A PERSEGUIÇÃO. Capítulo 9 - Nova York!

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - A Perseguição. - Capítulo 9 - Nova York!
Ela parou incapaz de se lembrar da palavra descontar, pois estava maravilhada com os traços e beleza do rapaz, encarando aqueles belos pares de olhos, dois mares de caramelo. Censurou-se por um instante por não se concentrar nas palavras que deveria usar e também por não se concentrar mais nas aulas de inglês. Mas Carolina teve sorte. O rapaz compreendeu.
- Quer descontar o cheque? Há um banco bem na esquina. Venha comigo. Eu a levarei até lá.
- É muito gentil.
- Você é nova aqui, não é? - Indagou o rapaz louro, enquanto atravessavam a rua.
- Sim.
- De onde você é?
- Brasil.
- Ei, que bacana! Meu nome é Justin Bieber. Qual é o seu?
- Carolina.- Ela hesitou.- Carolina Eulália. - Sem pensar muito a respeito, pensou no primeiro nome que lhe veio a cabeça.
- Prazer em conhecê-la, Carolina.
Chegaram ao banco e Carolina se lembrou de repente que não tinha nenhum documento de identidade. Talvez não quisessem descontar o chegue. Possuía o resgate de uma rainha que agora lhe pertencia, em bancos no mundo inteiro, mas não podia tocar em nada. E não tinha qualquer dinheiro. Aquele cheque de 100 dólares era tudo com que podia contar.
- Entrarei com você. - Propôs Bieber.
O rapaz louro parecia se deleitar com a glória de sua nova amiga. Entraram juntos no banco, Justin levou Carolina a um guichê e disse à caixa que estava ali:
- Oi, Srta. Perkins. Minha amiga quer descontar um cheque.
A caixa olhou para Carolina e sorriu.
- Ah, você é a miná ganhô acorri.
Carolina fitou-a, aturdida. O problema da língua outra vez!
- Como... como disse?
A mulher repetiu:
- Você miná ganhô acorri.
Subitamente, Carolina compreendeu: Você é a menina que ganhou a corrida. Ela acenou com a cabeça.
- Sim.
A caixa pegou o cheque, contou cinco notas de vinte dólares. Estendeu-as pelo guichê para Carolina.
- Aqui está. Cem dólares.
Ela pegou o dinheiro, agradecida.
- Obrigada.
Daria para comprar roupas e comida. Carolina virou-se para Justin Bieber.
- Preciso comprar roupas. Sabe onde...
Justin acenou com a cabeça.
- Não tem problema. Venha comigo.
Poucos minutos depois, Carolina e seu amigo entraram numa loja de departamentos.
- Esta é a maior loja daqui. - Anunciou Justin Bieber.
- É muito bonita. - Comentou Carolina, polida.
Era pequena, em comparação com as imensas lojas de departamentos do Brasil que Carolina conhecia, mas serviria a seu propósito. Justin levou-a ao departamento de roupas, onde havia uma variedade de blusas, jeans e camisas. Carolina escolheu um jeans, uma camisa feminina, e foi experimentar. Não poderiam estar melhores, ajustavam com perfeição. Pelo menos tinha o que usar.
- Vou levar. - Disse Carolina ao vendedor.
O problema seguinte era comida.
- Há alguma pizzaria na cidade? - Perguntou ela a Justin Bieber.
Justin ficou surpreso.
- Uma o quê? 
Carolina pensou que não devia ter pronunciado o nome direito. Repetiu-a, mais devagar:
- Uma pizzaria.
O rapaz louro ficou vermelho.
- Claro. Temos uma excelente pizzaria. Luigi's. Apenas pensei que vocês... Não comem comida caseira?
Carolina riu.
- Durante todo o tempo. Mas também gosto de hambúrguer, cachorro-quente e pizza.
- Ah sim. Venha comigo.
O Luigi's estava repleto de estudantes secundários, falando alto, rindo, e desfrutando a companhia dos colegas, o que deixou Carolina com saudade de casa. Era uma estranha numa terra estranha, sem ninguém com quem pudesse conversar. Justin Bieber observava-a, curioso.
- Algum problema?
Carolina forçou um sorriso.
- Não. Está tudo bem. O cheiro das pizzas é delicioso.
E também tinham um gosto sensacional. Mas o rapaz estava observando os belos traços da garota sentada a sua frente, observando o sorriso dela, que era o mais meigo e tímido que já vira. As bochechas dela estavam coradas, por isso perguntara a ela se havia algum problema.
- Você não é de brincadeira - Comentou o rapaz louro.
- Não entendi. 
- Tem um tremendo apetite. Acho que correr é que lhe dá tanta fome.
A palavra correr trouxe Carolina de volta à realidade. Esquecera seus problemas por um momento, então tudo voltou de repente. Quando deixassem o restaurante, Justin iria para a casa, ao encontro de sua família, onde estaria protegido e seguro. Enquanto não havia lugar em que Carolina pudesse ficar segura. Tinha de continuar a correr. Quanto maior a distância da casa, da companhia e do tio, melhor. E aquele lugar era perigoso, uma cidade pequena, onde sobressaía como uma estrangeira. Precisava ir para uma cidade grande, onde se perderia na multidão.
- A cidade de Nova York é muito longe? - Perguntou Carolina.
- Fica a apenas uma hora e meia de carro daqui. - Justin olhou para seu relógio. - Vou para lá hoje!
- Desculpa, se não for incomodo, poderia me ceder uma carona?
- Mas é claro! Saímos dentro de vinte minutos então. 
Carolina sorria e o rapaz retribuía o sorriso.

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