SECOND SEASON - A Perseguição. Capítulo 4 - We have each other.

Fanfic / Fanfiction de Ian Somerhalder - SECOND SEASON. A Perseguição. - Capítulo 4 - We have each other.

— Por favor, não deixe de ligar.
Estamos tímidos ou o que? Talvez o fato de fazer anos que não nos vemos esteja deixando-nos para baixo, porque eu estou para baixo, gostaria de tê-lo visto antes. Três anos se passaram e a gente se encontra por acaso depois de tanto tempo em um supermercado, que ridículo. Eu deveria ter ligado com certeza eu deveria ter ligado. Oh Carolina, por que não ligou? Teria evitado tal constrangimento. Mas o tempo, o tempo passou, não sabia que ele poderia se encontrar em Los Angeles e não sabia que ele gostaria de tê-la visto.
— O que faz aqui? — Talvez também constrangido, ele tenta puxar assunto e o agradeço milhares de vezes mentalmente.
— Sr. Holmes obrigou-me a vir de última hora para tirar um “tempo” para mim. — Torço a boca ao dizer tempo por lembrar-me de que deve haver certo mistério por trás dessa viagem repentina.
— O que foi? — Preocupou-se. — Aconteceu algo?
— Não aconteceu nada. — Sorrio tentando transparecer confiança. — Apenas irritada por ter deixado meu trabalho para viajar, ando bastante focada.
— Imagino.
— E você, o que me conta? — Desvio o assunto.
— Trabalhando bastante, você sabe né. — Recordo-me então quando o vi mostrando seu distintivo do FBI no escritório do Sr. Holmes, no dia da prisão de meu tio.
— Entendo. Como está Charles, Kenny?
— Era com Chaz que eu estava falando agora no telefone, certamente ele está bem puto por eu ter desligado na cara dele. — Damos risada. — Está bem, continua o mesmo. E Kenny não trabalha mais para mim, porém continuamos amigos.
— Diga que mandei abraços a eles, e que estou com saudade. — Sem jeito pago as minhas compras, não quero me desfazer dele.
— Vai fazer o que hoje? — Santa e amada pergunta, há centenas de borboletas voando de um lado para o outro no meu estômago por conta dessa bendita pergunta. Ele quer me ver? Será que ele quer me ver? Oh Deus, estou parecendo uma adolescente.
— Nada que eu saiba.
— Vamos fazer algo, por favor. Estou com saudade e quero saber das novidades.
— Pode ser. Você tem meu número. — Sorrio a ele e recolho minhas sacolas do caixa.
— Deixa que eu te ajude. — Ele pega algumas sacolas de minhas mãos.
— Não precisa. — Digo sem jeito, mas ele não me ouve, Justin sendo o Justin que eu conheci.
Caminhamos juntos até o estacionamento, abro o porta-malas do meu carro e com sua ajuda coloco as coisas. Posso coloca-lo também dentro do veículo?
— Agora você tem um carro. — Dou risada.
— É agora tenho um carro.
— Onde está ficando?
— Em um apartamento alugado. — Ele sorri contente por mim. — Posso te perguntar algo e pedir uma coisa? — Digo vencendo meu nervosismo e timidez.
— E você ainda pergunta Carolina? — Sorrio por ouvir isso vindo dele.
— Quer ir lá para o meu apartamento, passar à tarde? Eu já almocei, mas podemos fazer algo caso não tenha almoçado ainda. A não ser que tenha algo para fazer. — Fico nervosa. — Se dizer que tem algo para fazer, eu provavelmente inventarei nos próximos segundos alguma desculpa bem lixo para não parecer rejeitada. — Ele ri e eu o acompanho completamente sem graça e nervosa. O que há comigo?
— Com todo prazer digo que não tenho nada para fazer agora a tarde, então não se preocupe em inventar uma desculpa para não parecer rejeita. — Rimos. — Vou com meu carro atrás do seu. — Justin beija minha bochecha e me deixa abobada.
Quase impossível ouvir as instruções de rota do meu GPS para o caminho do apartamento, meu coração bate rápido, certeza que suas batidas fazem eco dentro do carro. Olhar o retrovisor e ver Justin em seu carro atrás do meu faz com que o meu rosto quase se rasgue por conta de um sorriso. Estou parecendo uma adolescente novamente. Enquanto eu estacionava na garagem, Bieber me aguardava na portaria para liberá-lo.
— Sinta-se em casa. — Digo ao abrir a porta do apartamento.
— Gostei da decoração. — Ele diz admirando o apartamento. Fecho a porta atrás dele e o guio até a cozinha carregando as compras. — Vou deixar as minhas compras na sua geladeira, antes de eu ir embora me lembre de pegá-las.
— Tudo bem.
Anne surge na cozinha, a fim de me ajudar sabendo que eu havia voltado do mercado. Ela se surpreende por me ver acompanhada.
— Anne este é Justin, um dos meus amigos que lhe contei hoje mais cedo.
— Olá, prazer em conhecê-lo Justin, sou Anne, a empregada.
— Olá Anne, prazer em conhecê-la também. Então Carolina falou de mim? — Ele me olha e sorrio para ambos.
— Falou sim. Estava dizendo que estava com saudade. — Ela me olhava em dúvida se podia contar algo e assenti a ela sorrindo, mostrando que poderia continuar. — E estava confusa sobre ligar para o senhor. O senhor é de Nova York, não?
— Ah sim, pensei que ela não quisesse me ver. Encontramo-nos no mercado há pouco e quase fiquei bravo. — Damos risadas. — Moro lá, moro aqui, moro em todos os cantos. — Ele diz brincalhão fazendo-nos rir novamente.
— Entendido. Deixem que eu cuide das compras.
— Obrigado Anne. — Ele diz e eu sorrio a ela. — Poderia por gentileza preparar algo para mim? Estou com fome. — Ele pede e ela assente.
— Anne, eu e Justin estaremos na sala de cinema conversando e iremos assistir a algum filme.
— Tudo bem dona Carolina, irei preparar algo para o senhor Justin comer e levo até vocês. O que o senhor gostaria de comer? Há macarrão com queijo do almoço, ainda quentinho, posso aquecer mais um pouco no micro-ondas se preferir.
— Está ótimo. — Ele diz e em seguida nos retiramos.
Sou tão solitária, sem irmãos, sem parentes próximos, sem ninguém. Minha vida gira em torno do meu emprego, não que eu não goste da minha rotina, até a prefiro, se não fosse por ela eu seria deprimida. Essa viagem e seus mistérios estão me deixando com medo, não quero correr perigo novamente, não quero lutar e fugir novamente. Não tenho quem me proteja, sou eu por eu. E ter Justin aqui comigo me traz paz e segurança, confio nele com a minha vida e sei que o tenho se eu precisar de colo ou qualquer coisa que seja afinal ele me ajudou sem me conhecer e quando mais precisei. Devo partilhar com ele meu atual medo?
— Você está estranha. Nervosa, há algo errado. Pode me contar, por favor?
Sento-me ao seu lado em uma das poltronas. Não vou hesitar, ele já sabe que estou aflita, já me viu tantas vezes assim, como é que eu quero esconder isso?
— Eu vou te contar. — Falei um pouco baixo. — Escolhi justamente essa sala por ser a prova de som, quero te contar. — Estou aflita, e bastante no momento. Começo a contar a ele sobre as minhas suspeitas dessa viagem repentina.
— Com licença. — A porta se abre e Anne surge com uma bandeja em mãos, trazendo o almoço de Justin.
— Muito obrigado Anne, mais uma vez. Depois eu levo a louça à cozinha. — Ele agradece antes dela se retirar do cômodo. Caminho em seguida até a porta da sala, trancando-a. Não quero que ninguém ouça minha conversa com Justin.
— Eu não posso estar imaginando coisas, não posso estar associando meu medo pelo o que passei nesse país. E eu não tenho ninguém Justin, eu por eu, e se algo estiver mesmo acontecendo e com Holmes envolvido. — Lágrimas brotam de meus olhos e ele aperta minha mão. — Não quero nem pensar sobre Holmes estar envolvido, meu coração se partiria em mil pedaços.
— Eu estou aqui. Não estou? Não vou deixar que algo aconteça com você de novo. — Concordo com a cabeça. — E, por favor, não diga nunca mais que você está sozinha, porque sozinha é a última coisa que você está nesse mundo. Você me tem e eu te tenho.
Ouvir isso é tão forte e reconfortante que ele não imagina. Limpo meu rosto e deposito um beijo no rosto de Justin, sou grata ao destino, e a Deus por ter cruzado nossos caminhos sempre nas horas certas. Por que não liguei para ele mais cedo?
Pov. Justin.
Um dia comum na quente cidade de Los Angeles, fazendo compras para a comemoração de hoje enquanto converso ao celular com Charles que vem de Nova York essa noite para a minha casa, com Ryan. Conseguimos um bom tempo de folga indeterminada por termos resolvido um grande caso, envolvendo um dos maiores traficantes internacionais que estava comerciando aqui nos Estados Unidos. Estamos de folga até o dever nos chamar. Acabei vindo antes porque Charles levou um tiro de raspão no braço, ficando em Nova York, então Ryan decidiu que viria com ele.
— Nossas cervejas já estão em casa, estou comprando aperitivos para nós. — Conto.
— Nossa santa e amada cerveja. Espero que seu freezer esteja bem abastecido, se acabar a cerveja, te bato. — Dou risada. — Chegamos à noite, não nos esqueça no aeroporto. — Ouço Ryan berrar a última frase e caio na risada. — Onde você está agora?
— No supermercado.
— Compra mais cerveja. — Ryan grita novamente e dou risada.
— Já comprei porra. — Rimos.
Com as compras em mãos, indo para a saída do supermercado ouço um “Com licença”, será comigo? Não procuro. Ouço uma pigarreada e olho para o lado, deve ser comigo mesmo. Uma mulher de óculos escuros, chapéu e muito bem vestida está chamando por mim.
— Pois não? — Ajo naturalmente tirando o celular da orelha deixando-os na espera, o que ela quer?
A mulher bonita após parecer em transe me olhando, o que me deixa intrigado, tira seus óculos fazendo com que uma onda de adrenalina corra por todo o meu corpo e com que todo o meu ar saia do mesmo. Minha boca se abre, eu devo estar delirando com toda certeza. Não pode ser ela. O que ela está fazendo aqui? Se fosse ela, ela teria me ligado e avisado.
É ela, por que não me ligou? Ela está tão linda, seu corpo está diferente, sua aparência, seu rosto não tão jovial quanto antes. Mais linda do que me lembro. Há uma leve maquiagem em seu rosto, realçando a sua beleza. Admiro-a, ela não é mais a menina que me lembro, se tornou uma grande mulher e que grande mulher.   
— Eu não acredito. — Digo boquiaberto e estático. Ela se aproxima e me agarra com seus braços, apertando-me de forma carinhosa, ela ainda é menor que eu mesmo de salto alto. É ela mesma. Sem pensar duas vezes agarro seu corpo.
— Senti saudade. — Ela diz e meu coração se acelera, saudade, que palavra bonita e dolorida. Eu senti tanta saudade dela, ela não imagina. Abraço-a bem mais apertado, é real, ela voltou.
— Você está linda. — As palavras saltam da minha boca, estou impressionado com a quão linda ela está. — Quando voltou?
— Hoje cedo. — Ela não me ligou para vê-la.
— Por que não me ligou? — Por um momento fico chateado e receoso, por que não me ligou? Eu queria tanto vê-la, não imagina quantas vezes pensei em ir vê-la, em quantas vezes eu quis esse corpo de volta, ela por completo de volta.
— Pensei em te ligar, mas não o fiz, passou-se tanto tempo. — Ela sorri sem graça. Recordar-me que faz três anos que não nos vemos e que cada um seguiu a sua vida, traz a minha decepção à tona.
— O tempo passou mesmo. — Digo tentando não parecer chateado. — Mas isso não é desculpa para ter deixado de me ligar, teria adorado receber sua ligação. — Volto a sorrir, caindo na real de que ela está na minha frente, deixando de ser uma memória, uma lembrança, que era o que eu tinha dela até poucos segundos.
— Que ótimo. — Rimos. — Talvez eu ligue da próxima então. — Que haja muitas próximas, penso comigo.
— Por favor, não deixe de ligar. — Parece até que não nos conhecemos agora, estamos estranhos um com o outro. — O que faz aqui?
— Holmes obrigou-me a vir de última hora para tirar um tempo para mim. — A maneira como disse tempo, com os olhos fixos nos meus, há algo errado. Ela olhava fixamente em meus olhos quando estava com medo e precisava contar-me algo.
— O que foi? Aconteceu algo?
— Não aconteceu nada. — Ela mente desviando os olhos dos meus e ainda sorri, algo está acontecendo. — Apenas irritada por ter deixado meu trabalho para viajar, ando bastante focada.
Conversamos um pouco mais, ajudo-a com as compras até o carro. Oh, ela tem um carro agora. Ela está tão linda, confiante de si exceto por algo que está a afligindo, sei que deve haver algo, mas ela está tão independente, se eu fosse outro tipo de cara me sentiria intimidado. Carolina está intimidadora até mesmo no seu jeito de andar.
Ela me contou tudo enquanto eu almoçava, antes de escolhermos um filme, antes de ela dormir no meu peito assustada e com medo.
O modo como me contou tudo, baixinho, em uma sala a prova de som, assustada e com medo de que alguém nos ouça, me deixa nervoso e irritado, não quero que ela passe por algo novamente. Carolina sofreu tanto, ainda sofre e não percebe. Sim ela sofre. Contou-me tudo, sobre sua rotina, sobre tamanho foco em seu trabalho e posso imaginar afinal ela é uma CEO. Ela não percebe o quão desligada do mundo ela está? Está deixando de viver para trabalhar. Enquanto muitos trabalham para viver, ela tem vivido para trabalhar. Não a culpo, é perceptível que faz tudo isso para ocupar seu tempo, para não ficar sozinha, para se poupar de sofrer mais do que já sofre pelo falecimento dos pais.
— E eu não tenho ninguém Justin, eu por eu... — Ouvir essas palavras me abalou.
Ela se tornou intimidadora, mas de intimidadora não tem nada. Tão frágil quanto uma bolha de sabão. Prestes a estourar para se tornar milhares de gotículas espalhadas e perdidas. Não vou permiti-la que se sinta sozinha, porque sozinha é a última coisa que ela está. Eu vou protegê-la, não por ser o meu trabalho, mas sim porque eu me importo com essa garota, desde o dia em que ela gritou nervosa comigo em um hotel contando-me tudo o que estava passando, desde o momento em que ela se entregou a mim de corpo e alma naquele mesmo dia, desde o momento em que confiou sua vida em minhas mãos.
A realidade é que também sou solitário, mas não me importo e não preciso de ninguém, levo a vida que levo sozinho, por conta da minha profissão. Amo o que faço e não me arrependo de ter a escolhido para exercer. Quando escolhi a profissão, escolhi os termos de levar uma vida secreta e longe da minha família. Somos no fim, dois solitários. Ela precisa de mim, e eu não vou deixa-la, vou permanecer até o fim novamente.
Observando Carolina dormir serena em meu peito, enquanto o filme passa despercebido na grande tela, não consegui pregar o olho igual a ela. Preciso pensar em como protegê-la. Não vi o tempo passar se é que passou. Afagando seus cabelos, ela abre os olhos devagar, por um instante ela se assusta.
— Eu estou aqui. Eu, Justin. — Digo calmo e em tom baixo, na tentativa de acalmá-la e ela solta um longo suspiro a me ver, aliviada por me ter.
— Sempre você pra me proteger. — Ela diz com a voz carregada de sono e beijo o topo de sua cabeça.
— E assim sempre vai ser minha linda. Volte a dormir, eu estou aqui. — Tranquilizo-a e ela nega agarrando meu corpo com seus braços como se eu fosse seu travesseiro, e eu estava sendo afinal ela parecia dormir confortável em meu peito.
— Perdi o sono. Que horas são?
Pego meu celular de meu bolso para checar as horas e levo um susto. Estou vinte minutos atrasado para buscar Ryan e Charles no aeroporto. Há vinte e duas ligações perdidas de ambos.
— Puta que pariu. — Xingo.
— O que aconteceu?
— Ryan e Charles chegaram de Nova York e os esqueci no aeroporto, faz vinte minutos. — Disco para um dos dois, sem ver para qual deles estou ligando.
— Cadê você seu filho da puta? — Charles atende.
— Dormi. — Minto. — Meu celular estava no mudo, já estou indo buscar vocês.
— Vem logo. — Chaz está realmente nervoso, prometi não esquecê-los e o fiz.
Olho para Carolina que mantém seus olhos presos em mim. Não queria deixa-la neste momento, mas realmente preciso ir.
— Se importa se eu for?
— Claro que não. — Ela age naturalmente.
— Tudo bem.
Levamos a louça até a cozinha, despeço-me de Anne agradecendo-a e em seguida faço o mesmo com Carolina beijando o topo de sua cabeça.
— Vejo você amanhã. Qualquer coisa, não hesite nem por um segundo, me ligue. — Cochichei a última frase em seu ouvido e ela assente. — Estou feliz que esteja de volta pequena. — Nunca a chamei de pequena, mas ela realmente é e não pude deixar de finalmente comentar.
Chamo o elevador e ela espera comigo o mesmo chegar, apoiada de qualquer jeito em sua porta. Quando ele chega e suas portas automáticas se abrem, Carolina me chama.
— Justin. — Fito-a curioso.
— Diga.
— Obrigada. — Ela sopra as palavras e vou embora feliz por ter passado o dia com ela.
Eu não podia estar mais feliz. Carolina está de volta e isso muda os ares de Los Angeles de tão bom que é. Senti tanto a sua falta. Ah se ela soubesse que um dia já tive sentimentos por ela quando na verdade era o que eu mais evitava, ah se ela soubesse que eu mudei por causa dela, ah se ela soubesse de tudo o que já se passou na minha cabeça em relação a ela. Ah se ela soubesse.
Os dois príncipes estavam putos me esperando na frente do aeroporto, sorri amarelo para ambos. Destravei a porta malas, onde jogaram suas malas. Charles joga um travesseiro no banco traseiro, cumprimenta-me nervoso, e se deita. Ryan se joga no banco de passageiro ao meu lado.
— Bieber eu só não te bato porque estou cansado. — Ryan se pronuncia.
— Bieber eu só não te bato porque estou com um braço debilitado e enfaixado. — Foi a vez de Chaz se pronunciar e eu rio baixo feliz que estejam aqui ou talvez por estar feliz pela volta de Carolina mesmo.
Meu celular toca, olho o visor e o nome de Carolina Batista brilha na tela com uma foto nossa na Disney, quanto tempo que não via tal foto, talvez haja um ou dois anos.
— Suas compras estão na minha geladeira. — Eu esqueci puta merda, eles vão querer me socar.
— Estou voltando aí para buscar.
— Ok. 

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