BELIEVE TOUR. Capitulo 56 - Surprise at home. I'm back

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 56 - Surprise at home. Im back!

Assim que o soltei, Emanoel se ajeitou no banco de motorista novamente e ligou o carro nos tirando do tumulto do hospital. Volto a minha posição no banco traseiro do carro, me aconchegando nos braços de Justin, não vejo a hora de chegar na minha casinha. 
Estava feliz por subir o elevador da minha casa, contava os andares um por um junto com o contador, assim que cheguei ao topo, na minha cobertura e a porta se abriu dando diretamente para um pequeno hall espelhado, o qual eu conhecia tão bem, coloquei a mão no trinco da porta e a empurrei. No mesmo estante em que eu entro para o apartamento me deparo com um monte de pessoas gritando “surpresaa” por me ver, fico assustada e ao reparar todos os meus amigos, conhecidos estavam presentes e eu só consegui sorrir. Angelina vem correndo na minha direção gritando “mamãe, mamãe” e eu a pego no colo lhe dando um beijo na bochecha ao mesmo tempo em que a abraço apertado.
Noto pessoas se aproximando de mim e Justin pega Angelina de meu colo dizendo que eu não podia pegar peso. Meu avô foi o primeiro a me abraçar dizendo palavras carinhosas e confortantes.
- Minha neta você não sabe a felicidade que me da por te ver entrando por esta porta sorrindo e com saúde. Deus é mesmo incrível e eu nunca duvidei Dele.
- Eu te amo melhor avô do mundo. – o abracei apertado novamente, ele é meu porto seguro desde sempre.
Ao erguer meu olhar noto que parte do pessoal da agencia estava presente comemorando pela minha chegada, meus gays preferidos do mundo todo sendo escandalosos como de costume e gritando meu nome. Marcos então me puxou para seus braços em um abraço carinhoso.
- Ai meu Deus do céu, senti tanto a sua falta minha Angel. Para todos nós da agencia para falar a verdade. Não tinha para quem contar sobre meus bofes escândalos, passei noites e noites no hospital conversando com você e contando as novidades. Nunca mais faça isso criatura, nunca mais me deixe. – e eu só consegui rir da maneira como ele fala.
Barbara esta logo ao lado de Marcos e entra para o abraço.
- Eu nunca mais vou deixar vocês, vou sempre atormentar a vida de vocês. – falei sendo abraçada pelos dois.
Ao me soltar dos dois vejo um dos melhores empresários do mundo todo, Victor.
- Estou tão feliz por estar aqui. – me abraçou apertado.
- Sou eu quem está feliz por te ver.
Alguém me cutuca levemente e saiu do abraço de Victor para ver quem pudera ser, são tanto amigos e conhecidos presentes, quero me ver abraçar esse tanto de gente. Olho para trás e podem apostar que meu sorriso foi de orelha a orelha ao ver Alfredo.
- FREDO! – me agarrei em seus braços sem pensar duas vezes.
- Angel! – sua voz estava embargada e seus braços me envolviam confortavelmente – Me desculpe desaparecer de repente, mas eu tive meus motivos. – então me recordo de que ele não apareceu desde a hora que acordei.
- O importante é que você foi o primeiro a me ver e hoje você esta aqui, na minha casa. – Alfredo na minha casa, quem diria.
- Garota você não imagina o quanto eu senti saudade de ouvir sua voz. Que saudade do seu abraço! – começamos a chorar.
- Meu melhor amigo gringo. – rimos.
- Minha melhor amiga brasileira escandalosa. – rimos novamente.
- Precisamos conversar bastante depois. – falei me desfazendo do abraço e limpando meu rosto molhado.
- E muito. – ele sorriu.
Fico feliz por ver todos os meus amigos e conhecidos. Depois de ter espaço para cumprimentar meus amigos meu avô me chama para a sala de jantar, a qual mantinha a porta fechada. Todos conversavam entre si aproveitando o ambiente de comemoração. A porta da sala de jantar se abriu e então vejo meus familiares em pé ao lado de seus devidos lugares na grande mesa servida. Todos comemoram com palmas ao me verem. Meus olhos correram rapidamente pela grande mesa de vidro e procuro pelo rosto dos meus pais e não os vejo. Tomada de felicidade por ver a minha família que viajara ao Brasil para me ver, um pouco de decepção toma conta do meu peito. Eu esperava vê-los? Sim, mas eles não viriam depois de tudo o que aconteceu. Tolice de minha parte ter tido uma pontada de esperança. E cadê o meu irmão? Onde esta Nicolas? Eu preciso ver Nicolas, Nicolas tem a obrigação de me ver. E a vontade de chorar começa a surgir, continuo sorrindo a todos sem reação, tentando não transparecer minha decepção.
- Onde esta Nicolas? – minha pergunta ao meu avô sai em um fio de voz e ainda sim com um sorriso no rosto.
- Esta por chegar.
Esta por chegar, ele já deveria estar aqui! Deveria ser o primeiro a me abraçar, eu preciso do colo do meu menino. Limpo a lagrima que escorre e vou de encontro com a pessoa que mais amo na mesa, a pessoa mais doce da fase da terra, minha querida bisavó Luiza Marques Dior que me aguardava um abraço com seu sorriso branco simpático no rosto.
- Minha avozinha. – abracei minha pequena mulher com carinho e ela me abraçou maternal.
- Minha menininha. Meu coração doeu só de pensar em perder a minha doce Hágata, Deus atendeu ás minhas orações e te trouxe de volta. – falava ela tão delicada com seu forte sotaque italiano enquanto a família prestava atenção em nós – Ele te trouxe de volta porque seria injusto ele levar a minha Hágata quando já havia levado meu Christopher. – seu falecido marido, meu bisavô e seus doces olhos azuis estão marejados e os meu tenho certeza de que também estão.
- Eu voltei avozinha, voltei porque Deus disse que Christopher me deu a missão de cuidar da joia mais rara do mundo dele. – essas eram as palavras que ele usava para se referir a ela em suas cartas de amor deixadas em um baú.
Tão velhinha tantos anos vividos, tanto tempo se passou e o tempo não levou sua inteligência e nem sua memória graças a Deus. Estava com saudade desta mulher incrível, minha inspiração. Ainda abraçada com ela a porta da sala de jantar novamente se abre e então toda a atenção desta sala é virada para um imenso buque de rosas vermelhas que cobria o rosto da pessoa que o segurava.
- Nicolas! – exclamei ao vê-lo retirar o buque da sua direção que cobria seu rosto causando-me uma surpresa.
Meu irmão ao se aproximar de mim e de nossa bisavó entregou-me o buque perfumado e nos envolveu em um abraço com lágrimas nos olhos. Com meus olhos fechados pensei em como seria a minha vida sem esse berço, sem essas pessoas ao meu redor, sem essas pessoas na minha vida e eu não poderia deixar de agradecer a Deus pela família incrível que me dera.
- Meus eternos amores. – falou a nossa doce italiana.
Abro os meus olhos e então meus pais estão parados na porta da sala de jantar, meu pai envolvendo a cintura de minha mãe com o braço esquerdo, os dois com os olhos marejados. Não pode ser possível. É um sonho, uma miragem com toda certeza. Espantada olho para Nicolas que me sorri e diz:
- Eles vieram.
Minha mãe descruza os braços e os abre indicando-me para seu abraço com seu rosto úmido e os olhos vermelhos devido às lágrimas. Solto-me aos poucos do abraço de Nicolas e de minha bisavó indo de encontro a minha mãe. Sou acolhida pelos braços de minha mãe, o abraço pelo qual já não sentia há 9 anos. Uou! Sinto mais uma pessoa nos envolver e tenho certeza absoluta de que é meu pai. Talvez deveríamos dizer algo uns aos outros, pedir desculpas pelo passado, mas não queremos que nada estrague esse momento. O silencio é tão acolhedor que eu poderia ficar nesse momento para sempre, nos braços dos meus pais.
Há tanto tempo pelo qual eu não sentia o perfume de minha mãe, mas nunca me esquecera de seu cheiro. Abro meus olhos e vejo meu pai nos abraçando chorando com nós duas. Desprendo-me de minha mãe e abro os braços para o meu querido pai. O envolvo como costumava fazer quando criança sempre que o via chegar de viagem, me pendurava em seu pescoço e era pega no colo com ele afagando meus cabelos dizendo que estava sentindo minha falta, do meu irmão e perguntava onde mamãe estava. Ao envolver meu pai da forma que eu fazia quando criança começo a chorar quando sinto sua mão afagar meus cabelos, o aperto mais um pouco aspirando ao mesmo tempo seu perfume que nunca mudara pelo visto.
Lágrimas e mais lágrimas saltam de meus olhos, eu os amo apesar de tudo e não acredito que eles vieram me ver. Ouço uma voz chorosa sussurrar em meu ouvido.
- Pensei que nunca mais pudesse abraçar a minha menina!
- Eu o amo tanto papai. – não quero soltar do meu pai, não agora, me sinto tão segura em seus braços como eu sempre me senti, ouço um soluço e este vinha de meu pai, um homem que eu poucas vezes o vi chorar desde a morte de meu avô há 10 anos, eu tinha 12 anos.
- Nos perdoe minha filha. Perdoe principalmente sua mãe, ela merece seu perdão tanto quanto eu. – falou ele e limpei meu rosto me afastando dele voltando-me para minha mãe que chorava igual a mim.
Abracei minha mãe forte pela cintura e ela me abraçou apertado novamente.
- Eu te amo. – sussurrou ela – Muito. – ela acariciou meu cabelo e uma saudade me deu do tempo quando eu tinha medo no meio da madrugada e ela ia ao meu quarto e ficava deitada comigo até eu dormir e acariciava meus cabelos da forma como fizera agora – E para sempre. – terminou ela de dizer sussurrando e a cada palavra dita por ela me fazia abraça-la mais forte ainda.
- Eu te perdoo e te amo para sempre.
Ouço duas vozes aproximando-se da sala de jantar, uma das vozes era doce e angelical.
- Mamãe, mamãe. – Angelina aparece com um sorriso imenso no rosto e seus olhos brilhando.
Olho minha pequena e me desprendo de minha mãe pegando Angelina no colo, Justin surge logo atrás dizendo que era para ela ter ficado com ele e me deixado conversar.
- Não se preocupe Justin. – digo sorrindo e ele sente um alívio.
- Mamãezinha por que você esta chorando? – disse Angelina com a voz mais doce do mundo enquanto segurava meu rosto com suas duas mãozinhas pequenininhas transbordando preocupação em sua feição e olhar.
Dou um riso devido a sua preocupação e Justin envolve minha cintura com o braço direito ficando ao meu lado olhando para nossa filha.
- Estou chorando de alegria minha filhinha.
- Eu te amo mamãezinha. – ela diz e puxa meu pescoço de uma força carinhosa aninhando seu rosto no mesmo e Justin acaricia Angel com a mão livre e eu beijo o topo da cabeça da mesma.

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