BELIEVE TOUR. Capítulo 37 - Pov Justin parte 1.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 37 - Pov Justin parte 1.

Pov Justin.
A vida tem sido um pouco difícil para mim desde que tudo aconteceu. Tudo mudou! Hágata a garota que literalmente marcou a minha vida, estava dada como morta. Não estão entendendo nada, não é mesmo?! Vou explicar.
Eu agora sou pai, tenho uma filha linda e maravilhosa, um anjo que apareceu na minha vida para iluminar meu caminho, não sei o que mais de errado eu teria feito se essa pessoinha não fosse o meu maior motivo para continuar na linha.
Tudo aconteceu muito rápido, eu estava vivendo a minha vida tranquilamente quando o vídeo e as noticias saíram. Lembro-me como se fosse ontem Scooter e Alfredo desesperados e preocupados.
Scooter me contando sobre a notícia que recebera do Brasil, que tudo estava a alguns minutos de se espalhar pelo mundo todo e Alfredo insistindo em ir para o Brasil ver Hágata no hospital.
O que aconteceu? Hágata Christian havia sido exposta ao seu maior segredo, a filha e neta dos maiores empresários mundiais estava gravida de mim, sim a matéria dizia que ela estava gravida de Justin Bieber. No dia seguinte todo mundo em Los Angeles e o mundo todo já estavam sabendo e comentando sobre as notícias. E também sobre o acidente da suposta mãe da minha filha, que ela estava internada em um estado grave. Sem dúvida alguma eu parti ao Brasil com Alfredo, precisava ver ela e saber como ela estava.
Hágata foi uma das garotas mais sensatas que já conheci, ela não se dá por pouco. Os dias que passei com ela quando nos conhecemos foram muito bons, tudo nela tem um efeito intenso, até na cama ela é intensa, o beijo então sem comentários.
Quando cheguei ao Brasil eu e Alfredo nos hospedamos na mesma casa em que ficamos da ultima vez, mas na verdade não pude aproveitar nada, eu estava tão preocupado, estressado com tudo o que falavam na mídia sobre Hágata e se tem algo que eu detesto é julgamento, não a conhecem e dizem coisa a seu respeito que não são verdades. Passei todos os meus dias no hospital com ela, ficava sentando em uma poltrona a observando, pude decorar os traços de seu rosto de tanto observa-la naquele silêncio dolorido.
Alfredo não conteve suas emoções, ele realmente a adorava, me mostrara suas conversas com Hágata depois que partimos da Believe Tour no Brasil, provou-me o quanto eram próximos, e que não haviam perdido contato.
Acreditariam se eu lhes contasse, meus leitores, que a família de Hágata tem intercalado seus tempos aqui no hospital, é podem acreditar! A mãe e o pai resolveram aparecer, o avô dela chegou a ter problemas de pressão alta só de imaginar em perder a neta. Ela já me contou uma vez que não tinha proximidade com os pais devido a algum problema de família, então é estranho tê-los por perto da maneira como estive. O pai dela conversou comigo algumas poucas vezes, não mencionara em momento algum sobre a gravidez, não parecia um homem bravo nem nada, chegou até chorar em minha presença dizendo o quanto sentia falta da sua menina, que deveria ter mantido contado e que olha como a oportunidade que ele tinha foi para o lixo, a mãe dela parecia ser uma boa mulher, vivia chorando no quarto, mas antes de sair sempre saia de cara limpa não querendo mostrar que chorou muito o que era uma tentativa falha, mas quem seria eu para querer opinar nas atitudes da mulher?! Ninguém, só um filho da puta que transou com a filha dela e a engravidou, estragando a oportunidade maravilhosa de ser uma modelo requisitada que eu mesma a dei, é eu sou a "indicação misteriosa" dela, pois fiquei tão encantado com aquela beleza tão radiante, aquele sorriso maravilhoso, que não foi fácil tirar a imagem de Hágata da minha cabeça, então decidi que ela deveria ser modelo tratando de dar um empurrãozinho nesta carreira.
No início me mantive presente nos primeiros meses, rezando para que ela acordasse logo. O bebe foi gerado com ajuda de aparelhos médicos, alimentação feita com ajuda de cânulas, não sei explicar ao certo, o parto teve de ser a cesariana e nossa filha nasceu prematura com sete meses, os médicos disseram que era muito arriscado mantê-la no útero por nove meses com as crises que Hágata tinha. Mas graças a Deus nossa filha não nasceu com nenhum problema sequer, nunca agradeci tanto a Deus por ela ter nascido com a saúde estável.
Segundo o médico, mesmo Hágata estando em coma, AVC Hemorrágico, ela sentia dor, por isso tinha crises o que às vezes assustava. No inicio, em algumas noites presenciei suas crises, achei que fosse um sinal de que ela estaria voltando e já caia em prantos, depois me acostumei com suas crises nem dando tanta importância como antes.
Com o tempo minha mãe acabou vindo para cá ficando um pouco, Scooter também, eu e Alfredo estávamos tão desgastados com a situação que esquecemos que tínhamos uma vida fora daquele hospital. Eu tenho uma carreira para cuidar, tive que voltar e fazer mais alguns shows finalizando minha Believe Tour. Então Alfredo ficava aqui no Brasil enquanto eu voltava para as minhas obrigações, Ryan Good viajou para fazer companhia a Fredo para que não ficasse sozinho.
Tudo isso nos três primeiros meses.
Sempre quando eu voltava tinha uma enxurrada de entrevistas, o primeiro mês foi uma tortura dar entrevistas falando do estado de Hágata.
Foram nessas idas para os Estados Unidos e também ao Canada durante os tempos que tinha que voltar para as obrigações que eu me perdi. Como me perdi? Perdi-me indo tirar o estresse com o álcool, com as drogas, indo a boates, dirigindo com velocidade máxima, me descontrolei totalmente.
Acabei até sendo preso em umas das viagens, foi uma fase complicada. Bem complicada!
Porém assim que voltei ao Brasil e vi aquela barrigona em coma, me deu uma vontade súbita de querer mudar minhas atitudes, como se fosse uma luz no fim do túnel para aquela situação, a minha luz? Eu conto da minha luz para vocês, só esperem mais um pouquinho. Por mais que aquele Justin descontrolado não fosse eu, era a maneira que eu tinha encontrado de tentar fugir dessa realidade.
Tendo que voltar para o hospital e ver aquela barriga imensa, senti que não podia mais fracassar, eu não queria ser um péssimo exemplo daquele serzinho que iria nascer. Aquela semana foi a melhor semana e também a mais preocupante da minha vida. Por quê? Vou lhes finalmente contar.
Para não ficarem perdidos no tempo, meus leitores, já estávamos no sétimo mês daquela angustia sem fim. 

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