BELIEVE TOUR. Capitulo 50 - The Night.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 50 - That night.



Dirigi-me ao quarto de Hágata, ao entrar deixei a porta encostada enquanto minha mãe fora para seu quarto tomar um banho. Fiquei de pé próximo aos porta retratos, ao mural cheio de fotos, da maneira como deixara, porem há novos porta retratos com fotos de Angelina, apareço em algumas. Não sei se Hágata gostaria que tivessem fotos minhas em seu quarto.
Isso me levou a um pensamento bem distante, me levando de volta ao dia em que a conheci. Naquele dia agi feito um babaca, como pude?
Lembro-me bem de ter chego à boate aqui no Rio e visto uma garota rindo com algumas pessoas a sua volta, que ao notar minha presença ficara paralisada. Trocamos alguns olhares e estava na cara que ela queria conversar comigo e eu estava esperando ela fazer isso por ser tão linda.
- Oi Justin. – sua voz doce e meiga – Eu posso tirar uma foto com você? – ainda estava são, nenhuma gota de álcool ingerida, meus olhos foram direcionados para seu sorriso branco, seus dentes perfeitos.
- Mas é claro. – falei sem graça diante de tanta beleza, não era exagero.
Peguei o celular que tinha em mãos, na época era o bom e antigo iPhone 4S hahahaha, posamos para a foto abraçados, tiramos duas para garantir.
- Você é linda.
Ela arregalou seus olhos assustada e fiquei encarando sua expressão espontânea, logo então soltou um riso, um riso com aquele lindo sorriso.
- Obrigada! – meiga e simpática.
Lembro-me de querer muito conversar com ela, descontrair, criar um assunto, sim, mesmo estando dentro de uma balada, eu queria poder conversar com ela, estava totalmente encantado com sua beleza radiante, poderia se dizer hipnotizante. Sei que uma balada não é o lugar certo para conversar ou criar um assunto, mas independente de qualquer assunto eu só gostaria de conversar com aquela bela morena.
Fiquei olhando-a abobado e ela sorrindo tímida para mim, quando alguém quebra aquele momento chamando-me pedindo uma foto também. Mas que droga! Fiquei um pouco irritado e fui para a tal foto pedindo licença para a bela morena. Após posar para a foto a garota pela qual eu ainda não sabia o nome no momento se encontrava dançando e rindo cercada por pessoas que poderiam ser seus amigos, sentei-me no sofá de couro daquele camarote acompanhado por meus seguranças e fiquei apenas observando-a.
O modo delicado como sorria, como ajeitava o cabelo para o lado quando caia sobre seus olhos, até mesmo em seus passos nada vulgar na música eletrônica que tocava. Uma vontade súbita me bateu de querer o telefone dela, algo que me garantisse poder vê-la novamente ou até mesmo conversar. Quem disse que fui? Eu fui. Mas demorou custar a ir, talvez por medo de não conseguir, de ela me negar esse pedido, não sei ao certo.
- Eai tudo bem? – perguntei ao me aproximar dela que estava distraída enchendo seu copo com energético, pensei na possibilidade de ter algo alcoólico para acompanhar o energético.
Ela me olhou assustada e no mesmo instante sorriu.
- Oi, tudo. – disse simpática e surpresa ao mesmo tempo em que arrumou uma mexa do cabelo atrás da orelha pude ver seu piercing na cartilagem com brilhantes.
- Vem sempre aqui? – eu estava nervoso, não me julguem.
Ela deu uma risada gostosa e só então notei do que ria como sou idiota mesmo.
- Cantada boa Bieber. – falou gozadora e ri sem graça.
- É você me pegou. – falei convicto da besteira que disse segundos antes e rimos – Mas e então... Qual seu nome?
- Hágata. – respondeu e esticou meu sua mão para um cumprimento, quanta formalidade!
- Justin. – falei e ela riu.
- Nunca ouvi falar de você, é daqui mesmo? – ela brincou e então rimos.
- Não sou não moça bonita. Mas e você? Inglês com perfeição ao extremo, creio que seja de fora. – ela sorriu e então prossegui dizendo – Apesar da beleza me provar o contrário, posso ver na boneca aonde vem escrito Made In Brazil? – e ela riu.
- Você é engraçado. – Hágata rira novamente e continuei sorrindo – A boneca é made in Brazil mesmo, porem é poliglota. – piscou sendo tão sexy quanto eu pudesse imaginar.
- Além de linda é inteligente. – falei admirado.
- Acrescenta sortuda também. – falou sorrindo, que sorriso Jesus – Quem diria que ir para a balada quando se menos tem vontade daria em uma noite de cantadas com o seu ídolo. – rimos.
- Além de linda é inteligente, sortuda e belieber. O que mais posso pedir? – falei e ela me sorriu tímida.
Gostaria de pedir um beijo, mas não quero ser rude ou grosseiro.
- Pode me pedir para dançar. – falou.
- O que estamos esperando mesmo? – respondi rápido.
- Você me convidar. – rebateu simpática.
Puxei sua mão levando-a comigo distante do balcão de bebidas, onde conversávamos. No meio do camarote paramos de frente um ao outro e começamos a dançar, separados obvio porque não tem como dançar junto em uma musica eletrônica.
Enquanto eu fazia meus passos ela ria se divertindo de meus movimentos, peguei sua mão e a fiz rodopiar, ela ria com seu sorriso encantador. Na verdade nós dois riamos, estávamos nos divertindo bastante. Apontei para o copo em sua mão pedindo para experimentar o liquido que ali tinha, ela fez que sim com a cabeça e então o peguei. Vodka com energético. Devolvi seu copo e voltamos a dançar a música que tocava.
Podia sentir olhares queimando nós dois, mas quem é que estava se importando com isso? Eu não estava, ela pelo visto nem um pouco. Dançamos tanto, nos divertimos muito. Ela ria tanto, estava se divertindo tanto quanto eu, e eu estava me sentindo gratificado por ser o motivo da sua diversão. Deus ela é linda.
A noite acabou quando fui começando a beber bastante, só a ouvia dizendo-me para parar, que eu iria passar mal e que se eu continuasse daquele jeito provavelmente teria que cuidar de mim e riamos. Eu sentia um pouco de reprovação em seu olhar assim que me senti bêbado. Já ouviram falar que bêbado só faz o que tem vontade de fazer sóbrio. É, por isso que bêbado só faz cagada. Estava me sentindo zonzo então encostamo-nos ao parapeito do camarote, onde na verdade ela estava encostada e me ajeitei ao seu lado, deixando minha cabeça apoiada em seu ombro. Sentia sua mão esquerda que envolvia minhas costas em um abraço, tocar e acariciar minha bochecha e meu cabelo enquanto dizia:
- Bieber, Bieber... Já chega de beber né? Esta ficando ruim. – aproximou sua boca da minha orelha direita e senti um arrepio pelo toque de seu lábio.
Como eu estava em uma posição diferente deixando-me parecer mais baixo por estar encostado em uma altura baixa com as costas e os pés esticados, no momento que sussurrou em meu ouvido abracei sua cintura por estar mais alta que eu na posição.
- Eu vou parar de beber. – falei erguendo meu rosto para enxergar o dela e volte a deitar a cabeça em seu “colo” fechando os olhos, poderia se dizer que é sono, mas não, é efeito da bebida mesmo e do momento que me deixou preguiçoso.
- Acho melhor ir embora Bieber. – falou sem parar sequer um segundo com sua carícia alternando na minha bochecha e em meu cabelo.
Fiquei com medo de sua fala, não queria ir embora, não queria deixar de inalar seu perfume ou sair do seu abraço confortável e quente.
- Mas não quero sair de perto de você. – confessei bêbado é direto e reto.
Ela soltou um riso e disse:
- Também não quero sair de perto de você, mas olha seu estado seu doido! Precisa ir descansar, sendo belieber sei que teve um show há poucas horas atrás. – ela estava tão bem, tão sóbria, nem parece que tinha bebido comigo.
- Se o seu ídolo te chamasse para ir à casa dele alugada, você iria?
- Claro que iria. – falou e pude ver seu sorriso ao olhar para seu rosto.
- Let’s go! – falei levantando-me da posição dando a mão para ela e ao mesmo tempo fazendo sinal para meus seguranças.
Ouvi a linda morena chamada Hágata sussurrar algumas vezes enquanto andávamos para fora da boate que sou “doido”. Entramos no carro estacionado na entrada já a nossa espera, havia paparazzi e a olhei para ver se se importava com isto. Ela ria balançando a cabeça negativamente dizendo “Doido você precisa descansar”, disse de uma forma como se ninguém mais estivesse ao nosso redor. Sem se importar com os flashes, gritos, vozes altas, com nada, ela estava prestativa a mim neste momento. Foi um basta, essa garota é demais. A puxei para dentro do carro com urgência e sentou-se ao meu lado, meus seguranças entraram no banco ao nosso lado e o outro no banco da frente e um me disse no mesmo momento que entrara:
- Bieber há pessoas do camarote entrando nos outros carros, querendo ir para mansão. O que fazemos?
- Deixem ir conosco. – falei sem me tocar do que dizia e assim fizeram.
Não demoramos a partir.
Essa foi a melhor parte da noite, quando a conheci, até antes de irmos para a mansão minha noite estava a salvo digamos assim. Como eu disse que bêbado só faz merda, não sei como não a beijei a força, não sei como não havia lhe pedido um beijo. A força do encanto dominou e eu não queria quebrar aquilo.
Para me concentrar em não pedir um beijo dela e não ataca-la com um beijo surpresa me concentrei em fumar maconha. É, a pior merda que fiz. Depois que fumei a coragem me dominou e pedia insistentemente um beijo dela, só me lembro dela dizendo “Você esta bêbado Justin, não vou te beijara assim”.
- Relaxa eu não estou bêbado gata!
- Justin você tem certeza? Eu sou uma belieber, não quero me ferir.
- Você sendo minha belieber, me faz ter mais ainda o desejo de te beijar.
- Cara saí fora, vamos ser melhores amigos, eu quero estar aqui pra te ajudar, te ouvir nos momentos mais difíceis e mais banais. É lógico que eu adoraria foder com você, mas olha seu estado Bieber! Está aqui sentado cheirando álcool com maconha, você é meu ídolo e isso esta confuso demais para mim.
- Tudo bem Hágata, vou respeitar isso então. – falei percebendo que estava fazendo merda, mas ainda sim o desejo de tê-la era maior por conta do efeito das drogas – Mas fica ligada gata. – lembro-me de piscar a ela – eu estou te querendo.
Eu fui a decepção dela naquela noite, quando estive um pouco sóbrio momentos mais tarde depois do banho, sentia-me envergonhado.

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