BELIEVE TOUR. Capitulo 66 - Querido Diário?

Fanfic / Fanfiction de Justin Bieber - Believe Tour. - Capítulo 66 - Querido diário?

Então o abro de qualquer jeito vendo rabiscos, palavras, mensagens, tudo em inglês. Passo meus olhos por todo ele e resolvo abrir na primeira página.
Flashback Pov. Justin.
- Como começar? Eu não sei. Bom, meu nome é Justin... – Logo penso em escrever dessa forma. - Que estranho, eu estou conversando com um livro, agenda, sei lá o que isso se trata, pareço até uma garotinha escrevendo um diário. Devo então começar com ‘Querido Diário’? Que se dane, é a primeira página. – Eu já estou conversando sozinho, melhor eu começar a escrever, vou parecer menos louco falando com um livro do que falando sozinho nesse quarto.

Flashback Pov. Justin off.

Querido diário?
Sexta-Feira, 27 de Dezembro de 2013, 9h35m, seu quarto de hospital. 
Esta é a primeira página desse negócio indeterminado que ganhei de presente de natal da minha mãe. Não ria. “Não ria”, parece até que estou falando com você através desse papel. Ah não sei, quem sabe você leia isso um dia, é provável que eu use apenas para desabar e depois o queime. Mas irei me referir aqui como se estivesse falando com você, Hágata. Meu Deus, estou me sentindo um louco, um idiota ou um gay por estar fazendo esse “diário”. Faz 17 dias que você está em coma. Coma. Coma, essa palavra é pesada, não gosto dela. Só quero dizer isso hoje na minha primeira página, talvez eu escreva mais amanhã. Beijos? Até?
                                                                                                        Página 1.

Querido diário?
Sábado, 28 de Dezembro de 2013, 23h41m, seu quarto de hospital.
Olá, voltei para explicar por que eu tenho um "diário" (me sentindo gay, não sou homofóbico, apenas me sentindo gay e eu não sou gay também), enfim, ganhei de presente de natal, pois desde o dia que você veio parar aqui eu vim te ver. Fiquei muito abalado, continuo abalado e Pattie acha que me fará bem ter essa agenda para escrever e desabafar nas horas vagas quando eu me cansar de te olhar, o que é impossível. Não impossível, apenas triste demais, pois fico totalmente nervoso e ansioso para que acorde logo como se estivesse dormindo e que irá acordar para conversar comigo. Parece mentira que a garota linda que eu conheci está aqui e agora deitada em uma maca, inconsciente. Estou triste? Sim estou, e muito, mas é estranho contar algo tão pessoal ara alguém que não seja a minha mãe. "Alguém", ainda estou pensando em queimar isto quando você sair do coma, o que espero que seja logo, estou terrivelmente preocupado, já se passaram 18 dias. Beijos? Até? Preciso criar uma "despedida" aqui, por enquanto vai ser isso. 
                                                                                                        Página 2.

Querido diário?
Terça-Feira, 31 de Dezembro de 2013, 23h em ponto (sendo pontual), não mais no seu quarto e sim no meu, em LA, Califa - EUA. 
É quase 2014 e você não acordou. Já faz uns dias que não escrevo, desculpe-me. Eu seria maldoso se fizesse uma piadinha? Não leve na maldade, será um lado bom caso você chegue a ler isso aqui um dia. Espero que não me bata. "É quase 2014 e a última vez que dormi foi no ano passado". Caso você no futuro esteja lendo isso, por favor, Angel dê aquela sua risadinha que eu adoro que você dava para não me deixar sem graça nas minhas piadas que você dizia ser sem graça (piadas de americanos-canadenses). Lembrar disso, lembrou-me nossos dias no Brasil... Foram tão bons. Sentindo-me triste por lembrar disso. Eu só passei aqui para desejar-lhe Feliz Ano Novo de 2013-2014, na virada eu irei pedir para que você volte logo. Beijos? Sentindo sua falta. 
                                                                                                         Página 3.

Querido diário?
Quarta-Feira, 1 de Janeiro de 2014, 4h32m, não mais no seu quarto e sim no meu, em LA, Califa - EUA, terrivelmente bêbado. 
O ano virou, grande bosta. Não sei o que o mundo vê de graça na virada do ano, é só uma horinha chata com fogos de artifícios lindos, muita bebida e comida boa, mas ai no dia seguinte tudo volta à mesma bosta. Pedi você quando deu meia-noite. Estou terrivelmente bêbado, por favor, cheque meu status depois das datas de hoje em diante, está se tornando divertido ou não, considere, desconsidere, estou bêbado e está sendo uma bosta escrever, a letra deve estar péssima, não estou vendo nada, somente linhas que eu sei que tenho que segui-las para que as minhas palavras não saiam voando, talvez você leia isso um dia e não quero que falte uma página por irresponsabilidade minha que as deixei voar para bem longe. Deixe-me te contar. Fugi de casa e da festa da minha família, e fui para uma festa com Lil e tinha muitas gostosas, talvez isso não seja coisa de se dizer pra uma garota em coma, grávida, mas eu não estou bem, então leve com humor, não me bata um dia caso a gente venha a casar e isso vá parar no porão da nossa casa, e um dia você isso quando estiver limpando o mesmo. Tinha muitas gostosas, morenas lindas, mas cansei e vim embora, te procurei e você sumiu, não te achei em nenhuma delas. Então vim para casa te achar e te achei aqui. Essa coisa de diário está mexendo comigo, que eu continue hétero, amém. PS: Não sou homofóbico e nem gay. 
                                                                                                          Página 4.

Querido diário?
Sábado, 4 de Janeiro de 2014, 11h23m, seu quarto de hospital. 
Impressão minha ou estou usando isso com frequência? Não sei, talvez Pattie tenha razão sobre ser bom ter um diário. Não sei dizer, mas senti a necessidade de vir ver você e o bebê. Estranho né? Não sei você, mas para mim sim. Tive um sonho no jato quando estava vindo para cá. Sonhei que o bebê tinha nascido e tinha a minha feição quando criança, não soube se era menina ou menino, acordei no exato momento. Chato né? Isso me motivou, me deixou alegre. Hoje irei conversar com o seu médico, que por observação, o odeio por enquanto. Não me canso de ficar te olhando, você é realmente linda. Acorda logo, ta chato ver televisão sozinho. 
                                                                                                           Página 7.

Querido diário?
Domingo, 5 de Janeiro de 2014, 1h45m, seu quarto de hospital. 
Não consigo dormir. Já troquei mensagens com Alfredo, mas estou tendo a leve impressão de que prefiro ficar conversando com você pelo diário do que falar com qualquer outra pessoa a não ser conversar com o seu corpo na maca, acredito que você esteja me ouvindo quando chego perto e converso, o médico disse que é possível! Você apenas não processa as informações que chegam ao seu cérebro por estar inconsciente. Falando em médico, isso é o que não está me deixando dormir em paz. Hoje ele me disse algo nada agradável. Você está com a saúde estável, como se estivesse apenas dormindo, acho um absurdo, está tudo bem com você e com o bebê. Mas da mesma maneira como você está em perfeito estado, há uma grandíssima possibilidade de você se for a qualquer momento. E se você se for, o bebê também irá. Estou assustado, não quero dormir. Não quero que você se vá. Fique por favor! Já fiz não sei quantas orações, confio em Deus e tudo dará certo. Amém. 
                                                                                                         Página 8.

Querido diário?
Quarta-Feira, 8 de Janeiro de 2014, 23h02m, quarto de hóspedes do seu apartamento.
Foi um dia cheio e estressante. Todos os dias são estressantes para dizer a verdade, todos os dias paparazzi me deixando nervoso, todos os dias uma notícia sobre eu e você na televisão, sobre a mulher da sua agência, Rafaella, que eu tanto odeio. Ela está dizendo besteiras e mais besteiras na mídia. Ah, a mídia. A mídia como sempre colocando pressão e piorando a situação. Não estou aguentando, faz 29 dias que você está em coma. Mas eu tenho que ser forte, serei forte. Hoje discuti com o seu médico, acho que o odeio. Fui com Vanderlei até o hospital para assinar uns papéis com o doutor que disse que quando o tempo passar e você não acordar, o responsável o qual assinou os papéis, deve permitir o desligamento dos aparelhos. Seu avô tem pressão alta e entrou em pânico ao se imaginar sem a neta, eu não sabia se o ajudava a brigar com o médico, se o ajudava a se acalmar ou se agredia o médico que é um louco. Mas fica tranquila linda, não deixaremos que te desliguem e você voltará em breve com o bebê. Até? Não sei como e se devo me despedir em um diário, não me acostumei com essa ideia ainda. 
                                                                                                        Página 11.

Querido diário?
Sexta-Feira, 10 de Janeiro de 2014, 15h12m, seu quarto de hospital. 
Estou escrevendo sentado na poltrona que já chamo de minha, Layla brincou esta manhã quando veio te visitar dizendo que eu fico mais aqui do que provavelmente na minha própria casa, pensado no que ela disse, acho que concordo.  Porém acredite ou não, eu gosto de ficar aqui, dormir aqui, passo a maior parte do tempo te olhando, isso me faz bem, contrário do que minha mãe e todos dizem, dizem que isso está me fazendo mal e eu tenho que discordar. Essa noite foi uma noite atordoante, fiquei atordoado a maior parte da madrugada. Você teve crises, pensei que estivesse voltando e mori de felicidade, saí correndo pelo corredor a fora em busca dos enfermeiros. Mas não era nada, o seu médico por sorte estava de plantão e tomou um café comigo para que eu pudesse me acalmar, legal da parte dele. Explicou-me que isso se tornaria frequente e que eu deveria tentar não me assustar mais. Contou-me que a crise é comum em pacientes em coma, no seu caso foi uma dor por conta do AVC Hemorrágico, mesmo você não tendo consciência da dor. Só Deus sabe o quanto chorei, eu quero tanto que você volte e não imagina o quanto. Há uma coisa linda que eu gosto de fazer. Alisar sua barriga com meus dedos, não dá para explicar, mas eu gosto tanto de fazer isso e saber que dentro tem um serzinho. Eu sei que isso me deixa tão feliz quanto entretido, gostaria que soubesse e pudesse experimentar dessa sensação incrível. Obs: sua barriga tem um morrinho, gordinha. 
                                                                                                       Página 13.

Eu estou chocada, vou lendo e absorvendo todas as informações que leio. Justin escreveu um diário. Eu não consigo idealizar o fato de ele ter estado presente desde o dia do acidente. Eu não sei o que dizer, nem o que pensar, apenas quero ler mais e mais. Gostaria de poder sentar aqui e ler tudo. Lágrimas e mais lágrimas brotam dos meus olhos e trilham seus caminhos pelo meu rosto. Meu coração está acelerado com tanta informação. Eu estou sonhando, só posso. Lendo a página 13 do diário quando ele diz-me que a minha barriga tinha um morrinho meu coração se derrete, e ele se derrete por completo quando há um envelope transparente envolvendo uma foto de sua mão em minha barriga. “Seu segundo mês de gestação” ele diz. Levo minha mão a minha boca não acreditando que ele fez isso por mim. Folheio o diário rapidamente vendo as páginas passarem rabiscadas por suas palavras e observo que há fotos entre as folhas, oh Deus sua magia é poderosa. Justin não fez isso por mim, estou enganada, como posso ser tão ignorante? Foi por ele que ele fez, e da forma mais linda. Eu estou exausta, exausta demais para suportar o peso que acabara de cair nas minhas costas. Como eu pude deixa-lo escapar de tal forma como fiz? Se eu ao menos tivesse encontrado isso antes. Ao mesmo tempo em que praguejo por ter sido tão ingênua, a ideia de formar uma família com Justin soa louca na minha cabeça. Como seria se nós fossemos uma família? Como seria a nossa vida? Nosso dia a dia? Paro e respiro fundo, mil coisas, mil pensamentos ao mesmo tempo. Eu preciso de água. 
Desço com o diário em mãos até a cozinha, estabeleço-me em uma das banquetas altas apoiando-me na bancada com um copo de água gelado. Folheio o diário para páginas aleatórias, sem pular muitas folhas.
Querido diário?
Quarta-Feira, 22 de Janeiro de 2014, 22h45m, não mais no seu quarto de hospital e sim no meu apartamento, em Miami, Flórida – EUA, não mais terrivelmente bêbado igual ao dia de páginas atrás. 
Dou risada em meio às minhas lágrimas de seu status recordando-me da página em que ele havia escrito bêbado e prossigo lendo a página qual me encontro.
Dias se passaram, mas o tempo para pareceu não ter passado enquanto fiquei no Brasil com você te admirando a maior do tempo, na outra parte e acabava pegando no sono. É tarde da noite agora, estou em de volta à LA, fui arrastado para fora do seu quarto pelos meus familiares e amigos, Alfredo organizou esse "movimento", eles acham que eu preciso me dar um tempo e ficar um pouco em casa e pensar em outras coisas, disseram que o hospital está me fazendo mal, continuo discordando, ficar com você não me faz mal algum. Faz 1 dia que estou de volta e não dormi bem essa noite, fiquei preocupado, Layla avisou-me que está dormindo com você na minha ausência, mas ela dorme. E se você voltar no meio da madrugada com ela dormindo? E se...? E se você se for? É terrível escrever-lhe isso, é terrível pensar isso, é terrível assimilar que isso pode acontecer a qualquer hora. Estou enlouquecendo. Dormi mal na primeira noite longe de você, não quero nem imaginar como será essa minha noite sendo que o meu dia já foi uma merda por estar preocupado com você. Gosto de ficar com você no hospital, o tempo parece não passar, mas na verdade quando o vejo já passou além do que era esperado. Fora do hospital o tempo é rápido, não tenho nada além de fotos para te olhar e a preocupação me toma conta. Meu pai, Lil e uma amiga me chamaram para sair hoje, talvez isso me ajude a ficar animado, o que duvido, não há a possibilidade de ficar animado com toda essa situação. Estou indo terminar de me trocar, tirei um tempinho para vir escrever. Escrever se tornou uma necessidade, Pattie não poderia ter escolhido presente melhor para ter me dado do que esse diário de natal, sim agora o reconheço como um diário, afinal tem sido um bom e incrível amigo, aqui posso ser sincero sem pudor algum. Mas ainda não sei como e se devo me despedir aqui, pode rir. Beijos? Até a próxima página. Gostei, vou passar a escrever dessa forma, é uma boa despedida de página, não? Talvez, mas eu gostei. Até a próxima página então. 
                                                                                                     Página 25.
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NOTAS FINAIS: 
HELLOOOOOOOOOOOOO. O que acharam????????? CALMAAAAA QUE NO PRÓXIMO CAPÍTULO TEM MUITO, MUITO, MUITO MAIXXXXXXXXXXXXX. Beijão suas lindezasssssss. "Até a próxima página então"????? HAHAHAHAH. ♥♥♥♥

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