com Pattie, como sabem Justin ficou poucos dias depois da Believe Tour. Mas não posso negar o quanto fui bem tratada por toda a team Bieber naquela casa que estavam e por esta incrível mulher.
Pattie me envolve em seus braços e sinto-a afagando meus cabelos maternalmente. Abraço-a e me aconchego em seus braços, Deus como sinto falta da minha mãe. Justin é mesmo uma pessoa de sorte.
- Obrigada por vir! – falei, porém saiu mais como um sussurro.
Depois deste momento de reencontro com as pessoas que tanto gosto, pois para eles foi um grande reencontro e posso entendê-los, fiquei apagada por dois anos. Ficamos conversando alegremente e não há motivos para haver infelicidade alguma. Eu estou feliz, eles estão felizes.
Pattie se divertiu e eu também me diverti bastante junto com ela que me contou histórias e travessuras feitas em viagens com Angelina. Contou-me coisas tão boas e gostosas de ouvir, poderia passar a tarde toda ouvindo essas histórias até anoitecer. Se não fosse por Justin que começou a implicar com todos logo que Layla me perguntou se eu já queria almoçar, meu Deus eu acabei de almoçar hello!
- Você precisa almoçar Hágata, precisa! Mãe se quiser pode ir almoçar com Angel em algum restaurante, Layla vai como companhia também. Hágata precisa descansar e almoçar gente. Ficarei com ela aqui!
- Imagina não precisa disso Justin. – falei sem graça e Pattie já ia recolhendo sua bolsa. – Não precisa ir Patt, imagina.
- Eu não quero ir papai, quero ficar com a mamãe.
- Justin não precisa. – falei ainda sem graça e logo ri da situação – Você é muito exagerado. – todos riram até mesmo ele – Praticamente acabei de comer, não se preocupe. Vocês vão me deixar gorda. – todos riram novamente.
- Eu só... – ele estava nervoso, que lindo meu Deus. – Só estou preocupado!
Alcancei sua mão que estava apoiada na minha maca e apertei-a suavemente.
- Ei! Não precisa se preocupar tanto, juro que se eu estiver com fome eu irei te avisar, tudo bem? – falei e Justin assentiu.
Minhas palavras foram todas em vão, não porque decidiram ir almoçar e sim porque o Dr. Gabriel veio ao meu quarto pedindo para que eu descansasse um pouco, confesso que agora fiquei com raiva dele.
Implorei pelo amor de Deus para que deixasse Angelina comigo, não quero ela longe de mim, não agora e na verdade em momento algum. Foi difícil convencê-lo, pois não pode criança no quarto fora do horário permitido. Que saco! Pelo menos consegui dobrar o lindo do doutor.  
Justin se estressou com o médico, quase o xingou, só não o fez por Angelina estar presente e por Pattie controla-lo.
- Eu prometo que eu volto, assim que essa merda de horário liberar novamente. – ele me disse.
- Não fale palavrões na frente da nossa filha! – fingi estar brava mesmo sabendo que Angelina estava distraída se despedindo da avó Pattie.
- Ela nem ouviu! – ele sorriu, seus lábios estão tão próximos aos meus e o desejo de beijá-lo é imenso.
Eles se despediram de mim, nada muito melancólico. Uma coisa que me comoveu muito foi Justin beijar minha testa logo antes de sair pela porta e sussurrar um “se cuida” no meu ouvido.
O meu desejo de beijá-lo surgiu, enquanto Bieber esteve aqui não pude deixar de olhar seus lábios a cada palavra que saia de sua boca. Mas passaram-se dois anos, não posso fazer nada até que ele faça algo. E se ele estiver com alguém? E se ele não quiser nada? O que será de ‘nós’ depois que eu sair do hospital?
Laylinha usou o telefone do quarto para pedir o almoço para a enfermeira.
- Filha. – estou sem jeito, essa palavra é nova a mim.
- Oi mamãe.
Mamãe. Que palavra mais linda sendo pronunciada por uma voz tão fofa e linda, meu coração vai explodir.
- O que vai querer almoçar? Acho que não vai gostar de comida de hospital. – fiz uma careta para ela e consegui arrancar um riso desse anjinho.
- Não sei se comida de hospital é ruim mamãe. – ela riu – Mas a vovó sempre me compra uma coisa muito gostosa quando venho ao Brasil.
- O que é que ela compra?
- Coxinha!
Eu ri, que linda a minha brasileirinha gosta de coxinha!
- É muito gostoso mamãe, gosto de carne. – ela continuou – Por que você ri mamãe? Você não gosta? – eu ri novamente.
- É claro que eu gosto meu anjo, adoro coxinha também! Só pedir para a titia Layla que ela desce e compra para você, tudo bem?
- Ebaa!! O papai não me deixa comer coxinha às vezes. – a lamentou toda fofa.
- Como não??
- Ele diz que eu tenho que ser saudável e saber dividir os alimentos gordurosos com os saudáveis. Isso é chato! Mas eu não quero ser gordinha sabe? Quero ser assim, lindona igual você nas revistas.
Eu ri novamente, meu Deus que linda! Estou morrendo de fofura, vomitando arco-íris, vou ter que conversar com Justin sobre os costumes e hábitos de Angelina.
- Seu pai esta certinho, mas você é muito novinha para se preocupar com o corpo minha linda. Eu sou mais legal que o seu pai, pode comer coxinha hoje!
Ela comemorou e Layla desligou o telefone.
- Escutei a conversa das duas porque certamente mal consegui conversar com a enfermeira. – Layla irônica – Já estou indo buscar sua coxinha mocinha. – falou para Angelina e se virou a mim – E você dona Hágata, seu almoço e o meu estão subindo.
- Obrigada melhor amiga do mundo inteiro! – falei.
- Amo vocês, já volto. – Layla disse e saiu porta a fora.
Angelina começou a conversar comigo e não parou de falar mais, eu estou a amando a cada segundo mais. Agora estamos no assunto de diversão, sobre o que ela gosta de fazer e brincar.
- Uma vez mamãe você não sabe o que o papai fez!
- O que ele fez? Me conta!  
- Ele pegou um cochão bem grandão e desceu comigo no colo pela escada da casa da LA! – e ela continuou contando à aventura que foi.
Fiquei admirando-a contar suas travessuras com seu pai, mesmo falando um pouquinho enrolado ela se esforça para falar certinho. Reparei só agora o quão grande Angelina é para uma criança de dois anos, tomara que seja alta igual a mim, provavelmente será já que eu e Justin somos altos.
E as histórias não param, foi assim o almoço todo e até à tarde. Quando eram 15m para as 15 horas ela se cansou e pediu para deitar no sofá de couro que tem no quarto, Layla pegou um travesseiro do armário e ela acabou pegando um cochilo. 

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