A PERSEGUIÇÃO. Capítulo 13 - Onde esta Carolina?

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - A Perseguição. - Capítulo 13 - Onde está Carolina?

Carolina ao acordar no dia seguinte caminha até o banheiro e encontra uma cesta com objetos para higiene pessoal, certamente deixado pelo rapaz dono do apartamento. Após fazer sua higiene, veste a roupa do dia anterior e segue pelo corredor não ouvindo barulho sequer, deduzindo esta sozinha. Chegando a sala depara-se com a cena de uma senhora de aparentemente cinquenta e poucos anos de idade, visualizando uma revista pornográfica. 
A mulher ao notar a presença de Carolina se assusta e se apressa em esconder a revista com conteúdo de nudez masculina. 
- Oh meu Deus que vergonha, desculpe-me. Não é nada do que esta pensando. 
Carolina comprime os lábios sem saber se poderia rir de tal situação. 
- Fique calma, eu não estou pensando nada. - Diz sendo sincera, a cena fora inesperada deixando-a ainda desconcertada com o flagra. 
- Por favor, não conte ao Sr. Bieber.  
- Fique tranquila, não vou contar a ele.
- Muito obrigada. - Diz aliviada. - Sou Shirley, a empregada.  
- Prazer Shirley, sou Carolina.
- Me desculpa. 
- Fica entre nós o que aconteceu aqui, acalme-se.
- Tudo bem. 
- Bom, tenho que ir embora. Pode dizer a Justin que sou muito grata a toda ajuda que ele me deu? Sou eternamente grata a ele, e diga também que ontem foi...- Carolina procurava uma palavra decente. - Muito agradável. 
- Tudo bem eu digo, mas a senhorita vai sair sem comer nada? Acabou de acordar, sair de estomago vazio não faz bem. Venha irei lhe preparar um bom café da manhã. - Encaminhando-se até a cozinha, mas desfaz vendo que não é seguida.
- Não precisa se incomodar dona Shirley, tenho 70 dólares e comerei alguma coisa na rua. - Shirley consente. - Ah, antes que eu me esqueça, a senhora sabe de algum hotel barato por aqui? 
- Claro que sei, minha família sempre se hospeda em um hotel quando me visitam. Vou pegar o cartão na minha bolsa, já volto.
Carolina fica aguardando a empregada ir buscar o cartão na bolsa. Não demorou muito para estar com o pedaço de papel em mãos. A senhora tenta lhe explicar como se faz para chegar ao local e a agradece. Desceu o elevador preocupada, procurando traçar seus próximos passos. 
Um tempo depois sentiu uma fome súbita e compreendeu que há muito tempo já passara a hora do almoço. Teve a impressão, percorrendo a Sétima Avenida, de que havia centenas de restaurantes para escolher. Entrou no Mc Donald's, familiar com sua arcada dourada. Era como estar de volta a São Paulo. 
- Quero um hambúrguer, por favor.
- Fritas?
Carolina confusa deduz que a moça estava se referindo às batatas fritas e aceitou. Um prato de batatas fritas foi posto na frente da garota, e Carolina aproveitou a oportunidade.
- Fritas - Disse ela.
Descobriu que o palpite fora certo. Pediu outro sanduíche, mais babatas fritas e arrematou o almoço com um milkshake de chocolate. 
- Com licença. - Disse ela à garçonete. - Estou procurando este hotel do cartão. Pode me explicar como chegar? 
- Claro. Há uma porção de hotéis por aqui, mas não será difícil você achar este Hotel. - A moça então explica o trajeto. 
- Muito obrigada.
Carolina foi andando para o East Side, observou que havia ônibus passando por todas as ruas, mas preferia caminhar. Havia muita coisa para ver. O fascínio pela cidade quase a fez se esquecer do perigo que corria. Levaria anos para conhecer realmente toda a cidade de Nova York, pensou Carolina. Amanhã procurarei um emprego. Muito em breve Roberto me esquecerá. E poderei então entrar em ação. Encontrarei um meio de derrotá-lo.
Ela passou por um hotel de aparência razoável, perto da Lexington Avenue decidindo que serviria já que desistira de encontrar o hotel indicado por dona Shirley já que o dia ia escurecendo. Havia milhares de hotéis em Nova York. O tio não poderia investigar todos. Ficaria segura ali. O saguão estava quase vazio, o recepcionista era brasileiro pelo que aparentava, e por um instante Carolina pensou em ir embora. E se Roberto usasse uma rede de brasileiros para localizá-la? Era bem provável que houvesse uma colônia unida em Nova York com a maior facilidade para a troca de informações. Estou sendo paranóica, concluiu Carolina. Nem todos podem ser inimigos. Ela se aproximou da recepção. 
- Eu gostaria de ter um quarto para esta noite, por favor.
Carolina falou em português e o recepcionista respondeu na mesma língua. Foi só então que Carolina compreendeu o quanto sentira falta de sua língua. O português era uma língua tão civilizada, tão fácil de compreender! Carolina registrou-se sob um nome falso - por que assumir qualquer risco? - e foi conduzida ao quarto.
Era pequeno, apertado, mas limpo e barato. Carolina deitou, pensando nos acontecimentos dos últimos dias. O acidente de avião que matara seus pais, a viagem para a América do Norte, as coisas terríveis que ocorreram na casa à beira do lago, culminando com a morte do motorista, Cullen. Carolina pensou na maneira como escapara, apenas de calcinha e camiseta, pensou na corrida, no premio por sua vitória. Tivera sorte até agora. Mas se perguntou por quanto tempo mais poderia contar com a sorte. E adormeceu. 
Pov. Justin.
- Olá dona Shirley. 
- Olá senhor Justin.
- Preparando o almoço? Carolina já acordou?
- Preparei um almoço delicioso, falando nela, tenho um recado para o senhor. 
- Diga-me então qual o recado. 
- A senhorita Carolina saiu uma hora atrás, sem comer, parecia-me sem rumo. Pediu para que eu lhe agradecesse por ela, por toda ajuda que o senhor deu, e que ontem a noite foi agradável.
Por um momento Justin sorriu com a parte em que o beijo fora relembrado, mas ao perceber que Carolina estava perdida por Nova York desde uma hora atrás, o desespero o tomou.
- Como assim? Ela disse para onde ia? SHIRLEY PORRA! ELA NÃO CONHECE NOVA YORK, NÃO SABE NEM FALAR INGLÊS DIREITO. COMO VOCÊ PODE? - Justin começou a ficar alterado, mas muito alterado. Estava literalmente preocupado com a garota das belas curvas.
- Desculpa senhor Justin, eu tentei convence-la a ficar, mas ela não quis de jeito nenhum, até pedi para que ficasse para comer pelo menos o café da manhã. Disse que tinha 70 dólares pelo o que eu me lembro e que comeria em algum lugar.
- 70 DÓLARES? - Assustou-se e seu nível de preocupação se elevou mais ainda. - Onde essa garota foi se meter sem dinheiro suficiente pra comer? - Pensou alto.
- Calma senhor Justin, ela me pediu para indicar um hotel barato e a indiquei o que a minha família sempre costuma ficar.
- Me passa agora o endereço Shirley, por favor. 
Shirley explicou a Justin o endereço, o rapaz saiu as pressas cantando os pneus de sua maravilhosa Lamborghini branca. Teria de encontrar Carolina, como ela daria conta de se manter com 70 dólares? Há coisas de que ele precisa saber a respeito da garota e que está o intrigando.
Andava pela avenida do hotel que Shirley indicara e nada, adentrou o imóvel e perguntou sobre a garota mais de cinco vezes e era sempre a mesma resposta, de que nenhuma garota com o nome de Carolina Eulália havia entrado no hotel. O rapaz estava atordoado , precisava encontrar a garota. Passou a tarde em busca dela por toda a parte de Nova York em que passaram ontem, na Broadway e pelos hotéis a sua busca. Por volta das onze horas da noite tinha desistido, estava cansado. E se mais um dia não achasse a menina, colocaria policiais da FBI a procura dela. Voltou para sua cobertura luxuosa, tomou um banho curto, colocou apenas uma cueca box, jogou-se na cama e ali adormeceu em meio a preocupação. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário