BELIEVE TOUR. Capitulo 53 - Good night.

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 53 - Good night.



- Eu durmo! – falou meu avô.
- Não vô, aqui não pode ser confortável para o senhor.
- Querida como não estar confortável em um hospital de luxo? – falou brincando – Tão mimada que nem reconhece o padrão do hospital que esta. – brincou novamente e mostrei a língua – Angelina seja humilde quando crescer, não se iguale a sua mãe. – continuou e como sempre muito brincalhão então rimos.
- Sabe que não sou assim vovô! – reclamei.
- Eu sei querida, estou brincando. Mas de verdade, ficarei confortável, estou com a minha neta. Como reclamar de desconforto? – sempre tão amoroso, eu o amo.
- Peço que durma em casa, tudo bem? Quero que esteja confortável para me receber com festa amanhã. Podem ligar para os DJs, open vodka, tequila, open tudoooo. – falei brincando e todos riram.
- Vai com calma mocinha! – Justin querendo pagar de bom pastor – Nada de bebidas, você ainda esta voltando a controlar seu estomago. – É isso mesmo produção? Quando foi que ele se converteu? Não me contaram essa parte da história.
- Hágata para de ser chata, eu durmo aqui. – Layla insistiu.
- Calada, você esta confinada aqui há dias.
- Eu durmo! – Justin se manifestou e todos olharam com um sorrisinho besta no rosto – Só preciso que me tragam roupa amanhã de manhã.
- Eu trago meu filho, pode ficar tranquilo. Quer que eu traga algum pijama antes de irem dormir? – Pattie preocupada.
- Não se preocupe tanto mãe, ficarei bem assim.
- Então vamos indo antes que venham nos tirar a força do quarto. – Layla falou.
Todos estavam com um sorrisinho estranho no rosto quando se despediram de mim, enquanto minha pequena Angelina se despedia de mim toda sonolenta pude ver meu avô cochichar algo com Justin, que medo.
Não demoraram a desocupar o quarto, logo todos se foram deixando Justin e eu sozinhos. O mesmo se sentou na poltrona ao lado, sorridente.
- Há travesseiros no armário. – falei tentando quebrar o silencio.
- Não quero dormir agora, mas mesmo assim obrigado por avisar. – falou – A não ser que queira descansar, eu apago as luzes. – em questão de segundos o Justin calmo virou o Justin preocupado e eu ri.
- Ei calma! Pode ficar tranquilo Justin. Eu estou bem, só estou preocupada quanto ao seu conforto.
- É que quero que fique bem. – soltou um riso – Não se preocupe, ficarei bem confortável naquele sofá de couro.
- Se você diz... – sorri a ele e ele sorriu para mim.
- Como se sente?
- Bem! E você?
- Feliz. – ele respondeu simples e eu sorri com a resposta.
Permanecemos calados por alguns segundos e então eu falei:
- Estou ansiosa.
- Por quê?
- Para viver a minha vida. Quantas coisas eu devo ter perdido... – falei um pouco desapontada e sua expressão mudou.
- Não se desanime. Há tantas coisas lindas para ser vivida, agora você tem Angelina. – falou aparentando estar um pouco receoso.
- Nem me fale. Já estou imaginando viagens para fazer com ela! – falei empolgada e rimos – Nem sei para onde levá-la, você já deve ter levado ela para conhecer o mundo. – rimos.
- Viajamos bastante, mas há muitos lugares para irem.
- Me conta às aventuras que fizeram? – pedi parecendo uma criança pedindo por doce e ele sorriu.
- Mas é claro. – deu um risinho, quero morder.
Ajeitei-me na maca, indo para o lado do soro que estava tomando e bati a outra mão no espaço ao meu lado fazendo menção para que deitasse ali.
- É um pequeno espaço, na verdade apertado, mas se não se importar, por favor. – pedi com receio de que dissesse não e então vi um sorriso em seu rosto.
Justin então deu uma risadinha e disse:
- Você tem que descansar e ainda quer ficar apertada nessa maca.
Ri e ele logo se ajeitou no minúsculo espaço, no mesmo instante me confortei deitada em seu braço e ao mesmo tempo envolvendo seu peito. Ah seu perfume!
- Eu quero descansar assim, Justin. – respondi-o pelo o que disse segundos antes.
Sua mão então começa a acariciar meu braço, que carinho bom, estava precisando dele. Senti um beijo no topo da minha cabeça e eu sorri escondidinho, dessa forma eu me apaixono ainda mais.
- Você fez falta sabia? – falou.
- Me falaram. – rimos.
- Estou falando sério, digo que fez falta para mim. – falou um pouco mais sério.
- Eu fico feliz por ouvir isso da sua boca. – suspirei, é um sonho?
- O que esse suspirou acabou de carregar? – indagou aparentemente preocupado.
- Nada.
Fechei meus olhos segurando para não chorar. É tão bom ouvir isso dele, tão bom e ao mesmo tempo tão angustiante. Sua presença, sua voz, suas palavras, seus olhos, tudo a ele que me envolva me ilude cada vez mais. Não parece certo estar nessa situação com Justin, não é certo. Choque da realidade.
Eu preciso cortar Justin da minha vida o mais rápido possível, preciso. Eu não quero sofrer, não quero me iludir, não quero criar esperanças que não existem. Assim que eu sair desse hospital amanhã, esperarei ele ir embora para os Estados Unidos e tomarei novamente o rumo que tomei quando ele partiu da ultima vez.
- Esse seu nada não me soou convincente.
Não me faça perguntas, por favor, pensei.
- Vamos mudar de assunto, me conta de você e Angelina.
- Quero saber o que se passa na sua cabeça, Hágata. – falou carinhoso, não posso chorar isso é tortura.
Estar com esse homem aqui e agora é tortura.
- Eu só estou me preparando para o que vai acontecer Justin, apenas. – levantei a cabeça olhando nos olhos dele que transbordam curiosidade e preocupação.
- O que é que vai acontecer? – seu carinho me deu um arrepio.
- Isso Justin. – olhei para sua mão que faz a caricia em meu braço e depois voltei meu olhar para seu rosto – Eu... – fiquei sem jeito para falar – Eu não quero continuar me iludindo.
Ele me olhou apreensivo.
- Não diga essas palavras. Por favor.
- Como evitá-las? – perguntei com medo de chorar na sua frente.
- E se eu disser que gosto de você?
Parei todos os meus pensamentos, calma ele falou o que mesmo? É sério o que eu ouvi? Gente.
- Não é possível. – falei mais para mim do que para ele na verdade.
- Eu também pensei que não fosse possível, até um anjo enviado por Deus me dizer que o que eu sinto é intenso. – falou calmo.
Levei minha mão para seu pescoço ao mesmo tempo em que levantei a cabeça para me confortar em seu pescoço, inalando melhor seu perfume. Este foi um gesto meu de carinho sobre o que ele disse. Esfreguei devagarinho a pontinha do meu nariz em seu pescoço como uma carícia delicada e sua mão apertou minha cintura respondendo meu gesto. Alguns segundos de silêncio que pareceram minutos ou algumas horas me fez notar o quanto o quarto estava gelado.
- Justin. – o chamei, seus olhos fechados me deixa incerta sobre ele estar dormindo ou só relaxando.
- Oi. – sua voz rouca me respondeu e seus olhos se abriram, dando-me a visão de seu par de olhos castanhos maravilhosos.
- Estou com frio. Pode desdobrar a coberta em seus pés?
- Mas é claro.
Saí de seu abraço e ele se sentou na maca esticando os braços para pegar o cobertor em seus pés, desdobrou o mesmo e antes de ajeitar me cobrindo, perguntou:
- Está com sono princesa?
- Um pouco. – me olhou.
- Vou apagar as luzes e te ajeitar melhor na maca, pode ser? Irei me deitar também.
- Não! – falei de imediato e ele se espantou – Quero que fique comigo como esta. – falei tímida e ele sorriu.
Justin levantou para apagar as luzes, depois de feito voltou à maca deitando-se ao meu lado novamente e ajeitando o cobertor sobre nós dois. Envolvendo-me em seus braços quentes novamente. Suspirei fundo e devagar, procurando por descanso e também tentando inalar todo o perfume maravilhoso de Justin, esse cheiro é maravilhoso. Permanecemos um bom tempo naquela posição quieta.
- Uma vez que fomos para Bahamas, Angelina andava de mãos dadas comigo e os seguranças nos acompanhavam logo atrás. – Justin começou a contar de repente e fiquei sem entender, mas logo percebi que falava de Angelina e suas aventuras – Três garotas apareceram agachando na frente de Angelina pedindo uma foto. Patrick o segurança ia reagir, mas eu não deixei. Fiquei abobado com o jeito que ela lidou com aquelas meninas. A cada elogio ela dizia obrigada. Tão linda... E então as garotas começaram a nos pedir fotos juntos, autógrafo, esperei que Angelina agisse de outra forma, pensei que iria estranhar, Jazzy estranharia. Mas ela foi tão doce e meiga com as garotas, fiquei orgulhoso por saber lidar com isso.
Eu sorri com a história e acariciei o tórax de Justin como resposta, para que não pensasse que eu dormi.
- Nessa mesma viagem, se não me engano um pouco mais tarde mesmo, eu estava passeando com ela, fazendo todos os gostos dela para ser sincero. – ao falar ele deu uma risadinha – Quando ela se lembrou dos golfinhos, é obvio que eu topei a ideia, a adorei. Então fomos meu Deus do céu, Angelina teve um surto com golfinhos, não queria sair do tanque do parque por nada, foi um bendito trabalho convencê-la de sair, lembro-me dos monitores simpáticos rindo ao invés de se preocuparem em retirá-la da água, estava fechando e ela lá brincando com eles. – Justin riu e eu ri junto – O único jeito foi convencendo ela de que poderíamos voltar no dia seguinte, e então tivemos que voltar todos os dias que ficamos por lá, o que durou uns quatro dias se me lembro direito.
- Que linda meu Deus! – falei abobada com o que acabara de ouvir – Gostaria muito de estar junto para ver a cena.
- Foi bem engraçado, sempre é engraçado. Às vezes me sinto o pai mais bobo do mundo, não consigo ter uma postura séria! – ele falou rindo – Na verdade é impossível ser sério com Angel, ela é tão linda, delicada, meiga, me lembrava você todo o momento em que ficava a olhando. São tão parecidas, ela tem o seu jeitinho.
Eu só pude sorrir ao ouvir isso.
- Eu dou muita risada ao me lembrar de que um dia Scooter ao saber dessa história, ele e Yael resolveram fazer uma surpresa para Angel. Compraram golfinhos infláveis, encheram e colocaram na piscina. Ela saiu correndo quando Scooter gritou bem alto que havia golfinhos na piscina. – ele soltou uma risadinha e eu ri junto – Quando ela chegou à parte externa da casa, Alfredo estava junto e filmava, ele queria flagrar a reação dela. Foi totalmente engraçado, ela deu um grito de felicidade ficando histérica dizendo sem parar que eram lindos, mas ela se aproximou e começou a chorar. – ele riu novamente – Ela chorando começou a dizer sem parar “papai eu quero golfinhos de verdade” e chorava, mas chorava tanto e todos riam, eu não sabia que atitude tomar. Não sabia se ria ou a acolhia.
- Ounnnn que linda!!! Tadinha ficam judiando da minha filha. E ai o que aconteceu? – perguntei entusiasmada com o fim.
- Ela não demorou muito para parar de chorar, Scooter e Yael ficaram preocupados e tentaram a fazer parar de chorar. Ela por fim quando parou de chorar se contentou com os golfinhos infláveis e disse que quer muito um pequeno tanque com pelo menos dois golfinhos. – ele riu mais uma vez e eu não pude deixar de rir junto, esta engraçada a história – Scooter ficou a olhando e rindo, ficava toda hora enchendo a paciência da nossa filha perguntando se não poderia ser pelo menos um golfinho só.
Eu fiquei rindo e tentando imaginar a cena, até me lembrar de que há um vídeo sobre tudo isso.
- Eu preciso ver esse vídeo! – ainda rindo.
- Eu prometo que te mostro ele assim que formos para casa em Los Angeles. – ele disse naturalmente e rindo.
Suas palavras me pesaram a consciência, seu jeito ao pronunciá-las, e seu ponto de vista me surpreenderam.
- Para casa? – perguntei repetindo suas palavras.
Ele me olhou assim que inclinei minha cabeça para cima, tentando encarar seu olhar. Ele sorriu e disse:
- Sim, para a nossa casa.
Nossa casa.
Inclinei-me um pouco mais para cima, depositei um beijo em seu rosto. Não há o que falar, há somente um sorriso estampado no meu rosto. Isso é real? Esta realmente acontecendo? Eu estou sonhando novamente? Eu estou amando o cara dos meus sonhos, eu estou nos braços do cara que eu amo, dos meus sonhos. Eu tenho uma filha com o cara que eu amo, dos meus sonhos. Deus eu não tenho palavras para sua obra em minha vida.
Justin virou o rosto enquanto eu depositava o beijo em sua face, fazendo então nossos lábios se encontrarem suavemente. Seu polegar acariciava minha bochecha delicadamente, seus lábios abriram fazendo menção de me dar um beijo, eu podia senti-los.
Nossos olhos estão fechados, o que é obvio ninguém beija com os olhos abertos. É uma sensação boa, eu estou concentrada somente em seus lábios tocando os meus, o mundo deve estar pausado como em um jogo quando se pausa o tempo para não perde-lo. Existe algo além de nós agora nesse momento? É um beijo calmo, delicado, sensível e quente.
Paramos o beijo deixando nossas testas unidas, seu polegar continuou a carícia em meu rosto, eu posso ouvir a respiração de Justin, calma e leve. Abri os olhos rapidinhos para espionar e vi que os olhos dele estão fechados e seu lábio esta molhado, sorri automaticamente por saber que aquele lábio acabou de me beijar. Fechei os olhos depressa antes que ele visse que eu o espionei. O que será que esta se passando na cabeça dele? Em que esta pensando?
Não gosto de ficar pensando muito, sempre acabo pensando coisas erradas. Isso nunca da certo. A gente pensa demais, pensamos muito. Devemos parar de pensar muito, eu vou começar a tentar isso.
Ouvir a respiração de Justin tão calma e leve é tão bom, é relaxante e acalma todo o meu corpo. É como ouvir o som das ondas do mar em uma praia deserta, só aquele barulhinho gostoso da água quebrando.
- Eu esperei tanto por isso. – falou de repente quebrando o silencio.
Fiquei feliz ao ouvir isso e ao mesmo tempo confusa. Por isso, por mim, pelo beijo, pelo momento, por o que? Eu estou amando tê-lo aqui comigo. Esta me fazendo bem.
- Por? – perguntei deixando somente essa palavra no ar.
- Por tudo o que esta acontecendo, por você voltar, por te dar esse beijo, por poder te beijar novamente, por te ver sorrindo.
Justin selou nossos lábios rapidamente, ajeitei-me melhor em seu corpo deixando-me confortável a ele. E assim adormecemos juntos. 

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