BELIEVE TOUR. Capítulo 42 - God knows what he does.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 42 - God knows what he does.

Pov Hágata.
Desde que o Doutor saíra do meu quarto, pedi para que deixasse a televisão ligada e ele dissera que não era bom assistir algo naquele momento. Tudo bem então né?! Uma enfermeira trouxe uma refeição e tratou-me. Depois fiquei sozinha novamente por um tempo.
Voltei a observar aqueles porta retratos de Justin com uma criança linda por sinal, choquei-me ao ver uma foto minha com meus pais. Fotos minhas com meu irmão achei comum ter, mas com meus pais? Estranho demais. Havia um livro intrigante, de capa de couro, um design bonito, o que será que tem nele?
Logo aquela coisa de ficar observando as fotos me deixou entediada, fiquei fitando o teto imaginando coisas, sonhando em como eu e Justin seriamos um casal bonito, comecei a flutuar em meu pensamento, imaginando como seria legal se viajássemos juntos, seria divertido confesso!
Tentei fechar os olhos para pegar no sono, pois o tempo parecia não passar e o tédio dominava. Assim que fechei os olhos ouvi o barulho tranquilo de a porta abrir e fechar, automaticamente abri meus olhos para ver quem poderia ser, era Layla.
- Desculpe-me não queria te acordar.
- Você não me acordou, já estava acordada. – sorri gentil a ela. – Na verdade estava tentando dormir, mesmo sem sono.
- Entendi. – ela sorriu a mim.
- Aqui é muito chato, estou totalmente entediada. – ela riu de mim.
- Vamos conversar então, te tirar desse tédio.
- Graças a Deus que você está aqui, ficar sozinha me fez decorar todos os detalhes deste quarto. – ela riu novamente.
Ficamos conversando, jogando conversa fora, as vezes eu contava as coisas para ela e ela se fazia de desentendida, monga mesmo!
- Eu estava com saudades. – disse quebrando o silêncio me fazendo olha-la.
- Você esta muito melosa, o que esta acontecendo com você Layla? Já sei, você e o Léo se acertaram sobre seu intercambio. Acertei? – sua expressão estava me deixando intrigada.
- É... – ela parecia estar hesitando, como assim hesitando comigo? – Depois eu te falo sobre isto. Tudo bem? – concordei.
O silêncio voltou a pairar, fiquei olhando fixamente para os porta retratos e perguntei:
- Quem é aquela criança? – já que havia algumas fotos da mesma.
Olhei Layla que tinha seu olhar fixo para o mesmo local que prendera a minha atenção segundos antes também, um sorriso lindo brotou em seus lábios. Parecia estar ficando boba!
- É Angelina. - ela continuava olhando para as fotos, admirada sem nem mesmo piscar e então continuou com o que dizia. – Sua fã número um.
- Que linda! – fiquei admirada por então ter fotos de uma fã tão linda como ela, deve ser próxima de Justin por ter conseguido se aproximar a ponto de colocar fotos suas aqui.
Os olhos de Layla marejaram-se, mas nenhuma lagrima caíra. Seus olhos transbordavam sentimentos, era impossível não perceber isso.
- O nome é lindo. – comentei tentando fazê-la não querer chorar e então ela me olhou fazendo com que uma lágrima escorresse por sua bochecha traçando seu rosto.
Eu não consegui entender porque tanta emoção por aquelas fotos que Layla estava sentindo, mas não a indaguei não queria cortar aquelas emoções, estava lindo de se observar, ela estava comovida.
Aquele silêncio que não me incomodava mais já que Layla o compartilhava comigo, fazendo dele confortável, voltou a pairar sobre nós.
- Lay. – a chamei.
- Oi. – ela me olhou carinhosa.
- Por que eu estou aqui? – perguntei sem jeito com medo da possível resposta que eu não conseguia nem mesmo formular na minha cabeça.
Tive um tempo longo sozinha aqui neste quarto hoje, o tédio deixou-me pensando bastante. Eu tentei imaginar todas as possibilidades de eu ter vindo de repente para o hospital, mas nada se encaixava com o fato de eu ter perdido um pouco do controle dos meus movimentos.
Layla deixou de estar radiante em questão de segundos depois da minha pergunta, ela parecia não saber o que falar aumentando mais ainda minha preocupação.
- Eu não sei se devo te dizer agora, mas é inevitável ficar segurando isso comigo por mais tempo, isso esta me machucando tanto, apensar de estar feliz por você estar aqui comigo.
- Lay, eu amo muito você. Muito mesmo, você é a irmã que eu nunca tive. Se algo esta te angustiando, pode aconchegar-se no meu colo meu amor. – a olhei preocupada.
- Eu também te amo, e amo muito Angel. Eu vou te contar mesmo não sabendo se posso, vou tentar ser o mais calma possível. – concordei e ela suspirou fundo – Eu não sei por onde começar... – dei lhe tempo e espaço para começar a me contar – Você sofreu um acidente, foi encontrada por suas empregadas caída nas escadas. Isso aconteceu depois de você ter ido para a minha casa me contar sobre Justin e a gravidez. Sua queda foi horrível, não que eu tenha visto porque eu não estava com você, mas seus exames mostram. Foi o suficiente para ferir gravemente sua cabeça e afetando um pouco uma área sensível do pescoço. - eu queria chorar, isso não pode ter acontecido. Não aguentei segurar e comecei a chorar a cada palavra que dizia. – Assim que foi trazida ao hospital, na mesma e primeira noite Rafaella soltou vídeos e gravações, isso repercutiu o mundo. Justin e Alfredo vieram no mesmo instante para o Brasil. – contou-me sobre o sofrimento, sobre as visitas, sobre o desgaste de Justin nas drogas e até mesmo sobre sua prisão.
Layla foi me contando tudo, parte por parte. 
Eu não estava tendo tempo para raciocinar que eu fiquei em coma, as notícias que Layla estava me contando iam me dando um choque, uma vontade súbita de chorar e não parar mais, a culpa ia pesando nas minhas costas como toneladas.
Eu fui o maior motivo do desequilíbrio de Justin, como acham que eu estou me sentindo agora?
Layla continuou contando.
- Hágata. – Layla me chamou e então tomei coragem para encarar seus olhos notando então que ela chorava.
Foi como se eu pudesse sentir que o pior estava por vir, tentei em uma fração de segundos ser forte antes que ela falasse mais alguma coisa.
- Faz 2 anos que você esta nessa cama. – foi então que as lágrimas saiam sem parar de seus olhos.
Eu não soube o que falar o que fazer, fiquei em choque deixando que meus sentimentos saíssem por si só de mim, meus olhos marejaram-se e as lagrimas escorriam pelo meu rosto.
2 ANOS.
DOIS ANOS.
Tudo o que eu vivi até agora, a viagem para Los Angeles, todas as confusões, discussões com Justin, tudo foi uma mentira. Minhas amizades, as minhas amizades. Kristof, Trevis, até mesmo Math dono da casa da festa, a festa, tudo foi uma ilusão.
Me sinto perdida no tempo, desolada. Eu me sinto como uma mentira.
Criei afeto por coisas e por pessoas que não existem. Kristof e Trevis não existem nada existiu.
Chorar parece o mais certo a se fazer no momento, na verdade eu não sei mais o que é certo ou incerto de tão perdida.
Layla segurou meu braço pude sentir o calor de sua mão, a olhei e ela me olhou sorrindo chorando ao mesmo tempo.
- Mas o melhor de tudo isso... – a olhei indignada como se pudesse ter algo bom nisso tudo – É que Deus nos deu um presente. – ela olhou para alguma coisa e busquei saber para onde ela olhava.
Não, não poderia ser! Não pode ser. Eu não consigo acreditar, meu Deus meu coração vai explodir. Olhei para o mesmo lugar para onde ela olhava, tentando imaginar o que ela diria.
- Angelina foi o presente que você nos deixou.
Senti meu peito apertar e as lágrimas não paravam de sair, escorriam como uma torneira mal fechada, como uma goteira, mais para uma bica de água. Olhei nos olhos de Layla e foi então que movi meu braço, minha mão até a sua outra mão que estava apoiada na cama. Ela chorava comigo.
- É ela? –perguntei me referindo as fotos da tal criança e ela só concordou com a cabeça o que foi o suficiente para mim.
Nada pode descrever esse momento, nada pode descrever os meus sentimentos neste exato momento, nada pode explicar o que eu estou sentindo. As lagrimas já não me incomodam mais, saem e eu nem se quer percebo mais. A emoção, o calor do momento são maiores do que qualquer coisa nesse mundo. Eu só consigo dizer que não há nada melhor que Deus nesse mundo. NADA!
Deus sabe o que faz. 

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